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Chapada: Motorista de micro-ônibus é preso após ser flagrado com mais de 100 kg de maconha escondidos em malas

  • Informações do G1/BA
  • 06 Jun 2020
  • 17:51h

Flagrante ocorreu na BA-046, entre Iaçu e Itaberaba, na região da Chapada Diamantina | Motorista de micro-ônibus é preso após ser flagrado com mais de 100 kg de maconha escondidos em malas. — Foto: SSP-BA / Divulgação

Um motorista foi preso após a polícia achar 101 Kg de maconha dentro do micro-ônibus que ele dirigia, na BA-046, entre Iaçu e Itaberaba, na região da Chapada Diamantina, Bahia, na noite de sexta-feira (5). A informação foi divulgada pela Secretária de Segurança Pública (SSP-BA). Segundo a secretaria, policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) faziam rondas na rodovia, quando decidiram parar o veículo. Dentro dele foram encontrados tabletes de maconha prensada escondidos em três malas.A droga e o condutor veículo foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Iaçu. 

Epidemiologistas ouvidos pelo TSE aconselham adiamento das eleições municipais

  • Redação
  • 05 Jun 2020
  • 12:01h

Palavra final sobre o calendário do pleito, porém, será do Congresso | (Fotocomposição: Brumado Urgente)

Infectologistas, sanitaristas, epidemiologistas e profissionais de saúde de outras especialidades vêm sendo consultados pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, sobre a viabilidade de o país manter, ou não, o calendário das eleições municipais deste ano. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, a ideia do magistrado é reunir informações para debater o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A decisão final sobre a questão, no entanto, será do Congresso. Embora o ministro mantenha reserva sobre as conversas, a coluna apurou que é praticamente consensual entre os médicos que o melhor seria adiar as eleições por algumas semanas. A imprevisibilidade da evolução da epidemia, dizem eles, aconselha que o pleito seja remarcado. A questão é também como, mesmo com o calendário alterado, garantir segurança aos eleitores, com o uso de máscaras, álcool gel e a manutenção do distanciamento entre as pessoas. Uma das perguntas que surgiram em países que realizaram escrutínios é a do direito dos infectados pelo coronavírus votarem. Na Coreia do Sul, os hospitalizados votaram pelo correio. Os diagnosticados, mas com sintomas leves, depois dos demais.

Vereadora Lia Teixeira comemora início das obras de construção da ponte que ligará os distritos de Umburanas e Cristalândia

  • Brumado Urgente
  • 05 Jun 2020
  • 11:20h

A vereadora Lia Teixeira não escondeu a sua satisfação pelo início das obras (Foto: Reprodução Facebook)

A mobilidade no meio rural vem sendo dinamizada pela administração municipal, que vem construindo e entregando inúmeras pontes e pontilhões nas comunidades rurais. Uma dessas ações é muito representativa, especialmente para a vereadora Lia Teixeira, que teve uma grande luta em busca de sua realização, que foi a construção de uma ponte para fazer a ligação entre os distritos de Umburanas e Cristalândia. Nesta semana as tão sonhadas obras foram iniciadas e a vereadora fez questão de fazer uma visita ao local (veja vídeo) onde comemorou mais essa grande conquista para a região. “É com muita alegria que visitei hoje a obra que deu início à construção da ponte que liga os distritos de umburanas e Cristalândia. Esse era um antigo sonho dos moradores dessa região que com essa ponte será garantida a acessibilidade e segurança a todos que transitam naquele trecho” e finalizou dizendo que “é a administração Educar para Libertar atuando junto a zona rural e assim garantindo um trânsito seguro e mais humanizado.

