BUSCA PELA CATEGORIA "Saúde"

Bahia confirma novos casos de varíola dos macacos; estado tem 57 pessoas infectadas pela doença

  • g1 BA
  • 03 Set 2022
  • 11:10h

Foto: REUTERS/BBC

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou, nesta sexta-feira (2), que o estado contabiliza 57 casos da "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos. Os dois novos casos foram registrados em Salvador.

A maioria dos casos ocorreu em homens, onde 47 foram infectados. Já a faixa etária varia entre dois meses e 50 anos. Em relação aos sintomas apresentados, os mais recorrentes são: febre, adenomegalia, erupção cutânea, cefaléia e dor nas costas. Confira abaixo os dados da doença no estado:

Confira abaixo os dados da doença no estado:

Casos confirmados da varíola dos macacos na Bahia

Salvador 42
Lauro de Freitas 2
Santo Antônio de Jesus 2
Cairu 1
Conceição do Jacuípe 1
Feira de Santana 1
Ilhéus 1
Itabela 1
Juazeiro 1
Maracás 1
Mutuípe 1
Teixeira de Freitas 1
Xique-Xique 1
Pé de Serra 1
Total 57

Fonte: Sesab

Além dos confirmados, a Bahia tem outros 147 casos suspeitos que estão em investigação, segundo a Sesab. 

Brasil: Médicos fazem cirurgia de emergência e retiram tumor de 46 kg de paciente

  • Metrópoles
  • 01 Set 2022
  • 15:10h

Foto: Glaucio Boechat/Arquivo pessoal

Uma equipe médica de Itaperuna, no noroeste fluminense, retirou um tumor de cerca de 46 kg de uma paciente na quarta-feira (31/8). Segundo o cirurgião responsável, a mulher vivia com o tumor há 5 anos.

Ao Metrópoles, o cirurgião Glaucio Boechat informou que a paciente tem 45 anos, pouco mais de 1,5m de altura e pesava 150kg, conforme relato da família da mulher. Ela deu entrada na unidade de saúde com falta de ar devido a tumoração e foi encaminhada para uma cirurgia de urgência. 

O procedimento durou em torno de duas horas e foi realizado no Hospital São José do Avaí, junto a residentes, instrumentadores, anestesistas e auxiliares de enfermagem. O material retirado foi encaminhado para biópsia, que pode levar de 15 a 20 dias para ficar pronta. 

Segundo o cirurgião, como não fez previamente consultas com a paciente, não é possível determinar antes do laudo o local onde o tumor começou. No entanto, a equipe médica suspeita que tenha sido no útero.

Após a cirurgia, a mulher foi encaminhada ao CTI da unidade e está lúcida e estável. De acordo com o cirurgião, ela já respira sem ajuda de aparelhos e tem se comunicado bem. “Os próximos passos agora vão ser vistos com o laudo da biópsia. Não sabemos o tipo de tumor ainda, se é benigno ou maligno. É esse exame que vai definir se ela terá ou não que fazer radioterapia e outros tratamentos”, afirmou o médico.

CONTINUE LENDO

Bahia confirma novo caso de varíola dos macacos e estado chega a 53 infectados pela doença

  • g1 BA
  • 31 Ago 2022
  • 19:23h

Foto: Agência Brasil/Diulgação

A Bahia confirmou um novo caso de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta terça-feira (30). Com isso, o estado chega a 53 pacientes infectados, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

O novo caso foi confirmado em Salvador, na capital baiana. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Confira abaixo os dados da doença no estado:

Casos confirmados da varíola dos macacos na Bahia

Salvador 39
Lauro de Freitas 2
Santo Antônio de Jesus 1
Cairu 1
Conceição do Jacuípe 1
Feira de Santana 1
Ilhéus 1
Itabela 1
Juazeiro 1
Maracás 1
Mutuípe 1
Teixeira de Freitas 1
Xique-Xique 1

Fonte: Sesab

Com sete novos casos, Bahia chega a 52 pessoas infectadas com varíola dos macacos

  • Bahia Notícias
  • 29 Ago 2022
  • 09:12h

(Foto: Divulgação)

A Bahia tem 52 pessoas infectadas com a varíola dos macacos com os sete casos que foram confirmados no último sábado (27). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) os novos registros são de residentes dos municípios de Itabela (1); Lauro de Freitas (2); Salvador (3); e Teixeira de Freitas (1).

