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Simulador de direção volta a ser obrigatório para tirar CNH

  • 21 Jul 2015
  • 17:06h

(Foto: Reprodução)

O simulador de direção –máquina que imita um automóvel com um percurso virtual– voltou a ser obrigatório para os candidatos que forem tirar carteira de habilitação em todo o país. Nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada nesta segunda-feira (20), determina que os futuros motoristas terão que fazer no mínimo cinco horas de aulas práticas nos aparelhos. A regra também vale para quem deseja mudar de categoria, mas inicialmente será obrigatório apenas as simulações virtuais de carros de passeio (categoria B).

Numa segunda etapa, ainda sem data definida, será exigido o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos. Segundo o Ministério das Cidades, que controla o Contran, "o pedido da volta da obrigatoriedade partiu dos Detrans de todo o país". A regra deverá ser implantada até o dia 31 de dezembro. Os simuladores chegaram a ser obrigatórios no início do ano passado. Após reclamação das autoescolas, que questionavam, entre outras coisas, o valor dos aparelhos, o Contran voltou atrás e tornou o uso facultativo a cada Estado. Atualmente, segundo o ministério, apenas quatro Estados (Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas) exigem os simuladores de forma obrigatória. Segundo o diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e presidente do Contran, Alberto Angerami, a decisão foi tomada pensando na segurança do trânsito. "Já tivemos bons resultados nos Estados que aplicaram a medida, principalmente no Rio Grande do Sul, onde foi registrada redução do número de acidentes após a obrigatoriedade do simulador", afirmou.

HISTÓRICO

O Contran decidiu adotar os simuladores em 2010, motivado por um pacto na ONU para redução nas mortes em acidentes de trânsito. Mas foi adiando o prazo até desistir da ideia em junho de 2014. Os defensores dos aparelhos dizem que é positivo que condutores aprendam a enfrentar situações complexas, como dirigir com aquaplanagem, antes de iniciar as aulas na rua. Os críticos, porém, dizem que os modelos disponíveis no mercado são caros e que a obrigatoriedade dificulta o acesso à habilitação, pois as autoescolas repassam os custos aos candidatos. Parte dos usuários também relata sentir náuseas no aparelho e alguns especialistas questionam sua eficácia pedagógica. 

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Dançarina baiana passa de fase no concurso 'Bailarina do Faustão'

  • 20 Jul 2015
  • 17:08h

(Foto: Reprodução)

A dançarina baiana Lorena Improta passou de fase e é uma das seis finalistas do concurso Bailarina do Faustão. Ela disputou com Amanda de Souza e foi escolhida com 64% dos votos. "Sem explicação, sem palavras para tudo isso que vem me acontecendo. Só queria agradecer a cada um de vocês que me mandam mensagens, que torcem, votam. Esse grito do meu pai foi sentido lá e eu me emociono toda vez que assisto. Obrigada família, amigos! Muito feliz por tudo! Vocês são essenciais na minha vida", escreveu ela, ao publicar um vídeo da comemoração da família durante o programa. Além de Lorena, Brennda Martins (RS), Dayanne Ferreira (PR), Francielle Pimenta (MG), Gabriela Pinheiro (RJ) e Stephanie Moura (MG) também avançaram e disputam a final. 

Ex-interno da Fundação Casa é premiado na Olimpíada de Matemática

  • 20 Jul 2015
  • 15:02h

(Foto: Reprodução)

O Theatro Municipal do Rio recebe na tarde desta segunda-feira (20) a cerimônia de premiação da 10ª Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com a presença do matemático Artur Ávila, o brasileiro vencedor da Medalha Fields, considerada o "Nobel da Matemática". No total, participaram 18 milhões de estudantes: 6.500 ganharam medalha e 46.200, uma menção honrosa. Neste último grupo estão 37 adolescentes que cumpriam medida socioeducativa no Brasil.  O adolescente parou os estudos ainda no ensino fundamental para trabalhar. Durante o período em que ficou internado, em uma unidade na Zona Sul da Capital, ele voltou a ter aulas e concluiu o primeiro ano do ensino médio. Sem ter aulas preparatórias para a Obmep, o jovem teve a nota mais alta da unidade – no total 542 internos da fundação chegaram à segunda fase do torneio. "Eu fiquei feliz [quando soube da menção honrosa]. Foi um passo muito grande para mim ter conseguido terminar a prova. Tentei fazer a prova com tudo o que eu aprendi aqui dentro", conta o jovem. O gosto por fazer cálculos, porém, não se estende às regras do português. "Eu fiz a olímpiada de português, mas não passei. Eu gosto mesmo é de educação física e matemática. Das outras matérias eu não gosto muito, não. Prefiro fazer contas, pensar. A matemática faz a gente pensar muito e eu consigo raciocinar."