‘Só se Deus não quiser’, diz Claudia Leitte sobre realização do Carnaval em 2021

  • Redação
  • 28 Mai 2020
  • 15:31h

(Foto: Reprodução)

A cantora Claudia Leitte tentou se mostrar positiva quanto ao cenário do país nos próximos meses levando em conta a pandemia do novo coronavírus. Em seu perfil no Instagram, a artista respondeu alguns fãs e falou sobre sua expectativa para o Carnaval de 2021, ameaçado de acontecer devido a doença. “Tem alguma noção do Carnaval 2021? Vai rolar? Saudades”, escreveu o admirador da cantora Claudinha foi direta em sua resposta: “Só se Deus não quiser, também estou com saudades”. Em entrevista ao programa Poder em Foco, no SBT, o prefeito ACM Neto afirmou que para a festa acontecer de forma normal é necessário o desenvolvimento de uma vacina. “Claro que se até lá houver uma vacina, e a gente espera que haja uma vacina, esse assunto vai estar inteiramente resolvido. Se não houver, vai ser preciso analisar num momento mais próximo do futuro quais são as condições de transmissão do vírus, quais são as restrições que ainda precisarão acontecer em 2021”, disse. Porém, afirmou que não tem como ser completamente positivo com o cenário enquanto os números não diminuírem e a vacina comece a ser desenvolvida. “Se a gente for fazer uma avaliação com o cenário de hoje, é impossível pensar em eventos com aglomerações de pessoas, com junção de pessoas, principalmente numa escala como o Carnaval. Mas eu espero que as coisas melhorem muito até lá. As pessoas se abraçando, se beijando, é muito contato físico. Aliás, essa é uma característica de Salvador e dos baianos o contato físico. Eu tenho alertado a população que infelizmente, neste momento, não é possível ter perspectivas otimistas”

Secretários que pretendem ser candidatos fazem figa para que eleições sejam adiadas

  • Fernando Duarte
  • 28 Mai 2020
  • 07:52h

(Fotocomposição: Brumado Urgente)

O possível adiamento das eleições será uma aposta para adiar também a saída de figuras-chaves na administração soteropolitana e que pleiteiam disputar o pleito de 2020. Leia-se os secretários de Infraestrutura, Bruno Reis, e de Saúde, Léo Prates. Ambos são apresentados como pré-candidatos por DEM e PDT e teriam que deixar os cargos do primeiro escalão no dia 4 de junho, quatro meses antes da data originalmente prevista para a eleição.Há uma articulação forte para que as urnas não sejam dispostas em outubro, como previa o calendário do Tribunal Superior Eleitoral. A pandemia, cuja curva descendente de contaminação ainda não está prevista claramente, é um motivo justo para que a excepcionalidade do adiamento da eleição entre na pauta. Tanto o processo de campanha eleitoral, que demanda uma mobilização de pessoas, como o ato de ir votar envolve a possibilidade de aglomeração, algo completamente diferente do que recomendam as autoridades de saúde. Como os agentes políticos são interessados nesse adiamento, é provável que a demanda acabe acatada pela Justiça Eleitoral. O próprio presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, apontou a possibilidade antes mesmo de tomar posse no cargo. Mesmo que alguns otimistas mantenham a previsão original da ida da população às urnas em 4 de outubro, enquanto a curva do novo coronavírus permanecer em crescimento, dificilmente alguém vai bancar o não adiamento. Na capital baiana, Bruno Reis e Léo Prates seriam os grandes beneficiários da mudança na data das eleições, pois permaneceriam mais tempo nos postos que garantem certo nível de visibilidade. Especialmente Prates, que comanda a Saúde soteropolitana, área-chave para o enfrentamento à Covid-19. Por isso, o PDT, partido ao qual ele é filiado, se apressou em fazer uma consulta ao TSE sobre se a desincompatibilização de políticos que atuam na saúde pode ser equiparada à de militares, de três meses, o que daria uma sobrevida de um mês como secretário para ele. Já Bruno Reis, por ser vice-prefeito, até conseguiria manter um grau de presença na imprensa, mesmo que esteja fora da secretaria de Infraestrutura. No entanto, adiar um pouco a saída dele da pasta permitiria que ele continuasse a participar de atos públicos da prefeitura, algo crucial no processo de associação dele ao prefeito ACM Neto, de quem tenta ser sucessor. Como a classe política praticamente dá como certa a transferência da eleição 2020 para uma data posterior a outubro, o efeito em cascata vai gerar mais prazo para as eventuais desincompatibilizações. Quem talvez não fique muito feliz sejam os candidatos a vereador, que deram adeus aos cargos no tempo regulamentar. Talvez não contassem com a gravidade da crise do novo coronavírus.

