Julgamento de triplo homicídio pode influenciar ação contra Geddel e Lúcio

  • Redação
  • 26 Set 2019
  • 16:12h

(Foto: Reprodução)

O julgamento de um caso de triplo homicídio ocorrido em Brasília há 10 anos pode influenciar os rumos da ação penal contra os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima (MDB), no caso do “bunker” dos R$ 51 milhões, de acordo com o site Poder 360. O julgamento dos emedebistas, acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa, foi iniciado na última terça-feira (24) na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e será retomado em 1º de outubro. Já o caso que ficou conhecido como “crime da 113 Sul” é analisado na 1ª Turma Criminal da Corte. A arquiteta Adriana Villela é acusada de mandar matar seus pais e a empregada da família. O que une os dois processos são laudos realizados por papiloscopistas, profissionais das polícias Civil e Federal que trabalham na identificação de impressões digitais, palmas das mãos, plantas dos pés e, às vezes, até biometria facial. Tanto a defesa de Adriana quanto a dos Vieira Lima questiona laudos produzidos por papiloscopistas, e não por peritos oficiais. No caso do triplo homicídio, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, acatou parcialmente um pedido feito pela defesa da arquiteta, determinando que o juiz presidente do Tribunal do Júri esclarecesse ao Conselho de Sentença que o documento foi subscrito por 7 profissionais que não são considerados peritos oficiais. “Com esse esclarecimento, caberá ao corpo de jurados avaliar o peso que deva merecer dentro do conjunto probatório”, afirma trecho da decisão. Em um despacho posterior, porém, o ministro Luix Fux determinou que o laudo deveria ser considerado como feito por peritos oficiais, o que encerraria a discussão sobre a validade do documento. Caso os outros ministros sigam o entendimento de Fux, a prova não será desconsiderada, o que poderá fortalecer a acusação no caso de Geddel e Lúcio.

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