A. foi desinternado em março deste ano, após cumprir um ano e sete meses de medida socioeducativa por roubo. Hoje, planeja fazer carreira e voltar aos estudos. "Eu trabalho com descarregamento de carga. Eu tenho que terminar a escola, mas não tem vaga. Ficaram de ver se conseguem para este meio de ano, mas acho que no ano que vem tem." De acordo com a pedagoga Kátia Martins de Aguiar, que há tres anos trabalha na Fundação Casa, a olimpíada é uma forma de medir o desenvolvimento do aluno e de motivá-lo. "Essas competições são um incentivo, é muito bom para eles. Proporciona a procura de um sentido, de reconhecer o próprio potencial. Faz com que eles possam se apoiar nos estudos e ver que este é o caminho", afirma. Filho de uma doméstica e sem contato com o pai, A. pretende mudar sua vida para crescer junto com a namorada e a filha de quase dois anos. "Quero crescer na vida, ser alguém, dar orgulho para a minha mãe, família, minha filhinha." Segundo balanço da Fundação casa, 9.965 adolescentes cumprem medida socioeducativa em 148 centros no estado de São Paulo Para Aguiar, a defasagem escolar é muito comum entre os adolescentes que são internados. "Eles não frequentaram a escola, se evadiram, e aqui dentro acontece a escola. Estes adolescentes têm que amadurecer e pensar no porquê estão aqui. Eles não podem simplesmente passar por aqui, tem que haver uma reflexão e devem evoluir aqui dentro", afirma a pedagoga, que ressalta que a mudança é um processo lento. "O meu trabalho é de plantar sementinhas. Demora, mas quando eu vejo um resultado como esse me encorajo a seguir em frente." Mais 18 milhões de alunos de 46.698 escolas do país todo se inscreveram na 10ª Obmep. Para participar, os estudantes devem estar matriculados da 6ª a 9ª série do ensino fundamental e nos três anos do ensino médio de escolas públicas. Alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar. Os 6.500 jovens com maiores pontuações na segunda fase da Olimpíada receberão medalhas. Segundo a Obmep, são 501 de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze. Os medalhistas também receberão bolsas de iniciação científica e poderão se candidatar ao Programa de Iniciação Científica e de Mestrado (PICME), quando estiverem matriculados no ensino superior. Além disso, 46.200 participantes receberão também certificados de menção honrosa. Os professores, as instituições de ensino e as secretarias municipais de educação também receberão prêmios. A edição de 2015 da Obmep ainda está em andamento.

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Menina conquistense encanta País pelo talento musical e é considerada nova Elis Regina

  • Mirian Neto I ConquistaUrgente
  • 20 Jul 2015
  • 08:15h

Foto: Facebook Analu Sampaio

A garota tem apenas sete anos, mas já encanta pelo seu talento musical e pela sua desenvoltura. Analu Sampaio, natural da cidade de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, está conquistando o País com interpretações da MPB (Música Popular Brasileira) e já é considerada a nova Elis Regina. Acompanhada dos pais, a pequena, de jeito angelical e amante de tiaras, conversou com a reportagem do R7 BA e falou sobre seu amor pela música. (As informações são do R7 BA)

Andropausa: 8 sinais de que a sua testosterona está abaixo do normal

  • 19 Jul 2015
  • 16:05h

(Foto: Reprodução)

Você, homem, já ouviu falar na andropausa? Se sim, parabéns, já que não faz parte dos numerosos 57% de homens brasileiros que desconhecem o que é a queda de testosterona que pode acontecer conforme a idade avança. Aquele cansaço, depressão, alterações no humor podem ser, sim, uma baixa no hormônio masculino, que pode acontecer, normalmente, depois dos 40 anos. Para resolver isso, é necessário procurar um médico. Apesar da extrema importância, não basta ir somente ao urologista, segundo Carlos Sacomani, urologista e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). É preciso visitar o cardiologista e também o endocrinologista para fazer uma prevenção de problemas, e não apenas tratá-lo quando ele chega a um nível descontrolado. Avaliar a saúde como um todo é benéfico para a saúde masculina.