Chapada Diamantina: Moradores fecham entrada de distrito e impedem família de enterrar morto por Covid-19

  • Redação
  • 27 Mai 2020
  • 14:00h

(Foto: Reprodução)

Moradores do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, fecharam por conta própria a entrada do distrito para impedir que uma família enterrasse um parente, morto por Covid-19, em um jazigo da fami?lia na localidade. Em matéria no site Metro 1, Thissia Ramos afirma que seu pai, Armando Carlos Mateus Barbosa da Silva, de 70 anos, faleceu de Covid-19 hoje (26) no Hospital Portugue?s, em Salvador, e foi transportado para a localidade, para ser enterrado. Entretanto, a população local interditou a entrada e proibiu a passagem da funerária. Thissia ainda alega descaso por parte da prefeitura. “O prefeito e o secretário da saúde disseram que não iriam interferir no caso para não gerar desentendimento com a população”, desabafou.O Metro 1entrou em contato com o prefeito da cidade de Palmeiras, Ricardo Oliveira Guimarães, que afirmou que equipes da prefeitura desfizeram a interdição possibilitando a entrada da funerária na cidade. Thissia, entretando, nega a versão, e afirma que o corpo do pai foi levado para outra cidade.

Prefeitos querem prorrogação, mas vêm aí as eleições, com pandemia e tudo

  • Levi Vasconcelos
  • 25 Mai 2020
  • 17:52h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, só espera o ministro Luís Barroso tomar posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o que vai acontecer segunda, 17h, em solenidade virtual – para montar uma comissão que vai tocar o adiamento das eleições.

Prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores? Nem se cogita. Lembra o senador Otto Alencar (PSD) que prorrogação de mandatos é causa pétrea, o que exigiria a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Ou seja, não existe.

Justa causa

O contexto é este, mas mesmo assim, ontem, em videoconferência com colegas, Eures Ribeiro (PSD), prefeito de Bom Jesus da Lapa e presidente da UPB (União dos Municípios da Bahia), voltou a defender a prorrogação de mandatos para 2022, quando aconteceria eleições gerais, de vereador a presidente, com mandato de cinco anos.

Ele pontua dois motivos:

1 — Não há condições, nas circunstâncias atuais, com a Covid invadindo os quatro cantos do Brasil, de se pensar em fazer campanha.

2 — É absurdo o calendário eleitoral do Brasil com eleições de dois em dois anos, o que desvirtua o sentido da representação política, que, ao invés de cuidar das políticas públicas, só cuida de política eleitoral.

Por mais justa que seja a causa, e lógicos os argumentos, teremos mesmo é eleição com pandemia. E no futuro, combinar com a torcida lá de Brasília, que, na maioria, não quer mudar o jogo porque vive disso.

Inscrições para o Enem terminam hoje (22)

  • Agência Brasil
  • 22 Mai 2020
  • 08:41h

Datas das provas foram adiadas pelo Ministério da Educaçao (MEC) devido à pandemia do novo coronavírus | Foto: Divulgação

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020 terminam às 23h59 desta sexta-feira (22). As provas, entretanto, foram adiadas na quarta (20) por 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto inicialmente no edital, por determinação do Ministério da Educação, devido à pandemia do novo coronavírus. Na quinta (21), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, mais de 4, 3 milhões de estudantes tinham feito a inscrição para participar desta edição do Enem. Neste ano, o Inep também oferecerá o Enem Digital, porém, desde a semana passada, as 101,1 mil vagas ofertadas para a versão informatizada do exame já haviam se esgotado. A aplicação do Enem Digital será em laboratórios de informática, em diversas faculdades brasileiras, e o candidato receberá um cartão de confirmação da inscrição no exame, com o endereço da faculdade e o laboratório de informática onde fará a prova, sob supervisão de fiscais.

 

Inscrições – Para evitar erros na hora da inscrição, o Inep recomenda que todos os participantes façam o procedimento com calma. O aluno deve, por exemplo, verificar cuidadosamente as informações declaradas, pois, após a conclusão, algumas não poderão ser modificadas. Os dados que constam na Receita Federal (nome, nome da mãe e data de nascimento) devem ser os mesmos declarados por quem vai fazer o Enem. Quando há divergência, o sistema informa que o participante precisa fazer a correção no órgão. A inscrição poderá ser concluída apenas após a atualização dos dados na Receita. O participante que já concluiu a inscrição tem a oportunidade de fazer modificações em alguns itens do sistema do Enem, mas somente ao final do prazo de inscrições. Os inscritos que se enquadram nos requisitos apresentados nos editais como beneficiários da gratuidade da taxa de inscrição ficarão isentos sem a necessidade de um pedido formal. Para os demais, a taxa de R$ 85 deve ser paga até 28 de maio, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), gerada ao final da inscrição.

