Caixa envia SMS com saldo errado do FGTS a trabalhadores

  • G1
  • 16 Dez 2019
  • 15:07h

(Foto: Reprodução)

Trabalhadores receberam informações erradas da Caixa Econômica Federal na manhã desta segunda-feira (16) sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O erro ocorreu com quem é cadastrado para receber as atualizações por SMS. De acordo com a mensagem de texto, o saldo das contas teria caído nos últimos dias. Pelas informações enviadas, a redução era de valor superior aos R$ 500 por conta autorizados pelo governo na modalidade saque imediato. Vários trabalhadores relataram ao G1 que o saldo teria caído mais de R$ 2 mil entre o informe anterior, recebido via SMS, e a nova mensagem desta segunda-feira (16). Segundo informações da Caixa Econômica Federal, porém, não houve retirada de recursos das contas vinculadas do FGTS dos trabalhadores. "Na verdade, o saldo dos trabalhadores continua correto. Em qualquer canal que o trabalhador consultar, via aplicativo, internet, nas agências da Caixa, o saldo está correto", informou o vice-presidente de Fundos de Governo da Caixa, Paulo Ângelo. O que ocorreu, ainda de acordo com a instituição, foi o envio errôneo, para um "grupo restrito de pessoas" nesta segunda-feira (16), de informações com o valor do saldo das contas de mês anterior, que não o atual, com o valor defasado. Por isso, informou o banco, o trabalhador pode entender que houve queda no saldo, o que não aconteceu. "O único fato que ocorreu é que, para um número restrito de trabalhadores, houve envio com o saldo enviado em mês anterior, aparentemente o mês de setembro. Foi para um universo restrito, uma parte dos cadastrados [no serviço de SMS]. Não dá pra saber quantas pessoas", declarou o vice-presidente da Caixa. A instituição financeira informa que, ainda nesta segunda-feira, enviará nova mensagem de texto para os trabalhadores para que desconsiderem o SMS anterior, incorreto. "Vamos enviar SMS para desconsiderar mensagem recebida. Mas a informação nos canais do banco está íntegra", disse Paulo Ângelo, da Caixa.


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