Veja 8 sintomas da andropausa:

-- Depressão

-- Alterações do humor

-- Diminuição da libido e disfunção erétil

-- Diminuição dos músculos e redução da força

-- Alterações nos pelos do corpo

-- Osteoporose

-- Distúrbios do sono

-- Aumento da gordura visceral

Segundo uma pesquisa divulgada pela SBU em parceria com a Bayer, neste mês, 51% dos homens nunca foram ao urologista. Portanto, metade da população masculina pode sofrer com essa queda de testosterona – que se reflete nas relações pessoais – sem saber. O estudo aponta ainda que 30% dos 3200 homens de oito capitais brasileiras, ouvidos na pesquisa, atribuem os sintomas que a queda da testosterona dá ao excesso de trabalho e estresse do dia a dia. Outros 17% acreditam que isso possa ter relação com problemas emocionais e psicológicos. Apenas 15% entendem que são os problemas da andropausa que podem causar os sintomas indesejáveis. Além disso, 68% não sabem a diferença entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual. A reposição hormonal, segundo a endocrinologista-chefe da Unidade de Endocrinologia do Desenvolvimento do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elaine Frade Costa, visa suprir a necessidade do corpo, que passou a produzir uma quantidade insuficiente de hormônios. Fornecer uma quantidade de testosterona além do necessário, portanto, não é uma reposição hormonal. Isso vale para o uso de anabolizantes ou outras substâncias proibidas e perigosas.

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Estudo sugere ser possível tratar autismo ainda na fase embrionária

  • 19 Jul 2015
  • 15:03h

(Foto: Ilustração)

Entender como o autismo compromete o desenvolvimento do cérebro tem sido um grande desafio para cientistas. O distúrbio não tem causa totalmente conhecida. E o órgão vital está longe da obviedade. Um grupo de estudiosos dos Estados Unidos apostou em uma solução milimétrica para avançar no impasse e chegou a constatações promissoras, detalhadas na última edição da revista Cell Press. Em minicérebros, eles descobriram que, em autistas, há um problema no DNA que compromete a atividade dos neurônios. “Em vez de partir da genética, começamos com a biologia do distúrbio a fim de tentar obter uma janela para o genoma dele”, explica Flora Vaccarino, autora sênior do estudo e professora de neurobiologia da Escola de Medicina de Yale. Mais de 80% dos casos de autismo não têm causa genética clara e, segundo Vaccarino, as mutações já descobertas são extremamente heterogêneas — cada uma responde por menos de 2% dos casos.

 

Por isso a tentativa de se voltar para uma abordagem mais tradicional do cérebro. Os pesquisadores escolheram uma característica comum a 20% dos pacientes com autismo que sinaliza o agravamento do problema: a cabeça com um tamanho maior que o tradicional. “Os autistas tem mais neurônios frontais, e essas células estabelecem conexões diferentes entre elas. Uma das consequências é o alargamento do cérebro”, explica Wanderley Domingues, neurologista e neuropediatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e não integrante do estudo.Quatro famílias participaram do estudo norte-americano, sendo que os casais não tinham o transtorno, mas os filhos sim. Os cientistas recolheram células da pele dos adultos e das crianças e, em laboratório, as transformaram em células estaminais pluripotentes induzidas (IPSCs), capazes de dar origem a qualquer outra estrutura do corpo. Assim, sugiram os minicérebros. Segundo os autores, mesmo com milímetros de diâmetro, os organoides cerebrais reproduzem os conceitos básicos do desenvolvimento inicial do cérebro humano. Flora Vaccarino explica que eles correspondem aos primeiros meses da gestação de um feto. Nos pequenos órgãos criados a partir da pele das crianças autistas, os pesquisadores perceberam que ocorria uma superprodução de neurônios inibitórios. Porém, as células nervosas responsáveis por excitar as próximas não foram atingidas. Esse desequilíbrio na atividade neuronal não se deu nos minicérebros oriundos dos adultos.

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Necrófilo: Adolescente surta e tenta desenterrar amigo no cemitério

  • 19 Jul 2015
  • 09:32h

O adolescente ainda espalhou cruzes pela cidade | Reprodução: Radar 64

Um fato inusitado chamou atenção dos moradores do município de Itagimirim (a 614 quilômetros de Salvador). Isso porque um adolescente de 17 anos foi apreendido nesta sexta-feira, 17, tentando desenterrar o corpo de um amigo que havia sido enterrado recentemente, no cemitério da cidade. O nome do rapaz não foi revelado. O jovem entrou no cemitério, arrancou as cruzes dos túmulos e depois tentou abrir a cova de seu amigo "Tiziu". Ele aparentava transtorno mental e tentava ressuscitar o amigo, de acordo com site Radar 64. Como se não bastasse arrancar as cruzes, o adolescente ainda as levou e colocou em vários pontos da cidade. Ainda de acordo com o site, um funcionário do local ficou assustado e chamou a polícia. Em depoimento na delegacia, após ser apreendido, o rapaz disse que queria trazer de volta o amigo, que foi encontrado morto no buraco de um terreno no início do mês, na cidade de Itapebi (a 601 quilômetros da capital). O rapaz, que já é conhecido da polícia por ter sido apreendido duas vezes por este motivo, foi ouvido e em seguida liberado.

