Livramento: Comitiva do CMDRS de Brumado fala sobre os perigos da Barragem do Agronegócio em Piatã
- Gilberto Lima Dias
- 11 Dez 2013
- 16:23h
(Foto: Divulgação)
No dia 05 do corrente mês de dezembro de 2013, o Conselho Municipal de Desenvolviemto Sustentável, através do seu presidente, Gilberto "Giba" Lima Dias, a convite do comunicador, Alberto Lopes, da Rádio 88FM, de Livramento de Nossa Senhora, esteve, em comitiva, ou seja, acompanhado do Dr. José Walter Pires, advogado, sociólogo, professor e do Dr. Frederico Maciel de Carvalho Neves, Engenheiro Agrônomo e Secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente do município de Brumado, para falar sobre o malfadado projeto do agronegócio que, empresários japoneses estão querendo, a ferro e fogo, implantar no município de Piatã, situado na Chapada Diamantina, nascente de um dos maiores rios que nascem e deságuam no nosso Estado da Bahia. A construção de duas barragens na nascente do Rio de Contas, para irrigar o plantio de batata inglesa, é o objetivo desses empresários que, à custa até mesmo da vida do próprio rio, estão vendendo a ideia, ao simples povo daquele município, de que o progresso, após longos anos de estagnação, chegou para aquela gente humilde e laboriosa. Projetos de irrigação são, cientificamente comprovados, os maiores consumidores de água do planeta.
No dia 05 do corrente mês de dezembro de 2013, o Conselho Municipal de Desenvolviemto Sustentável, através do seu presidente, Gilberto "Giba" Lima Dias, a convite do comunicador, Alberto Lopes, da Rádio 88FM, de Livramento de Nossa Senhora, esteve, em comitiva, ou seja, acompanhado do Dr. José Walter Pires, advogado, sociólogo, professor e do Dr. Frederico Maciel de Carvalho Neves, Engenheiro Agrônomo e Secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente do município de Brumado, para falar sobre o malfadado projeto do agronegócio que, empresários japoneses estão querendo, a ferro e fogo, implantar no município de Piatã, situado na Chapada Diamantina, nascente de um dos maiores rios que nascem e deságuam no nosso Estado da Bahia. A construção de duas barragens na nascente do Rio de Contas, para irrigar o plantio de batata inglesa, é o objetivo desses empresários que, à custa até mesmo da vida do próprio rio, estão vendendo a ideia, ao simples povo daquele município, de que o progresso, após longos anos de estagnação, chegou para aquela gente humilde e laboriosa. Projetos de irrigação são, cientificamente comprovados, os maiores consumidores de água do planeta. Ora, se numa região onde há água com fartura, a limitação de projetos deste tipo são, rigorosamente, controlados pelos órgãos dos governos, a exemplo da ANA – Agência Nacional de Água, engtre outros, como poderão ousar trazerem para o nosso semiárido projeto dessa envergadura? O índice de poluição que traz esse tipo de investimento, danificando o solo, os lençóis freáticos, as nascentes os rios, lagos, lagoas, riachos, córregos são, por demais conhecidos de todos. Os índices de violência, consumo de drogas lícitas e ilícitas, tornam-se incontroláveis. Vejamos o exemplo do distrito de Cascavel, no município de Ibicoara, também na Bahia. O Rio de Contas, que tem 92 municípios fazendo parte da sua bacia hidrográfica, sobre nenhuma hipótese, poderá permitir que este fator desagregador, em todos os sentidos, possa acontecer em nossa região, mesmo com o apoio da administração municipal de Piatã e também do governo do estado da Bahia, como é do conhecimento de todos nós. Um movimento em cadeia, de todos que moramos nesta região, não somente os habitantes da Chapada Diamantina que, mesmo indiretamente, dependemos do Rio de Contas, devemos nos organizar para, de todas as formas possíveis, até mesmo a mais robusta, impedir que esta debacle aconteça. As administrações de Brumado, Malhada de Pedras, Livramento de Nossa Senhora e os mais municípios próximos de onde pretendem levar o projeto de irrigação particular, a efeito, já começaram a se movimentarem. Este foi o objetivo de nossa comitiva em ir ao município de Livramento de Nossa Senhora para, diante de tal perigo, que afeta coletivamente a nós todos, direta ou indiretamente, intentando alertar a todos o que estão tramando contra nós, para que a força da união de todos destrua, de uma vez por todas, este monstro de mil cabeças tão catastrófico e por demais aniquilante.