Nova data – Nos próximos dias, o Inep fará uma consulta aos inscritos para definir novas datas para o exame, que estava previsto para os dias 1º e 8 de novembro (impresso) e 11 e 18 de novembro (digital). Os candidatos serão convidados a responder a uma enquete na Página do Participante, para que possam manifestar sua opinião em relação ao melhor momento para realizar as provas. As informações a respeito do Enem 2020 podem ser acompanhadas no portal do Inep e do Ministério da Educação, assim como nas redes sociais oficiais dos dois órgãos. Dúvidas relativas ao processo de inscrição podem ser sanadas pelo Fale Conosco, do Inep, por meio do autoatendimento online ou do 0800 616161 (somente chamadas de telefone fixo).

Tanto na versão impressa quanto na digital, os participantes farão provas de linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias, com 45 questões de múltipla escolha em cada área de conhecimento. A redação será manuscrita, em papel, nas duas modalidades.

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UPB é favorável ao cancelamento das eleições municipais; reunião vai debater situação

  • Bruno Leite
  • 22 Mai 2020
  • 07:45h

(Foto: Reprodução)

A União dos Municípios da Bahia (UPB) vai realizar uma reunião nesta sexta-feira (22) para debater o impacto do novo coronavírus (Covid-19) no processo eleitoral que está previsto para esse ano. Em contato com o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, o Bahia Notícias questionou o posicionamento da entidade, que argumentou ser favorável ao cancelamento do pleito neste ano e a prorrogação do mandatos dos gestores municipais até 2022 em razão da pandemia. Defendida pela UPB, a proposta sugere que as próximas eleições presidenciais aglutinem também a disputa eleitoral pelo Legislativo e o Executivo dos municípios brasileiros. Segundo o Eures, é "impossível ter eleições este ano". A proposição da União de Municípios da Bahia está alinhada, alegou o presidente, ao posicionamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que agora se articula para a sensibilização do Senado para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do senador Wellington Fagundes.  "A CNM liderou um movimento que as entidades acompanham: trabalhar os senadores na apresentação de uma PEC nessa direção", disse, opinando que não vê como o pleito poderia acontecer ainda em 2020. A proposta em questão já conta com 23 assinaturas e faltam apenas quatro para começar a tramitar.  O debate será por videoconferência e está marcado para a tarde desta sexta-feira. Para a reunião, foram convidados os advogados Tiago Ayres, especialista nas áreas pública e eleitoral, e Carlos Medrado, especialista em Direito Público, membro da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia (OAB-BA) e da ABRADEP. Eles serão mediados pelo coordenador interino do Jurídico da UPB, Lucas Mollicone.

Senador Jaques Wagner admite adiamento das eleições 2020

  • Redação
  • 20 Mai 2020
  • 07:53h

(Foto: Reprodução)