Celular pode ajudar no diagnóstico de depressão, aponta estudo

  • 19 Jul 2015
  • 08:07h

(Foto: Reprodução)

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, afirma que o smarthphone pode ser usado como um indicador de depressão, por meio dos sensores do aparelho que acompanham a localização da pessoa e do tempo que ela fica conectada à tela de um celular. Os resultados foram publicados no Journal of Medical Internet Research. Segundo as conclusões, quanto mais tempo uma pessoa gasta com o celular, mais risco ela tem de ficar depressiva. Quem sofre com depressão fica em torno de 68 minutos por dia com os dedos na tela, em comparação a apenas 17 minutos para quem não apresenta o transtorno. A quantidade de lugares pelos quais o indivíduo passou durante o dia, e quais seriam eles, também podem ser fatores determinantes. Pesquisadores afirmam que os depressivos, em geral, passaram a maioria do tempo em casa e pouco frequentaram outros lugares, além de manterem horários menos regulares de deslocamento entre casa e trabalho, por exemplo.

Com o objetivo de detectar passivamente o problema, a equipe analisou informações do GPS do celular de 28 pessoas por mais de duas semanas. O sensor era rastreado a cada cinco minutos. A relação entre essas informações e os sintomas depressivos foi feita por meio de um questionário sobre os sentimentos e comportamentos de cada participante. Baseados nos dados dos smarthphones, pesquisadores identificaram pessoas com sintomas de depressão em 87% dos casos. David Mohr, pesquisador da Universidade de Northwestern, acredita que as informações vindas do celular eram mais confiáveis na detecção de depressão do que apenas as perguntas feitas diariamente sobre o estado emocional de cada participante do estudo. Ele diz ainda que os telefones podem ajudar a fornecer um breve diagnóstico da doença sem que haja esforço por parte do usuário. — Os dados indicam que pessoas deprimidas tendem a não ir a muitos lugares, o que reflete a perda de motivação característico da depressão — explica Mohr.O pesquisador também comenta que aqueles com sintomas de depressão passaram mais tempo navegando na internet e se divertindo com jogos do que conversando e saindo com os amigos, comportamento típico de quem tem o problema.

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Homem oferece mais de R$ 30 mil para quem conseguir uma namorada para ele

  • 18 Jul 2015
  • 17:02h

(Foto: Reprodução)

Ren Lu You tem 29 anos, trabalha na área de finanças, mora em Alabama, nos Estados Unidos, gosta de esportes e cinema e está solteiro. Com um 'currículo' desses não seria tão difícil arrumar uma pretendente, correto? Errado! Ren trabalha muito e disse que não gosta de passar seu pouco tempo livre em bares, festas e na internet em busca de garotas. Para mudar seu status de relacionamento, ele decidiu criar um site e oferecer 10 mil dólares (cerca de R$31 mil) para quem lhe conseguir uma namorada. Na página oficial criada por ele, Ren explica os motivos da atitude drástica.

Eu me mudei para Birmingham no ano passado depois de me formar e conseguir um emprego. Tendo passado os últimos 12 meses sozinho, eu decidi tentar algo novo", assegura na descrição do site. O jovem ressalta ainda que seu objetivo é 'economizar muito tempo encontros ruins e expectativas românticas erradas'. Para Ren, a mulher ideal dever ser 'intelectualmente e fisicamente atrativa', divertida e pensar em cinema como uma boa opção para um sábado à noite. Em sua descrição, ele explica ainda que gosta de séries como 'Game of Thrones' e 'Breaking Bad', de filmes como 'Gattaca - Experiência Genética' e 'Os Incríveis' e livros como 'Ender's Game' e 'O Universo numa Casca de Noz', de Stephen Hawking. Mas Ren faz uma observação importante na página: "A minha futura namorada não pode reivindicar o valor de U$10 mil".

