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Bom Jesus da Lapa: Brocador é recepcionado por multidão

  • Informações do G1
  • 11 Dez 2013
  • 20:39h

A cidade parou para receber o jogador (Foto: Divulgação)

Dia de São Brocador da Bahia. Bom Jesus da Lapa é conhecida por abrigar, em agosto, uma das maiores romarias do Brasil em homenagem ao padroeiro que dá nome ao local. Nesta quarta-feira, porém, foi dia de parar para reverenciar um "santo" da terra. Filho mais ilustre da cidade do Oeste baiano, Hernane voltou. E voltou em grande estilo. Com 36 gols e o título da Copa do Brasil em 2013, o atacante do Flamengo parou o comércio e decretou praticamente um feriado no município. Após maratona de 12 horas, que incluiu dois voos e quase 400 km de estrada, o ídolo encarou um desfile em carro aberto de meia hora, que virou uma verdadeira procissão com buzinaço de motos. Na caçamba de uma caminhonete, Hernane foi reverenciado como nunca antes em sua terra natal. Ao lado do Brocador estavam Luiz Antonio e o meia Régis, do São Paulo, que defendeu o América-RN na última Série B. O trio participará de um jogo exibição no estádio municipal com todos os três mil ingressos esgotados. A expectativa é de que grande parte dos 70 mil habitantes se aglomerem ao redor do local. Quem não for, certamente não passou ileso do cortejo do início da tarde.

(Foto: Divulgação)

Atenção, está de volta o vergonhoso tapetão

  • por Juca Kfouri
  • 11 Dez 2013
  • 07:44h

Foto: Reprodução

O Vasco quer ressuscitar o tapetão que tanto mal já causou ao futebol brasileiro e que parecia coisa da pré-história. Mas em tempos de ameaça de guerra nuclear, eis que está de volta o jurássico dinamite, adequado, aliás, à gestão de Marin na CBF, que revive sua época de cartola no futebol paulista quando os jogos eram mais disputados nos tribunais que nos gramados. Depois de levar uma goleada de 5 a 1, o Vasco quer contestar na justiça esportiva o resultado de um jogo que o rebaixou novamente para a segunda divisão em apenas cinco anos. O que permite até supor que os torcedores que subvencionou para viajar do Rio a Joinville, quase mil quilômetros de distância, agiram de caso pensado, porque a briga só começou depois que o Atlético Paranaense fez o gol que decretava a queda vascaína. E permite que se tenha a certeza de que as razões humanitárias da cartolagem cruzmaltina para encerrar o jogo eram pura demagogia, porque o time ainda empatou e festejou como se minutos antes o estádio não tivesse passado por momentos de pura barbárie.

 

Era previsível que o Vasco tentaria melar no tapetão o que não conseguiu no gramado. Previsível e vexaminoso para um clube de história tão rica, manchada por tristes figuras como Eurico Miranda sem chuteiras e Roberto Dinamite de cartola. Por mais que o Atlético Paranaense tenha falhado na organização do jogo, e falhou mesmo, nada justifica a tentativa de melar resultado esportivo tão eloquente. Tentativa que haverá de ser malsucedida. Torcedor do Vasco, o advogado carioca Wadih Damous - presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro – criticou duramente a direção do clube por querer garantir uma vaga na série “A” do Campeonato Brasileiro, que perdeu no campo, no velho e conhecido tapetão”: “Comemoramos nossas vitórias e choramos nossas derrotas com a altivez dos gigantes e não com a pequenez dos malandros”, afirma o advogado. E mais: “o Vasco foi rebaixado por ter uma diretoria incompetente e um péssimo time, que não honra a grandeza do clube. Mas perdeu dentro de campo e só dentro de campo pode pensar em voltar. Por oportunismo eleitoral, um antigo personagem das trevas ressurge e quer os pontos no tribunal. A diretoria, com a sua fraqueza de sempre, se deixa levar pelo lúgubre canto da sereia e está impugnando a partida contra o Atlético Paranaense. Essa é uma desonra maior que o rebaixamento. Vitória no tapetão é derrota moral, indigna dos verdadeiros vascaínos”.

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Vitória marca gol 1000, mas empata com Criciúma e se complica na busca pela Libertadores

  • 23 Nov 2013
  • 22:39h

Foto: Reprodução

O Vitória ficou no empate em 1 a 1 com o Criciúma neste sábado (23), no Heriberto Hülse, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol Rubro-Negro se tornou histórico, por ser a milésima bola na rede do clube no certame nacional. No entanto, o resultado não foi bom para a equipe comandada por Ney Franco, que briga por uma vaga no G4. Agora, o Leão precisa torcer para um tropeço dos seus concorrentes e vencer os duelos contra  Flamengo e Atlético-MG.

Comemoração barulhenta: Vizinhos chamam polícia após gritos da namorada de Ana Marcela

  • Redação
  • 30 Nov 1999
  • 00:00h

(Foto: Reprodução Instagram)

Quando Ana Marcela Cunha nadava os metros finais para cruzar a linha de chegada na primeira colocação e conquistar a medalha de ouro na maratona aquática na manhã desta quarta-feira (4) no Japão e noite de terça (3) no Brasil, uma gritaria foi ouvida num determinado prédio no Rio de Janeiro. O barulho feito pela namorada da nadadora baiana, Maria Clara Fontoura, assustou os vizinhos que chamaram a polícia.

"No sprint final, a gente começou a gritar enlouquecidamente. E, logo depois, a campainha começou a tocar loucamente. Eram cinco moradores, a síndica e a polícia perguntando o que estava acontecendo", disse em entrevista à TV Globo.

Maria Clara explicou o motivo dos gritos. O grupo não sabia que ela namora com a baiana campeã olímpica.

"Minha namorada é campeã olímpica! Campeã olímpica! Foi mal!", contou ela que foi autorizada a continuar com a festa. "Pode comemorar. Mas mais baixo, por favor", falou sobre a resposta que recebeu.

Ana Marcela Cunha venceu a prova dos 10km com o tempo de 1h59m30s8 e conquistou a medalha de ouro da maratona aquática em Tóquio 2020. Ela se tornou a primeira baiana campeã olímpica e juntou aos medalhistas de ouro Ricardo, no vôlei de praia em Atenas-2004, Robson Conceição, no boxe, e Wallace, no futebol masculino, ambos na Rio-2016.