O senador Jaques Wagner falou sobre “Eleições de 2020 e as crises sanitária, econômica e política” no quinto seminário remoto realizado pelos mandatos dos deputados Waldenor Pereira (federal) e Zé Raimundo estadual. O evento reuniu na sala de aplicativo de Sistema de Deliberação Remota (SDR), na noite desta terça-feira (19), 149 lideranças de 40 municípios do Sudoeste, Serra Geral, Bacia do Paramirim, Chapada Diamantina e Médio São Francisco, além de participantes da Bahia e de outros estados através da transmissão nas redes sociais dos deputados. As eleições municipais previstas para outubro devem ser adiadas, na expectativa de Wagner, que informou sobre a tramitação de várias emendas constitucionais no Senado, neste sentido, propondo inclusive a sua realização no último domingo de novembro e o segundo turno em dezembro.  Enquanto falava sobre a imprevisibilidade desse momento, envolvendo as questões sanitária, econômica e política, o senador também se manteve atento a sessão plenária do Senado, em que votaria favorável ao adiamento de Enen 2020- Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), também por conta da pandemia. Wagner aproveitou o tempo de exposição no seminário para bater firme no presidente Jair Bolsonaro, que na sua opinião deve ser responsabilizado por “crime contra a vida”, pelas suas atitudes contrárias às orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), estimulando as pessoas à total vulnerabilidade ante a pandemia (aglomeração em público, não uso de máscaras) e ainda de “receitar sem ser médico”, defendendo o uso de medicamento à base da hidroxicloroquina. “Ele brinca com a vida das pessoas”, criticou. O senador e ex-governador da Bahia por duas vezes também respondeu às questões de participantes do seminário, dentre os quais seis prefeitos e 19 vereadores. Ele elogiou e parabenizou Waldenor Pereira e Zé Raimundo pela iniciativa do evento. “Sem dúvida que esses são dois dos mandatos  mais organizados. Não é por menos que Waldenor e Zé Raumundo são reeleitos com votações tão expressivas”, disse ao iniciar a sua intervenção. Antes de Wagner, os mandatos realizaram seminário na terça-feira da semana passada com a participação do secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues. Na próxima quinta-feira, 21, terão como convidada a secretária estadual de Relações Institucionais(Serin), Cidele Carvalho.

Comissão mista do Congresso Nacional vai debater adiamento das eleições

  • Redação
  • 19 Mai 2020
  • 17:20h

(Foto: Reprodução)

Uma comissão mista composta por deputados e senadores vai debater a possibilidade de se mudar a legislação para adiar as eleições deste ano. A medida foi anunciada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e segue a direção do poscionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Barroso. Com posse marcada para a próxima semana, o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral tem admitido em seguidas declarações a mudança da data, mas pelo mínimo tempo possível e sem alterar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores. “A maioria dos parlamentares entende que podemos ter o adiamento da data, mas não a prorrogação dos mandatos”, endossa o presidente da Câmara. Segundo Maia, embora a mudança na legislação seja atribuição do Congresso, o texto de um eventual adiamento será construído em comum acordo com o TSE.

Eleições 2020: O que esperar da campanha eleitoral sem o ‘corpo a corpo’ tradicional?

  • Estela Marques
  • 14 Mai 2020
  • 08:07h

Especialistas em Ciência Política, História e Comunicação avaliam possibilidades que políticos podem aderir para o pleito de 2020 | Foto: Reprodução

A campanha eleitoral começa oficialmente apenas em 16 de agosto, e tem muita água pra rolar até lá. Não é da pandemia do novo coronavírus de que estamos falando, mas, sem dúvidas a crise sanitária impõe mudanças ao tradicional “corpo a corpo” que marca as campanhas – principalmente das eleições municipais, como a de 2020. As medidas de distanciamento social, recomendadas desde o início da pandemia e que devem ordenar as atividades sociais até que se tenha uma vacina contra o novo coronavírus, põem em xeque, por exemplo, a realização das convenções partidárias. O evento, que deve acontecer entre 5 de julho e 5 de agosto, costuma reunir correligionários e candidatos em torno dos nomes que disputarão o pleito pelo partido. Plataformas digitais e investimento em campanha digital parecem ser as únicas alternativas capazes de viabilizar o passo a passo eleitoral. “As redes sociais seriam os grandes caminhos: mostrar cara, falar, dar entrevistas em rádio. O pré-candidato só não pode pedir voto nesse momento. Mas dar entrevista, postagem e se manifestar sobre questão de interesse pra sociedade, para o eleitor, podem ser feitos. E reuniões com correligionários do partido, buscando programa de governo, podem ser realizadas com as limitações que são do momento, e não do Direito Eleitoral”, sugere o professor Jaime Barreiros, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O especialista sugere plataformas como Google Meets, Zoom, além das lives em sites de redes sociais – entre os quais YouTube e Instagram. Essas ferramentas podem ser usadas até para substituir a conversa com eleitores em um bairro popular, ou um almoço ou jantar que alguém poderia promover para apresentar seu candidato. “Vai perder interação, mas vai tentar falar através desses canais aquilo que faria na reunião com seus amigos”, observa o cientista político Paulo Fábio Dantas.

Alternativa democrática?