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Conheça a nomofobia, o medo de ficar longe do celular

  • 18 Jul 2015
  • 08:08h

(Foto: Reprodução)

Com o olhar disperso, as mãos suadas, dificuldade de conversar e uma ansiedade evidente em cada movimento do corpo, Thaise Souza desabafou: — Não aguento mais, preciso dele. O pedido angustiado da estudante de 17 anos, feito enquanto conversava com ZH, poderia ser comparado ao de um dependente de drogas. Mas vinha de alguém que estava há apenas cinco minutos distante do smartphone. Ainda que pareça exagerado, esse tipo de reação não é incomum entre crianças, adolescentes e adultos. Eles são o que muitos especialistas batizaram de vítimas da dependência digital, e teriam o que a ciência diz poder ser, sim, um tipo de vício. No caso dos smartphones, o fenômeno já ganhou até nome próprio: nomofobia. O termo vem da expressão "no-mobile fobia", e se refere ao mal-estar ou ansiedade apresentados quando essas pessoas não estão com seus celulares. A definição foi cunhada há alguns anos na Inglaterra, após uma pesquisa da empresa SecurEnvoy mostrar que 66% dos ingleses sofriam do medo de perder ou estar longe dos seus telefones celulares. Enquanto o número de usuários assíduos cresce ao redor do mundo, a ciência corre  para comprovar os malefícios do uso exagerado de smartphones. Há pouco mais de um mês, uma publicação da Escola de Saúde Pública da Universidade de Gênova, na Itália, indicou que a nomofobia deveria ser incluída na próxima versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicação da Associação Americana de Psiquiatria adotada como principal guia internacional para o diagnóstico das doenças mentais.

Para Thaise, somente a ideia de ficar distante do aparelho, mesmo que esteja com ele nas mãos, é assustadora. A jovem não desgruda do smartphone nem para tomar banho. — Eu estabeleci que ficaria até uma e meia da madrugada acordada com o celular, porque estava prejudicando meu sono e eu chegava muito cansada na escola. Só que não consigo cumprir com a promessa. Ontem fiquei até as 3h acordada com ele. E quando o assunto é jantar em família, a cena se repete: menina não larga o aparelho durante as refeições. — Logo pode ser o caso de levar ela em um psicólogo, já que ela nem conversa mais direito com a gente de tanto que fica no aparelho. E com as amigas dela é igual. Elas ficam bitoladas — desabafa a mãe de Thaise, a técnica de enfermagem Patrícia Souza.

Convergência tecnológica

O fenômeno da nomofobia foi apontado em pesquisa realizada em 2012 na França. O estudo mostrou que 34% dos jovens de 15 a 19 anos por lá achavam "impossível" ficar mais de um dia sem celular. Quando os números se referem ao Brasil, a situação não parece ser muito diferente. Atualmente, há mais de 276 milhões de aparelhos celulares com linhas ativas no país, o que ultrapassa em mais de 70 milhões o número de brasileiros. E a quantidade de usuários com um comportamento abusivo supera os 20%, garante o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, autor do livro Vivendo Esse Mundo Digital e coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas de São Paulo:

— O celular é entendido como um elemento de contato social, de recreação e de trabalho. Dentro dele acaba existindo uma perspectiva de uso descontrolado ainda maior que na internet, já que é portátil, ou seja, pode ser levado para qualquer lugar. Ele é, além de tudo, um vetor de outras adições, como o uso compulsivo de jogos de internet. É pela variedade de usos que a dependência não mede idade, raça, classe social nem nacionalidade. Para o psiquiatra Vitor Breda, membro do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (Geat) de Porto Alegre, não é possível traçar um perfil único de quem apresenta problemas relacionados à dependência — um indivíduo que utiliza redes sociais de forma excessiva pode ser bastante diferente daquele que pratica jogos online.