Ao todo são 38 casos em Salvador; 2 em Lauro de Freitas; 2 em Santo Antônio de Jesus; 1 em Cairu; 1 em Conceição do Jacuípe; 1 em Feira de Santana; 1 em Ilhéus; 1 em Itabela; 1 em Juazeiro; 1 em Maracás; 1 em Mutuípe; 1 Teixeira de Freitas; e 1 em Xique-Xique. Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 95 casos suspeitos que aguardam diagnóstico laboratorial. O boletim completo com os municípios em que os casos foram notificados está disponível em http://www.saude.ba.gov.br/boletinsmonkeypox.

A varíola dos macacos ou Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Monkeypox sobrevive em superfícies por até um mês, diz estudo do CDC

  • Bahia Notícias
  • 23 Ago 2022
  • 14:31h

Foto: Reprodução / Unsplash

 

Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostra novas evidências de que o vírus causador da varíola dos macacos (monkeypox) pode permanecer nas superfícies tocadas por pacientes até 30 dias após o contato. Não ficou claro, no entanto, se outras pessoas podem ser infectadas por essa via.

O relatório do CDC, publicado na última sexta-feira (19), foi feito a partir da análise de amostras coletadas em 30 itens de uma casa do estado norte-americano de Utah, onde viviam duas pessoas infectadas com monkeypox e outros familiares que permaneceram com testes negativos.

 

 

 

Os pacientes A e B, como foram chamados, apresentavam lesões pequenas e sintomas leves. Os outros moradores limparam e desinfetaram parte da casa durante o período em que os dois estavam doentes.

Ainda assim, vestígios do vírus foram encontrados em 21 dos itens, classificados entre porosos, como roupas e móveis; e não porosos, como interruptores e maçanetas. No entanto, nenhuma superfície continha vírus ativo.

“O DNA do vírus da varíola foi detectado em muitos objetos e superfícies amostradas, indicando que algum nível de contaminação ocorreu no ambiente doméstico”, disse o comunicado do CDC.

A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é o contato próximo com as secreções das feridas. As novas evidências sugerem que o vírus não conseguiria sobreviver por tempo suficiente para infectar alguém por meio de superfícies não orgânicas e que as praticas regulares de limpeza são suficientes para manter um ambiente seguro.

“As práticas de limpeza e desinfecção durante esse período podem ter limitado o nível de contaminação dentro da casa”, escreveram as autoridades. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do BN. 

CONTINUE LENDO

'Sexting' melhora comunicação e satisfação sexual de casais, diz estudo

  • por Danielle Castro | Folhapress
  • 21 Ago 2022
  • 12:07h

Foto: Reprodução / Metro Parent

Aquela mensagem de texto picante ou mesmo um nude ocasional podem ser o começo de uma comunicação melhor e mais satisfação sexual entre casais.

A constatação é de um estudo norte-americano feito com pessoas de 18 a 75 anos que estavam em relacionamentos monogâmicos. De acordo com a pesquisa, a prática frequente do "sexting" (envio de mensagens digitais de teor erótico) traz resultados positivos ao relacionamento.

Casais que trocavam de mensagens com teor sexual também tiveram índices melhores de comunicação sobre sexo e maior satisfação pessoal com seu envolvimento romântico.

 

Foram considerados sexting: conteúdo sexual e flertes digitados, conversas sobre sexo e intimidades, e envio de fotos com nudes e seminudes, além de vídeos (de si mesmo ou pornográficos) via mensagens eletrônicas.
A amostra considerou 465 entrevistas anônimas preenchidas por meio de questionário online, dos quais 86,2% dos participantes moravam com o parceiro.

O trabalho "Sexual Relationships: is sexting a relationship enhancer in intimate partner relationships?" ("Relacionamentos sexuais: o sexting é um potencializador de relacionamento em relacionamentos de parceiros íntimos?"), da pesquisadora Amanda Baker, foi apresentado ao programa de doutorado da Widener University em abril deste ano e os resultados foram publicados em artigo de mesmo nome em agosto na revista científica internacional The Journal of Sexual Medicine.

Baker afirma que a prática impacta pilares que ajudam a construir o relacionamento. "Os resultados deste estudo podem ajudar profissionais clínicos e educadores a entenderem como o sexting afeta as relações românticas", escreve a pesquisadora.

Baker avaliou também o efeito da pandemia nos casais. Cerca de 60% dos participantes relatou um impacto negativo em seu relacionamento, sendo que 27% afirmou que a crise sanitária os aproximou e 14% relatou diminuição do sexo ou da satisfação com o relacionamento.

"O estudo descobriu que os participantes achavam que as mensagens de texto eram mais importantes do que sexting em seu relacionamento durante a pandemia", relatou Baker.