A alternativa parece democrática, quando vista de longe, mas a análise mais de perto chama a atenção para pontos importantes. A desigualdade se manifesta já na partida, por exemplo.

O historiador político Carlos Zacarias observa que, se podem existir candidatos com recursos para disseminar seu rosto nas redes sociais, há outros que não têm as mesmas condições. Não por habilidade tecnológica, mas devido à capacidade financeira mesmo. Principalmente no que diz respeito à disputa no Legislativo.

“A eleição, se dando nesse termos, pra alguns vai ser absolutamente normal, mas pra outros vai ser um entrave, revestida de profundo obstáculo, porque não vão poder fazer isso. E também não vão poder fazer a campanha da forma anterior, tradicional. Na ausência das redes sociais, dos meios tecnológicos, haverá de funcionar de alguma maneira”, observa.

Numa situação como essa, a tendência é que cada vez mais postulantes ao cargo de vereador tentem colar sua imagem à daqueles que concorrem à prefeitura. A dependência à estrutura dos partidos também é cenário que está no horizonte, embora não exista perspectiva de que esses candidatos sejam incorporados à estrutura de divulgação dos partidos.

Segundo Zacarias, os partidos brasileiros funcionam sob comando de caciques, e eles próprios determinam quem vai estar na linha de frente ou não. A tendência de um cenário desigual como esse é a baixa renovação da Casa Legislativa dos municípios.

“Os mais visualizados vão ser aqueles que já estão na Câmara, que quiserem renovar seus mandatos, e certamente vão usufruir de mais recursos partidários, mais vinculação de seus nomes às candidaturas à majoritária. E os que forem renovados vão surgir muito desse contexto de dinheiro, de capacidade de projetar sua imagem através de disparos e alcançar eleitorado mais distante”, avalia Zacarias.

De acordo com professor Jaime Barreiros, não há o que fazer para garantir equidade nesse contexto. Até porque a igualdade total é “utopia”, “fantasia”.

“Em toda e qualquer eleição alguns candidatos saem na frente. Os mais conhecidos, os que têm mais recursos, mais tempo de propaganda. Naturalmente existe desigualdade. Numa situação como essa, e numa eleição em que é necessária presença do candidato ao eleitor, se torna mais complicado para quem não é mais conhecido. Para isso não tem solução. A tendência é que os candidatos mais conhecidos sejam mais favorecidos”, acrescenta.

Todo mundo tem acesso?

A igualdade é utópica não só do ponto de vista dos políticos, mas também sob o aspecto das cidades, que são o foco do pleito de 2020. O professor Camilo Aggio, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), chama a atenção para as estruturas tecnológicas dos municípios.

“Muitos não possuem quantidade expressiva de acesso à internet, ou o acesso é bastante precário. Em muitos municípios, pequenas cidades em torno de Jequié, no sertão baiano, em áreas rurais e áridas, muita gente ainda depende de conexão via rádio, profundamente lenta. O próprio carregamento de imagens pesadas é um impeditivo”, pondera.

O desafio para essas regiões é pensar uma lógica de substituição da presencialidade. Como alcançar no meio online as pessoas que seriam atingidas pelas ações presenciais? Aggio acredita que, num país desigual como o Brasil no que diz respeito ao acesso à internet, a assimetria ainda é grande.

Para o pesquisador pesa também a tradição do “corpo a corpo” no interior. É tradição, ele lembra.

Até mesmo por isso Aggio chama a atenção para a necessidade de que existam políticas de isolamento realmente efetivas. O professor avalia que o grande desafio vai ser sanitário.

“Essas pessoas estão disputando atenção pública e adesões, os candidatos de modo geral, e vai haver grande pressão para saírem nas ruas e baterem nas portas”, observa.

O que fazer, então?

Se a pandemia do novo coronavírus impede o tradicional “corpo a corpo” e a campanha digital não é democrática, o que poderia ser feito para garantir que os candidatos partam de um ponto equivalente? A resposta pode estar no meio termo, de acordo com o cientista político Paulo Fábio Dantas.

Isso quer dizer que não é nem manter o calendário eleitoral, nem deixar o pleito municipal para 2022. O adiamento por tanto tempo, inclusive, é antidemocrático porque passaria a ter prefeitos e vereadores com mandatos para os quais não foram eleitos; abriria precedente perigoso num país que vive instabilidade política; e coloca em risco a autonomia que os pleitos municipais alcançaram em relação às eleições gerais.

