Presidente da AUCIB vai ao Legislativo fazer prestação de contas e protestos contra obrigatoriedade no ensino integral

  • Ascom | CMB
  • 03 Mar 2020
  • 09:19h

Genivaldo Azevedo foi firme em seu pronunciamento (Foto: Brumado Urgente)

O presidente da AUCIB, Genivaldo Azevedo utilizou a tribuna livre do Legislativo de Brumado na sessão ordinária desta segunda-feira (02) para, primeiramente fazer uma prestação de contas de sua gestão que está se encerrando, já que ele irá se afastar para concorrer ao pleito eleitoral de outubro. Muito seguro ele relatou as inúmeras ações que a entidade representou nos mais diversos órgãos como o Ministério Público e a Polícia Federal, as quais, segundo ele já começam a ter resultados satisfatórios. “Muito em breve o resultado do nosso trabalho terá uma grande visibilidade, podem ter certeza disso”, garantiu em tom bem firme. Ele explicou que estará deixando o comando da entidade, mas que continuará fazendo parte da diretoria e assegurou que a linha de trabalho será a mesma pela competência da nova diretoria. Um dos pontos destacados por ele é que a AUCIB expandiu o seu raio de atuação para várias cidades da Bahia, gerando respeito de credibilidade à entidade.

Genivaldo Azevedo foi muito aplaudido por um grupo de pais que esteve presente à sessão (Foto: Brumado Urgente)

Após a prestação de contas, ele fez um pronunciamento crítico contra a obrigatoriedade dos alunos terem que ficar todo o período nas escolas que hoje funcionam todas no sistema integral em Brumado. “Em nenhum local do país isso acontece é uma arbitrariedade que não podemos aceitar, por isso a AUCIB vai entrar com uma representação nos próximos dias no Ministério Público contra isso”, acentuou Azevedo que ainda citou que “o MEC preconiza que até 2024, 50% das escolas funcionem em tempo integral, mas aqui em Brumado isso já está ocorrendo, mas de forma imposta, sem que os pais pudessem ser ouvidos”. Ele ainda observou que “em momento algum somos contra a Escola em Tempo Integral, temos a consciência que ela é muito positiva para os pais que têm que trabalhar o dia inteiro. Sabemos que a merenda é boa e que os cursos oferecidos no contraturno são bons, mas não podemos aceitar que os filhos tenham que ser obrigados a ficar, pois alguns pais, especialmente os que têm que trabalhar durante a noite, têm o direito de ver os seus filhos no período da tarde, onde as matérias não são obrigatórias”. Muito aplaudido por um grupo de pais e alunos que compareceu à sessão, ele encerrou garantido que irá até as últimas consequências para derrubar essa obrigatoriedade.