O ativista e apresentador Cairo Still, 33, e o namorado estão juntos há 6 anos. Começaram a utilizar o sexting há 2 anos após uma crise no relacionamento. Para Still, o recurso ajudou a enfrentar o momento mais difícil da crise do coronavírus. "Acabou sendo uma redescoberta para nós. Ficamos mais juntos e próximos. Sempre que sentimos que precisamos, voltamos para o WhatsApp e combinamos como será a noite", afirma Still.

Ele relata que já teve problemas com um nude vazado, mas que resolveu o problema melhorando a comunicação entre os dois. "Colocamos como regra: qualquer imagem que fôssemos enviar, não deixar o rosto à mostra, ou alguma parte com tatuagem", diz o apresentador.

O estudo também mostrou que 14% dos entrevistados usaram o sexting quando estavam separados por longos períodos de tempo e 10% disseram usar como preliminar. Em contrapartida, 8% sentia-se desconfortável com a prática e não o utilizavam, e 8% mencionou que por morar junto não sentiam necessidade.

A musicista e influenciadora Nathália Rodrigues, 25, namora há 3 anos e viu no sexting um aliado para não deixar o relacionamento esfriar, além de superar o excesso de tempo junto durante os confinamentos da pandemia.

"Começamos em 2021 e continuamos usando até hoje. Apimentou mais nossa relação. Começamos pelo tradicional, de enviar apenas fotos, mas com o passar do tempo descobrimos os vídeos", conta.

O médico Gerson Lopes, 67, coordenador do setor de medicina sexual da rede Mater Dei de Saúde, afirma que no Brasil, as mulheres e jovens tendem sempre a ser mais abertos ao novo, mas que esperava uma mudança mais significativa no padrão dos casais após a crise sanitária.

"Sexo ainda é tabu, por isso os desafios ainda são grandes para quem recorre ao sexting e outras ferramentas tecnológicas. Infelizmente, se fala mais do que na intimidade se tolera", disse Lopes.

O médico publicou um estudo em 2020 sobre relacionamentos durante as fases de confinamento da Covid-19 e constatou que para sobrevivência da relação é preciso que parceiros que vivem separados renovem seus critérios amorosos e sexuais.

"Para quem mora junto, recomendamos a necessidade de fortalecer a intimidade. Posso dizer que sexo repetitivo, monótono, do mesmo jeito e em mesmo local, acaba estriando o desejo sexual, particularmente de mulheres", afirma Lopes.

Já Bárbara Lucena, psicóloga e terapeuta sexual, percebeu uma intensificação da paquera por meio das redes sociais e da troca de mensagens instantâneas com conteúdo erótico e sexual.

"É importante considerar que, na atualidade, muito da comunicação acontece virtualmente. De certa forma, é natural que todas as formas de se relacionar [para trabalho, afetivamente e sexualmente] também se adaptem a esta modalidade", afirma.

Além dos riscos à privacidade, a especialista diz que a pessoa deve estar atenta às consequências sociais e emocionais, como sentimento de culpa, arrependimento, vulnerabilidade ou insegurança. Lucena também frisa que é importante entender se esta troca de mensagens é algo que realmente se quer fazer e se conhece o parceiro a ponto de aproveitar todos os benefícios da prática.

"O sexting pode favorecer a intimidade do casal, o senso de confiança um no outro e facilitar o aspecto lúdico do sexo, fomentando a imaginação. Além disso, pode potencializar a excitação e comunicação sexual, servindo como uma forma de explorar a própria sexualidade", pontua a psicóloga.

CONTINUE LENDO

Molécula pode ajudar a detectar diabetes antes mesmo dos sintomas, aponta estudo

  • Bahia Notícias
  • 18 Ago 2022
  • 16:57h

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Genebra apontaram para uma molécula que, identificada por um simples exame de sangue, pode permitir detectar um quadro de diabetes antes mesmo dos sintomas. O resultado da pesquisa foi publicado na revista científica Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Silenciosa e sem cura, o diagnóstico precoce do diabetes é muito importante para o controle da doença. Dados da Federação Internacional de Diabetes indicam que 15,7 milhões de brasileiros viviam com diabetes em 2021. Projeções apontam que até 2030 esse número deve subir para 19,2 milhões. 

Conforme publicou o G1, os suíços alertam que, se a doença for identificada no estágio anterior, chamado de pré-diabetes, o quadro pode ser revertido. E foi nesse estágio que eles focaram.

"Optamos por uma estratégia alternativa: encontrar uma molécula cujo níveis no sangue estariam associados à massa funcional dessas células beta para detectar indiretamente sua alteração na fase pré-diabetes, antes do aparecimento de qualquer sintoma", explicou o professor Pirre Maechler, que liderou o estudo.

