Bomba biológica?: Brumado vive forte polêmica com a possível volta às aulas no próximo dia 15; pais citam em redes sociais que não deverão permitir que seus filhos saiam de casa

  • Redação
  • 08 Jun 2020
  • 11:19h

(Fotocomposição: Brumado Urgente)

Com o agravamento da crise provocada pelo novo coronavírus em Brumado, que, neste mês de junho, ao que tudo indica, terá o pico da doença, grandes desafios sociais começam a se evidenciar como a intensificação da fiscalização que está interditando bares e similares que, segundo as autoridades, estão descumprindo o decreto municipal, incentivando as aglomerações por meio do consumo de bebidas alcóolicas. Agora, o maior desafio de todos, que, inclusive, está gerando uma forte polêmica, é a possível volta às aulas no próximo dia 15. Isso foi ventilado pelo próprio prefeito em um recente evento promovido por sua administração, onde ele teria apontado nesse sentido. Diante disso, uma forte resistência de pais de alunos vem se evidenciando, os quais garantem que não irão enviar os seus filhos para as escolas. A argumentação defendida é que estará se disparando uma grande bomba biológica, já que a contaminação comunitária está em alta, com novos casos diários da doença. Outro ponto defendido pela resistência é que os alunos dificilmente irão poder cumprir as medidas protetivas já que a falta de EPIs vem sendo comprovada pela SESAU, então, como ficaria a segurança dos alunos, pois milhares de máscaras deveriam ser disponibilizadas diariamente e os pais, principalmente os de baixo recurso financeiro, dizem que não terão dinheiro para comprar as máscaras. A alegação da administração municipal que priorizou a área educacional que se tornou uma referência regional, é que o prazo para o período letivo está cada vez mais curto e caso haja um prolongamento muito grande do retorno das aulas, se correria o risco de se perder o ano. Mas, espera-se que o bom senso seja o mote para a decisão, já que os riscos de contágio nesse momento ainda são altos e somente um grande aparato de grandes custos poderia garantir a segurança médica dos cerca de 10 mil alunos da rede municipal de ensino.