Dependência causa prejuízos físicos e mentais

Como grande parte das dependências já descritas, a digital não é facilmente reconhecida, e muito menos quando o assunto é a nomofobia. Afinal, hoje em dia é cada vez mais comum encontrarmos pessoas caminhando na rua, jantando com seus parceiros, em um encontro com amigos, dirigindo e até na sala de cinema... vidradas na tela do smartphone. Se você se identificou com as situações acima, calma! Não necessariamente será enquadrado como um dependente (ainda que tais comportamentos estejam longe de um padrão adequado de comportamento). — O que podemos considerar como adição é quando determinado uso gera prejuízo, como escolar, acadêmico, social. Ou até prejuízos mais físicos, como alteração no sono — explica a psicóloga Aline Restano, membro do Geat e especialista em Psicoterapia da Infância e Adolescência. Entre os sintomas físicos que sinalizam que uma pessoa passou dos limites estão a dificuldade de dormir pela ansiedade de usar os aparelhos e o "toque fantasma" — quando a pessoa acredita ouvir o telefone tocar, mesmo que esteja sem ele.  Conforme o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, a angústia relatada por quem fica longe dos aparelhos celulares levou pesquisadores a compararem a nomofobia aos sintomas de abstinência de outras dependências comportamentais: — Quando você repete determinado comportamento, como, por exemplo, o jogo compulsivo, depois de poucos minutos ocorre a liberação de dopamina (conhecida como "hormônio do prazer"), que faz com que a motivação seja aumentada, renovada, criando assim um círculo vicioso. No caso do smartphone, este comportamento leva a pessoa à necessidade de ficar cada vez mais conectada, em contato com o aparelho. E as consequências podem ser sentidas no organismo. Nabuco destaca uma pesquisa realizada na Coreia do Sul, que comparou os efeitos no cérebro de usuários pesados de internet com o de dependentes de álcool e outras drogas. Em todos os casos analisados houve desgaste significativo na bainha de mielina (uma substância branca que envolve o neurônio e aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso). Esta já era uma consequência neuroquímica conhecida do consumo abusivo de drogas, mas ainda não havia sido relatada em dependentes digitais. Países como Coreia do Sul, China e Japão já estão tratando a dependência tecnológica como questão de saúde pública. Por lá, há proibição de aparelhos em escolas, estímulo ao convívio social e à prática de esportes ao ar livre além de acompanhamento psicoterápico. Medidas aparentemente simples, mas que podem fazer a diferença para quem não consegue mais desgrudar os olhos da telinha. 

Se ligue nos sinais de dependência

— Ansiedade e irritabilidade quando está longe do aparelho.

— Necessidade de aumentar o tempo gasto com o smartphone.

— Tentativas fracassadas de permanecer longe do dispositivo.

— Perda de interesse em outras atividades.

— Prejuízo acadêmico, social ou de saúde.

Não vive longe do celular? Talvez seja a hora de procurar ajuda

— O tratamento baseia-se principalmente em psicoterapia.

— O uso de medicamentos pode ser indicado quando a dependência está associada a outros transtornos psiquiátricos (como depressão e ansiedade, por exemplo).

Dicas práticas para evitar o uso exagerado dos smartphones

— Procurar atividades que estimulem convívio social e a saúde, como a prática de esportes.

— Evitar o uso de dispositivos em atividades em que é possível priorizar o convívio com familiares, como encontros e festas.

— Prestar atenção ao surgimento de problemas relacionados ao uso de tecnologias como brigas, isolamento social, desempenho acadêmico abaixo do usual, sintomas de tristeza e ansiedade.

— Perceber que é possível tolerar sentimentos "negativos" (frustração, inveja, solidão) sem necessariamente recorrer ao telefone.

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Para atores, trabalho artístico não prejudica a infância

  • 17 Jul 2015
  • 17:05h

(Foto: Reprodução)

Em menos de uma semana, a Justiça de São Paulo afastou atores mirins de duas produções: a peça "Memórias de um Gigolô", de Miguel Falabella, e o programa infantil "Bom Dia e Cia", do SBT. Entre os motivos para as decisões, estariam o conteúdo sexual, no caso da primeira, e a adequação dos horários das crianças, no da segunda, o que levou a diretora Silvia Abravanel a assumir a apresentação da atração infantil. Mas as decisões do juiz Flavio Breta Soares são vistas com cautela por artistas consultados pela reportagem do UOL. Narizinho da primeira versão de "O Sítio do Picapau Amarelo", a atriz Rosana Garcia, 50, começou a trabalhar com cinco anos de idade e não vê prejuízos no trabalho das crianças, desde que sejam respeitados os limites da faixa etária. "Eu não vejo pontos negativos se você tem pais conscientes e empregadores conscientes, que irão dar um respaldo para a criança estar confortável e trabalhar a carga horária que deve trabalhar, que saibam que ela tem a escola, que não deve ficar acordada até tarde", afirmou. Preparadora do elenco infantil de "Sete Vidas", última novela das seis da Globo, Rosana contou que há preocupações especiais com crianças no set de filmagens: "Se tem alguma [cena] noturna, a prioridade é gravar com a criança primeiro; se o estúdio está gelado, vamos aumentar a temperatura para a criança não se resfriar; se vamos gravar na praia, as maquiadoras já tem o protetor solar, o protetor contra mosquito, a gente prioriza muito as crianças. Não vejo essa necessidade de tirar as crianças do trabalho, até porque elas se divertem muito fazendo isso."

Uma das estrelas mirins mais famosas do momento, a atriz Larissa Manoela, 14, atuou em "Carrossel" e está prestes e protagonizar a próxima novela do SBT, "Cúmplices de um Resgate", na qual fará dois papeis, as gêmeas Manuela e Isabela. "Ela estuda de manhã e sempre conciliou a escola com as gravações. O colégio sempre a elogiou porque é muito dedicada. As notas dela sempre são entre 8,5 e 10. Tem uma pedagoga do SBT que acompanha as crianças. O SBT sempre foi muito preocupado com todas as questões, desde alimentação, psicológica, médica e escola", afirmou a mãe da atriz, Silvana Santos. Yudi Tamashiro, de 22 anos, já apresentou o "Bom Dia e Cia", assim como Matheus Ueta e Ana Júlia, os apresentadores mirins afastados, e desaprova a decisão do juiz Flavio Breta Soares. "Essas crianças que estão trabalhando recebem salário, têm seu conforto, têm sua comida em casa todo dia. Elas têm tudo. E há tantas crianças passando necessidade, tantas crianças precisando de apoio. Lógico, há a preocupação com os estudos. Mas vai cortar o moleque de apresentar? Achei uma ignorância tremenda. Até porque hoje o mundo está rápido. Se você não começar desde novinho, outra pessoa vai tomar seu lugar."

O trabalho prejudica a infância?

Para Yudi, que estreou no "Bom Dia e Cia" com 13 anos, a adolescência não ficou prejudicada pelo trabalho. "Mesmo jovem, eu já tinha certeza daquilo que queria. Eu queria aprender mais, queria poder estar me alimentando cada vez mais da arte. Nunca encarei como um trabalho. Encarava como diversão, como aprendizado pra vida", contou.

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Brasileiros buscam novos negócios e formação para complementar renda

  • 16 Jul 2015
  • 17:02h

(Foto: Reprodução)

O número de pessoas investindo numa segunda atividade de renda está aumentando. É o jeitinho brasileiro para fazer o mês e as contas terminarem ao mesmo tempo. Um indicador disso é o Sebrae. Só até maio, o numero de matrículas para curso à distância aumentou 20% em relação ao ano passado. O segredo do sucesso pode estar escondido na massa de chocolate. O curso de cupcake está mais cheio há alguns meses. A culinarista Silvana Xavier dá aulas há 15 anos e nunca viu tanta procura. “Aumentou em 20% o número de alunos e a tendência é de aumentar para uns 50%”. O que está fazendo com que muita gente busque cursos como esse é a necessidade de complementar a renda. Isso porque o salário não está chegando até o fim do mês. “A gente já trabalha com festa e veio adquirir um pouco mais de conhecimento para agregar mais valor e aumentar nossa renda”, diz Cristiane Feijó, comerciante.

Cristiane e Monique alugam brinquedos para festas de criança, mas o dinheiro não está dando. Agora, elas vão oferecer os docinhos também. “É para dar uma ajudada no fim do mês”, revela Monique Feijó. O rendimento médio real do trabalhador brasileiro, já descontando a inflação, caiu 5% em um ano, em seis regiões metropolitanas. A atividade de doceira está na lei do microempreendedor individual. Ou seja, dá para se formalizar, ter um CNPJ. Pra conseguir entrar na regra, tem que faturar até 60 mil reais no ano, não ser sócio de outra empresa e ter, no máximo, um funcionário. Só em 2015, quase 500 mil pessoas viraram microemprededoras individuais e passaram a ter direito aos benefícios da previdência, como auxílios-maternidade, auxílio doença e aposentadoria. “Quem se formaliza fatura mais, conquista mais mercado. Hoje as pessoas só aceitam comprar produtos e serviços de quem vende com nota e pra você vender com nota precisa estar formal”, explica Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae/SP. Dá para lucrar mais com a segunda atividade. Principalmente se o ganha pão for que nem o do vendedor Fred Meyhofer. Ele é vendedor, mas em tempos de economia em marcha lenta, a função de promotor de eventos é que está garantindo o pagamento das contas. “A gente trabalha com farmácias e as farmácias estão comprando menos, o mercado tem menos dinheiro. A gente tem que realmente buscar outros meios para conseguir ter mais renda”. Fonte: G1 – Jornal Hoje

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O sertão do compositor conquistense Elomar Figueira Mello estará a partir do próximo final de semana em São Paulo

  • Mirian Neto I ConquistaUrgente
  • 16 Jul 2015
  • 15:09h

Foto: Reprodução I hiltonfranco

A partir do próximo final de semana, o sertão de Elomar Figueira Mello vai ocupar São Paulo. Por meio de um projeto do Itaú Cultural, o universo do compositor conquistense integra a exposição Ocupação Elomar até o dia 23 de agosto. Na capital paulista, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os elementos que inspiram a obra do menestrel e que compõem a Fazenda Casa dos Carneiros, localizada no povoado da Gameleira, zona rural de Vitória da Conquista. A exposição fará o público adentrar em um espaço de contemplação e deixar-se levar pelos encantamentos do sertão profundo. Fazendo questão de ser o próprio portador do convite entregue ao prefeito Guilherme Menezes, Elomar foi recebido pelo gestor na tarde desta quarta, 15, no Gabinete Civil. “É sempre uma honra visitar a Casa dos Carneiros e foi um prazer recebê-lo”, agradeceu o prefeito Guilherme. A produtora Rossane Nascimento e o secretário municipal de Cultura, Nagib Barroso, acompanharam a visita. Casa dos Carneiros – Na oportunidade, Elomar destacou as atividades e os projetos em desenvolvimento por meio da Fundação Casa dos Carneiros, como a criação do Arquivo Elomar Figueira Mello. Dedicado à memória do compositor, o espaço foi desenhado pelo próprio Elomar, que também é arquiteto, e está sendo erguido na fazenda, a 20 km de Conquista. O objetivo é transformar o lugar em um espaço de permanente visitação com atividades educativas e culturais, voltadas para os mais diferentes públicos, preservando as culturas do sertão profundo. (PMVC)

Brasileiros descobrem novo planeta semelhante a Júpiter

  • 15 Jul 2015
  • 17:07h

(Foto: Reprodução)

Cientistas brasileiros lideram a descoberta de um novo planeta com massa semelhante a de Júpiter e que orbita uma estrela que tem características similares à do Sol. O achado ocorreu graças ao telescópio Harps do Observatório Europeu Sul, o ESO, instalado no Chile. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15). Segundo um comunicado do ESO, o exoplaneta orbita a estrela HIP 11915 e sua posição nesse sistema é praticamente a mesma de Júpiter, abrindo a possibilidade de que a região em torno dessa estrela seja parecida com o Sistema Solar. Isso porque o desenvolvimento de vida na Terra foi possível graças à presença de Júpiter e de sua influência gravitacional exercida no Sistema Solar durante a fase de sua formação.

 O comunicado afirma que “tal fato leva os cientistas a crer que encontrarmos um planeta gêmeo de Júpiter é um marco importante na busca de um sistema planetário que seja semelhante ao nosso”. O professor Jorge Melendez, da Universidade de São Paulo (USP) foi quem liderou a equipe e é coautor do artigo científico que descreve os resultados. Segundo ele, “a procura de uma Terra 2.0 e de um Sistema Solar 2.0 completo é um dos esforços mais excitantes da astronomia”. A busca de planetas similares à Terra ou do nosso Sistema Solar é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial. Embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores ou maiores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.

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Justiça proíbe apresentadores mirins no SBT

  • 15 Jul 2015
  • 15:10h

(Foto: Reprodução)

Quem ligar a TV no 'Bom Dia e Cia' do SBT pode achar que ficou maluco. A dupla de apresentadores infantis Matheus Ueta e Ana Júlia serão substituídos por uma das filhas de Silvio Santos, Sílvia Abravanel,  diretora da atração. Mateus tem 8 anos e Ana Júlia,  6. Silvia revelou na noite de terça-feira(14) que , por determinação  da Justiça, os apresentadores mirins do SBT foram proibidos de comandar a atração e ela assumirá o comando do programa temporariamente. A filha de Sílvio postou: "Meus amores boa noite … Tenho uma notícia pra dar pra vcs … Amanhã quem estará apresentando o @bomdiaecia sou eu, devido a um impedimento da justiça com nossos pequeninos Mateus e Anna Julia…. Más tenho certeza que logo essa situação se resolverá e eles estarão de volta … Que os anjos estejam comigo e claro VOCÊS também… Até amanhã as 9:00!! Bjsss” O KTV apurou que a proibição é baseada na exploração do trabalho infantil, e o departamento jurídico do SBT está tentando reverter a decisão  na Justica. A emissora teme que a medida seja estendida para as novelas infantis da emissora, como "Chiquititas" , os maiores sucessos do canal. O elenco é praticamente todo composto por crianças .