Milhares de moléculas em camundongos saudáveis, pré-diabéticos e diabéticos foram analisados num primeiro momento. Foi aí que os cientistas descobriram o 1,5-anidroglucitol, uma pequena molécula cuja diminuição no sangue indicaria uma deficiência em células beta.

O passo seguinte foi determinar a relevância em humanos. Eles compararam o nível de 1,5-anidroglucitol de pacientes com diabetes e pacientes saudáveis.

"Conseguimos observar uma diminuição desse açúcar [1,5-anidroglucitol] em pessoas com diabetes. Foi muito motivador, especialmente porque essa redução era observável independentemente dos sintomas e mesmo antes do início do diabetes", explicou Cecilia Jiménez-Sanchez, pós-doutoranda do departamento de Fisiologia e Metabolismo Celular.

Os pesquisadores envolvidos acreditam que a  descoberta abre novos caminhos para a prevenção da doença, particularmente em pessoas em risco. "Ainda estamos planejando testar a relevância dessa molécula em diferentes tipos de pacientes e em diferentes escalas de tempo, mas deve permitir grandes avanços no acompanhamento de pessoas em risco", concluiu Maechler.

CONTINUE LENDO

Homem é curado do HIV após transplante de medula óssea

  • Bahia Notícias
  • 28 Jul 2022
  • 16:05h

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

 

Um homem norte-americano, de 66 anos, que vivia com HIV recebeu a notícia que foi considerado curado depois de conviver quase 30 anos com o vírus. O paciente passou por um transplante de medula óssea para o tratamento de leucemia e, segundo os especialistas, o doador da medula era naturalmente resistente ao HIV. 

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o homem relatou em entrevista que muitos de seus amigos morreram com o vírus no passado, em um período em que não existiam medicamentos que permitissem melhor qualidade de vida a pessoas com HIV. “Nunca imaginei que eu viveria para ver o dia em que não tivesse mais HIV”, disse o paciente. 

 

O paciente recebeu o transplante de medula óssea para substituir as células doentes por células sadias como tratamento para leucemia. No entanto, o doador é resistente ao HIV, apresentando mutações na proteína CCR5, que impede a entrada do vírus nos glóbulos brancos do corpo humano.

“Ficamos empolgados ao comunicar a ele que o HIV está em remissão, e que ele não precisa mais da terapia antirretroviral que tomava há mais de 30 anos”, afirmou a médica Jana Dickter, especialista em doenças infecciosas e responsável pelo caso.

O caso foi divulgado na conferência Aids 2022, em Montreal, no Canadá. Para a presidente da Sociedade Internacional da Aids, Sharon Lewin, o aumento de casos de cura da Aids são “esperança contínua para quem vive com HIV e servem de inspiração para a comunidade científica”.

CONTINUE LENDO

Sexo oral sem camisinha pode trazer riscos a saúde; entenda

  • por Alexandre Brochado
  • 16 Jul 2022
  • 13:12h

Foto: Freepik

Usar preservativos durante as relações sexuais é algo muito debatido e essencial para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e alguns tipos de hepatites. O que muitas pessoas não sabem é que a camisinha deve ser usada para além da penetração, sendo importante para prevenir doenças também no sexo oral. 

A médica ginecologista e professora na Medicina FTC, especialista em IST, Karen Abbehusen, explicou ao Bahia Notícias que a via oral não é o principal meio de transmissão de infecções, como o sexo receptivo anal ou vaginal, quando pode ocorrer a transmissão com mais frequência. Porém Karen alerta que a boca é uma via que deve ter uma atenção e que necessita de preocupação.

 

 

“Existe sim formas de transmissão de ISTs no sexo oral. Depende muito se há lesão na mucosa oral da pessoa que está fazendo o sexo oral e se tem lesão na região genital da pessoa que está recebendo. Se tem lesão de mucosa, é possível adquirir sífilis, HPV, e pode ser uma forma de transmissão de clamídia e Gonococos [popularmente conhecido como Gonorréia]. Por isso é necessário o uso de camisinha no sexo oral, uma forma de prevenção de IST”, declarou a especialista.

Apesar da pessoa que faz o sexo oral estar mais exposta a adquirir uma IST, também pode acontecer da pessoa que está recebendo o sexo oral ser infectada caso haja alguma lesão na boca de quem está praticando o ato. Mas, segundo a médica, essa possibilidade é mais rara. Ela, no entanto, não descarta. 

Entre as infecções sexualmente transmissíveis que podem ser adquiridas por meio do sexo oral está a clamídia, que pode gerar inflamação nos canais genitais e urinários, e infertilidade, além de, na grande maioria das vezes, ser uma doença silenciosa. As outras ISTs virais que muitas vezes não apresentam sintomas são hepatite e sífilis. 

No caso da sífilis, Karen cita que ela pode ser mais grave depois de um tempo de adquirida. “Sífilis tardia pode causar sintomas neurológicos e cardiológicos bem sérios anos depois da aquisição. De forma aguda, ela faz uma ferida indolor, que muitas vezes passa despercebida. O que tem se pautado muito é que tem crescido a incidência de sífilis e na gestação ela preocupa, pois pode levar a morte fetal”, apontou.

Mesmo sendo algo mais dificil, o HIV pode ser contraído durante do sexo oral, porém depende da carga viral da pessoa que está recebendo o sexo oral. “Mas obrigatoriamente é necessário ter uma lesão na mucosa oral para que o vírus penetre. No sexo anal ou vaginal você pode ter mais lesões devido ao próprio trauma da relação e isso [a infecção] se torna mais fácil. Importante lembrar que se a carga viral for indetectável a pessoa [que vive com HIV] não transmite [o vírus], e para isso ela precisa estar tratando”, justifica a médica.

Além da camisinha, uma forma de se prevenir, de acordo com a ginecologista, é estar sempre se testando. “Sabemos que a camisinha protege sim, ela é bem defendida, mas não é 100%. Algumas situações como herpes e HPV [apenas a camisinha] não vai ter 100% de segurança. Você está fazendo testagem [regularmente] - principalmente as pessoas que possuem múltiplos parceiros - é bom estar sempre tendo esse cuidado”, destaca a especialista. 

Karen menciona ainda que a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um importante meio de prevenção contra o HIV, mas quem faz o uso também precisa fazer um acompanhamento bem rigoroso, até para estar atento a ISTs que muitas vezes são assintomáticas.

“Acredito que os jovens, antes de iniciar a vida sexual, tenham uma educação para o sexo seguro, sobre uso de preservativo, para assim estarem se preservando nesse sentindo. Também é importante estarem se testando e se vacinarem contra as doenças que possuem vacina, como o HPV, que está bem abaixo do índice de vacinação da população, e nós temos a vacina disponível por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Tenho visto que o pessoal está deixando muito de ter medo do HIV, hoje graças a Deus não temos muitos óbitos, mas é uma doença crônica que vai exigir tratamento para o resto da vida, então prevenir é melhor”, alertou a especialista. 

CONTINUE LENDO

Estudo aponta que dieta gordurosa pode levar à depressão e Alzheimer

  • Bahia Notícias
  • 12 Jul 2022
  • 18:28h

Foto: Unsplash

Dietas com gorduras apresentam sinais de declínio cognitivo, depressão, ansiedade e Alzheimer, segundo um estudo realizado por pesquisadores da University of South Australia.

Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a pesquisa, publicada na Metabolic Brain Disease, acompanhou o estado de saúde de roedores com alimentos gordurosos durante 30 semanas. Os animais passaram por testes de tolerância à glicose e insulina e capacidade cognitiva.

O trabalho usou dois tipos de ratos para a análise. O primeiro grupo possuía animais que tinham uma mutação na proteína tau, presente nos neurônios. O outro grupo, de controle, não tinha o mesmo problema.

Depois das 30 semanas ingerindo alimentos gordurosos, os ratos do grupo controle ganharam peso, passaram a exibir comportamentos semelhantes à ansiedade e mostraram níveis mais altos de tau no cérebro. Os emaranhados de tau podem indicar o surgimento do Alzheimer.

Já os ratos do primeiro grupo, o estudo mostrou que, depois de 30 semanas expostos à dieta rica em gordura, eles desenvolveram pré-diabetes e resistência à insulina. Além disso, tiveram mais episódios semelhantes à depressão e ansiedade, a proteína tau também pôde ser vista na forma que indica Alzheimer.

Beber uma cerveja por dia pode fazer bem para o intestino, diz estudo

  • Bahia Notícias
  • 21 Jun 2022
  • 18:08h

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O hábito de tomar cerveja diariamente pode fazer bem para a saúde do intestino, de acordo com pesquisadores portugueses da Nova Universidade de Lisboa. O estudo analisou 19 homens entre 23 e 58 anos que tomaram uma long neck todos os dias durante o jantar por um mês.

Metade dos participantes tomou cerveja normal, e os outros, a versão sem álcool. A rotina dos participantes não mudou: todos continuaram comendo refeições semelhantes e fazendo a mesma quantidade de exercício.

No final do experimento, segundo o Metrópoles, não houve diferença no peso, colesterol ou percentual de gordura dos voluntários. Foi feita uma análise de amostras fecais antes e depois do estudo para verificar as bactérias presentes no intestino.

Todos os participantes tiveram um aumento de 7% na variedade de bactérias, o que está relacionado à melhor saúde do intestino e do corpo — estudos recentes mostram relação entre a microbiota intestinal e a depressão, obesidade e outras doenças. Segundo os pesquisadores, foi testado o efeito de cervejas lager, mas opções mais fermentadas devem ter um resultado ainda melhor.

A explicação para a melhora do microbiota intestinal é a presença de polifenóis na cerveja — a substância é conhecida por controlar o desenvolvimento de bactérias e está relacionada ao processo de fermentação da bebida.

Como os resultados foram semelhantes nos grupos que consumiram as versões com e sem álcool, os pesquisadores recomendam que seja consumida apenas a versão 0%. O abuso de álcool está relacionado ao desenvolvimento de uma série de doenças, incluindo câncer, pancreatite, problemas cardíacos e no fígado.

A pesquisa foi publicada na revista científica Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Lapsos de memória podem não significar doença mental, diz psiquiatra

  • Bahia Notícias
  • 19 Jun 2022
  • 09:22h

Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Quem nunca passou pela situação de ao entrar em outro ambiente esquecer o que ia fazer ali? Esse lapso de memória é chamado de “efeito porta”, termo criado pelo professor de psicologia e ciências cognitivas da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, Tom Stafford. Ele considera que a memória falha, literalmente, ao se cruzar uma porta.

De acordo com a psiquiatra Danielle H. Admoni, a memória recente está ligada à atenção. “Se a gente está focado em muitas coisas, a nossa atenção diminui e, consequentemente, a nossa memória recente também”, explica a professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).

Segundo Danielle, o simples fato de a pessoa sair de um ambiente e pensar em outros assuntos vai fazendo com que ela tenha vários focos de atenção. Com isso, acaba esquecendo o foco de atenção primária. Para ter esses lapsos de memória, não é necessário que a pessoa esteja em um estado cognitivo vulnerável, com a mente muito sobrecarregada, mas que haja uma interposição de focos de atenção.

Situações de estresse ou quando a pessoa está com muitos problemas na cabeça para resolver, entretanto, aumentam as chances do “efeito porta”. “A gente está com a cabeça em mil outras coisas, tirando a nossa energia, e aquilo diminui a atenção para o que a gente está fazendo, com mil problemas, e não consegue focar no que está fazendo ali, naquele momento”.

Estudos feitos na Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e na Bond University, na Austrália, comprovaram que quando passamos por uma porta, podemos ter lapsos de memória em relação a objetos, a coisas materiais. Um exemplo típico é aquele em que a pessoa está na cozinha lavando louça e pensa em ir ao quarto pegar um fone para ouvir música. Ao chegar no quarto, contudo, ela esquece por completo o que ia pegar naquele ambiente. Desiste e volta para a cozinha, onde continua a lavar a louça, sem ouvir a música que desejava.

“O simples ato de entrar ou sair por uma porta representa uma espécie de limite de evento na mente. Quando você muda de ambiente, muda também o foco de atenção, compartimenta a memória e a lembrança se torna mais difícil”, explica  o psiquiatria pela Unifesp, Adiel Rios, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

MANTENDO O FOCO

Segundo a psiquiatra e professora da Unifesp, há maneiras indiretas de se manter a atenção naquilo que era primário. “Um bom jeito é anotar, seja em uma agenda virtual ou de papel, colocar um alarme, por lembretes de cores diferentes para os compromissos. Porque, ao bater o olho, a gente lembra que tem que pagar a conta xis, levar o filho a tal hora na escola. A nossa cabeça já não dá mais conta de guardar tanta informação. Então, a gente tem que ter um recurso externo para isso, para justamente lembrar. Na hora que você olha aquilo, você lembra de alguma coisa que esqueceu, porque teve outros focos de atenção”.

De maneira geral, para manter a saúde mental em dia, é preciso procurar diminuir o estresse e ter tempo para coisas prazerosas. “Quando a gente está só pensando em trabalho, problemas que não consegue resolver, isso vai tirando a nossa energia. A gente tem que ter focos de distração também, como hobbies”, enfatizou Danielle.

A melhora da atenção e da memória também está fortemente ligada à atividade física e a uma boa noite de sono. “Ter um estilo de vida saudável, tentar não se sobrecarregar e recorrer a recursos externos. Tudo isso acaba ajudando a gente a não esquecer as coisas no dia a dia”.

Ainda segundo Danielle, a forma de ver o mundo e de responder aos conflitos tem grande influência na saúde mental. Quanto mais foco a pessoa dá a um determinado problema, mais o corpo responde com sintomas de estresse. Portanto, uma maneira de amenizar os problemas é desenvolver formas saudáveis de lidar com as próprias emoções. “Nesse sentido, a psicoterapia surge como uma aliada para o autoconhecimento, o autocontrole e a inteligência emocional”, destacou.

TÉCNICAS

Para trabalhar tanto a atenção como a memória recente, especialistas indicam várias técnicas para evitar os lapsos de memória. Fazer uma lista do que deseja lembrar ou ainda agrupar informações importantes em uma sequência temporal, com começo, meio e fim. É importante evitar que outro pensamento ocupe sua mente enquanto você estiver realizando uma tarefa. Jogos como xadrez, quebra-cabeça e atividades como palavras-cruzadas proporcionam uma melhora perceptível à memória.

Outra técnica interessante é assistir a um episódio de uma série ou um filme e anotar em seguida o maior número de detalhes que lembrar ou ouvir uma história e contar a alguém da forma mais fiel possível.

Ler também é uma atividade importante, já que a leitura proporciona exercitar a imaginação, o raciocínio e a memorização. Também é possível resumir em texto o que foi lido ou estudado.

“A meditação também desempenha um papel importante no equilíbrio pessoal e contribui para o relaxamento e o descanso em um nível mais profundo, podendo ser praticada em casa, inclusive numa pausa do trabalho”, afirmou Adiel Rios.

DOENÇA MENTAL

Para a professora da Unifesp, os lapsos de memória, ou “efeito porta”, não significam que a pessoa tenha uma doença mental. “Mas é algo para ficar de olho, porque é incômodo quando você não consegue lembrar as coisas. Isso traz ansiedade e angústia”, completa.

No dia a dia, as pessoas costumam ficar expostas a uma grande quantidade de estímulos, o que leva a realizar várias tarefas simultaneamente. Entretanto, segundo Danielle, o cérebro não está acostumado a receber tantos estímulos e a processar inúmeras informações de uma vez só.

“O resultado é o esgotamento mental, podendo saturar o córtex cerebral, gerando uma mente hiper pensante, agitada, impaciente, com bloqueio criativo, baixo nível de tolerância e, claro, prejuízos na memória”.

Quando se tem uma situação de sobrecarga recorrente, é preciso pensar em novas estratégias e procurar um profissional de saúde mental. Terapeutas e psicólogos podem ajudar em casos mais brandos. Em casos mais graves, como o de pessoas com idade avançada, isso pode ser um sinal inicial de demência, e é necessário o auxílio de um psiquiatra.

Com informações da Agência Brasil.

CONTINUE LENDO

Limpar o ouvido com cotonete é errado e pode levar a surdez, alerta médico

  • por Alexandre Brochado
  • 04 Jun 2022
  • 09:57h

Foto: Freepik

A limpeza constante e inadequada dos ouvidos pode trazer sérios riscos à saúde auditiva, como infecção e surdez. Ao Bahia Notícias, o otorrino e professor da UniFTC, Gabriel Bijos, explicou que ao remover a cera do ouvido deixamos o local mais propenso a infecções, como a otite.   

 

“A nossa cera possui na formação dela óleo, por isso ela é cera, mas ela possui também antibióticos naturais do nosso próprio organismo e anticorpos. Quando nós removemos a cera, estamos deixando propenso a ter infecção, por isso dentro do buraquinho do ouvido nós não devemos mexer. O nosso buraquinho do ouvido lá no fundo tem o tímpano, entre o tímpano e fora da cabeça e orelha existe mais ou menos 2,5 cm. A parte de dentro é 100% estéril, e para fora é onde se produz a cera”, destacou o especialista. 

 

O médico alertou ainda que os cotonetes não devem ser utilizados e que a higienização caseira deve ser feita até onde o dedo alcançar, utilizando uma toalha enrolada. Mais do que isso, não é recomendado fazer a limpeza.

 

“Quem nada muito tem risco de ter otite externa, essa pessoa que nada muito precisa da cera para ter proteção, e quando remove ela tem mais risco de ter infecção. Mesmo quem não nada precisa da cera para se proteger, não tendo a cera está propenso a ter uma infecção. Outra coisa que pode acontecer sem ser a infecção, é porque você tendo uma bola de cera maior, você limpando pode acabar empurrando ela gradativamente para perto do tímpano, até o momento que entope o ouvido e você deixa de escutar, não definitivamente, mas causa uma surdez transitória que também precisa ser tratada”, apontou Gabriel.

 

Além das doenças que podem sendo resultado da higienização inadequada, usar uma coisa mais rígida, como uma chave, um cotonete ou um palito de dente, pode traumatizar o tímpano, e ao traumatizar pode ter perdas enormes, desde de uma simples perfuração até um surdez completa. 

 

Para as pessoas que se incomodam com a limpeza do local, o especialista indica que a higienização seja feita no consultório a cada de 3 a 5 meses, que é um prazo razoável para fazer essa remoção. Essa remoção normalmente é feita com lavagem ou medicação, mas existem outras várias formas de ser feita. “Em relação a quem se incomoda, é porque estimulou a produzir mais fazendo a limpeza. Normalmente, quando paramos de cutucar o ouvido ele entra em um equilíbrio e para de produzir em excesso”, informou o médico. 

 

Em relação aos produtos que podem ser utilizados em casa para as limpezas, Gabriel orienta que o próprio otorrino faça a prescrição, pois é preciso ter certeza que a membrana do tímpano está íntegra antes de usar qualquer tipo de medicação. De acordo com o profissional, para alguns nadadores é recomendado que pinguem álcool no ouvido, mas apenas se tiver certeza de que não há perfuração ou lesão no tímpano. Logo, “não dá para recomendar para todo mundo sem um exame físico anterior”. 

BA recebeu lotes de BCG abaixo do necessário, mas ainda não há desabastecimento

  • por Bruno Leite
  • 26 Mai 2022
  • 08:27h

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Bahia conta com um número menor que o necessário para manter a imunização contra a tuberculose com a mesma dimensão. A redução no quantitativo de doses da vacina BCG se deve a uma falha na entrega de novos lotes pelo Ministério da Saúde.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (24), a disponibilidade limitada do imunizante foi comunicada pelo governo federal através de um ofício circular. 

Pelo comunicado, as regionais de saúde e os municípios foram informadas sobre a diminuição do quantitativo de doses dessa vacina a ser distribuída aos estados.

"O último pedido do estado da Bahia foi de 200.000 doses para atender à estimativa de consumo médio mensal, porém, o MS só nos enviou 45.000 doses, o que corresponde a 22,5% do solicitado", informou a secretaria. 

Ainda não há registros de desabastecimento nas cidades baianas, afirmou a Sesab. O orientação da pasta, entretanto, é que estatégias de busca ativa de recém nascidos sejam adotadas, para que assim a aplicação da BCG seja otimizada. 

Com a medida, os frascos serão abertos com a quantidade delimitada de bebês a serem imunizados, visando evitar perdas. 

São o público alvo da BCG crianças de até 4 anos de idade. De acordo com informações do DataSUS, até agora, o Brasil atingiu 41,3% da cobertura vacinal da BCG em 2022. 

O Plano Nacional de Imunização (PNI) tem como meta vacinar pelo menos 90% do público-alvo com a BCG. Em 2021 e 2020, a cobertura foi de 68,6% e 74,7%, respectivamente.

Pesquisador da Fiocruz diz que é preciso cautela para lidar com Varíola de macaco

  • Bahia Notícias
  • 23 Mai 2022
  • 12:36h

Foto: OMS/Divulgação

O infectologista Rivaldo Venâncio, pesquisador da Fiocruz e coordenador de Vigilância em Saúde da instituição, explicou que a varíola é uma família extensa de vírus, que existem mais incertezas do que certezas sobre o surto da doença, mas que não é preciso entrar em pânico. A variante é originária dos macacos e é “prima-irmã” do patógeno clássico, uma doença considerada erradicada em todo o mundo desde 1979.

Segundo o Metrópoles, a doença já é endêmica em parte do continente africano, e já está em pelo menos dez países, incluindo Estados Unidos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha e Austrália.

“No caso da varíola de macaco, ela tem uma apresentação muito parecida com a varíola humana, mas o vírus não é o mesmo. Do ponto de vista genético, eles são parecidos, mas possuem uma composição diferente”, explica o médico.

O especialista conta que as formas de transmissão da doença mais comum entre humanos são por contato com a secreção que sai das bolhas características da doença e por via respiratória, porém, é preciso contato muito próximo, e ela não se espalha com a mesma facilidade que outros vírus respiratórios, como o coronavírus, por exemplo.

“Existe também um debate sobre se há transmissão sexual, mas ainda está em curso. Não se sabe se seriam pelas secreções sexuais, ou pelo contato com as lesões infectadas, ainda precisamos entender melhor”, explica.

Como os vírus são muito parecidos, a vacina da varíola seria capaz de oferecer uma proteção cruzada ao paciente, diminuindo a chance de complicações e óbito.