Torcedor é assaltado, perde 2 voos, mas consegue embarcar para Lima

  • G1
  • 23 Nov 2019
  • 19:05h

(Foto: Reprodução)

Perder um voo para a final da Libertadores em Lima, no Peru, pode parecer muito azar para um flamenguista. Mas o que o torcedor Victor Ramalho passou foi um verdadeiro teste de amor pelo clube: ele perdeu não apenas um, mas dois voos para a capital peruana. Na terceira tentativa, o engenheiro ambiental, de 28 anos, finalmente conseguiu embarcar para assistir ao jogo. Em entrevista ao G1, o carioca contou que só foi possível realizar o sonho graças à ajuda de outras pessoas. "Estar aqui hoje em Lima é muito emocionante. Vai ser inesquecível quando eu pisar naquele estádio, pensar em todo mundo que me ajudou, cantar para apoiar o Flamengo e ver esse título acontecer. Não vai dar para apagar da memória", contou o torcedor. A primeira viagem de Victor estava marcada para ocorrer na quarta-feira (20). O engenheiro saiu de casa, na Praça Seca, Zona Oeste da cidade, com três horas de antecedência e embarcaria no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, na Zona Norte. O voo estava estava marcado para às 7h. O que ele não podia prever era que, no percurso, sofreria um acidente de carro e ainda seria assaltado. O táxi em que o engenheiro estava se envolveu em um acidente com um ônibus do BRT. O carro chegou a rodou e subiu na calçada. Apesar do susto, ninguém se machucou e o torcedor pegou outro carro de aplicativo para chegar a tempo do embarque. No caminho, Victor e o motorista foram assaltados na descida da Linha Amarela, na Zona Norte. O flamenguista contou que os suspeitos, armados, levaram a mochila em que estava o ingresso para a final da Libertadores, dinheiro, documentos e outros itens pessoais. Tentando manter a calma, o engenheiro seguiu para o aeroporto e conseguiu remarcar a viagem para esta quinta-feira (21). "Eu cheguei aos prantos [no aeroporto], chorando muito porque uma hora antes estava com uma arma na minha cara. Ainda estava com esperança porque era por volta de 5h30 e o embarque era às 7h, mas eu não tinha documento para embarcar", contou Victor.


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