Paulo Fábio sugere que seja adiado para outubro e novembro o período de campanha eleitoral. Nesse cenário, poderia ser reavaliada a possibilidade de debates e visitas a bairros.

“Estaríamos em outro clima. Em agosto está muito perto e as medidas que poderiam tomar seriam muito poucas. Mas se a campanha for em outubro e novembro, acho possível o ‘corpo a corpo’. Vai ter máscara, mas não será mais uma coisa impeditiva”, avalia.

O professor pondera que uma decisão como essa exigira articulação complexa da Justiça Eleitoral. Por exemplo, no tempo destinado à apuração dos votos, na realização de primeiro e segundo turnos, no período recursal, e na posse dos eleitos.

Paulo Fábio sugere também a ampliação do horário eleitoral na televisão, para que fossem incluídos debates entre os candidatos.

“É possível adiar por 30 dias que seja para ter um tempo de campanha melhor? É possível repensar a questão do horário eleitoral para ampliar esse espaço? São duas linhas de raciocínio que, imagino, não vão depender da iniciativa de um candidato ou partido, mas soluções institucionais para que essa situação seja enfrentada sem aquela solução fácil, oportunista”, acrescenta.

 

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Barroso já admite 'possibilidade real' de adiamento das eleições municipais

  • BNews
  • 13 Mai 2020
  • 07:35h

(Foto: Reprodução)

O ministro Luís Roberto Barroso, que tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo dia 25, afirmou, por meio de um tweet nesta terça-feira (12), que há possibilidade real de adiamento das eleições municipais por causa da pandemia do novo coronavírus."Embora exista possibilidade real de adiamento das eleições, nada foi decidido ainda. Tenho afirmado que, em junho, com base em dados médicos e sanitários, teremos um quadro definido. Se necessário adiar, o TSE fará interlocução com o Congresso, a quem cabe deliberar sobre o tema", escreveu.Apesar do posicionamento inclinado a um adiamento, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já criticou a prorrogação de mandato, causada caso o adiamento não ocorra para outro mês ainda deste ano."Ou se vão nacionalizar as eleições municipais, ou vice-versa, se vai municipalizar a eleição nacional. Qualquer uma das duas hipóteses é ruim, sem mencionar o inferno gerencial que seria essa coincidência para o TSE", disse, em entrevista ao jornal O Globo.

Cresce a possibilidade do adiamento das eleições municipais para dezembro

  • Redação
  • 04 Mai 2020
  • 11:16h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O ministro Luis Roberto Barroso, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu ontem, em entrevista à Globonews, a possibilidade de as eleições municipais serem adiadas se até junho o órgão não conseguir realizar os testes necessários à segurança do sistema, como de hábito. Neste caso, segundo Barroso, o melhor seria adiar pelo menor tempo possível e inevitável para que o pleito ocorra com segurança para a população. Ele imagina como datas alternativas os dias 15 de novembro ou primeiro de dezembro, no máximo, descartando qualquer hipótese de adiamento para que haja coincidência com as eleições de 2022. Ele destacou, no entanto, que a decisão teria que vir do Congresso, por meio de uma emenda à Constituição, motivo porque fará a interlocução necessária com os presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, quando assumir o comando do TSE.

Repórter brumadense comprova seu brilhantismo em participação no Bom dia Brasil; veja a reportagem

  • Redação
  • 04 Mai 2020
  • 09:41h

O repórter Luan Ferreira vem despontando como um dos grandes expoentes da comunicação da Bahia (Foto: Reprodução Youtube)

As ações realizadas pela Prefeitura de Vitória da Conquista em frente à principal agência da Caixa Econômica Federal, na Praça Barão do Rio Branco, voltaram a ser destaque na imprensa nacional. Desta vez, o repórter Luan Ferreira, da TV Sudoeste, entrou ao vivo no telejornal matinal, Bom Dia Brasil, para mostrar as filas organizadas como exemplo de boa ideia contra a disseminação do novo coronavírus e que deve ser seguido por todo o Brasil. Luan é brumadense e vem representando com muito brilhantismo o jornalismo da capital do minério. Assista: