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Lídice destinou mais de R$ 20 mi para universidades baianas e lidera repasses para a educação superior

  • Bahia Notícias
  • 24 Nov 2023
  • 07:00h

Foto: Divulgação /Câmara dos Deputados

A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) destinou R$20 milhões para as universidades públicas e institutos federais de educação na Bahia, no período de 2011 a 2023. A parlamentar é uma das líderes no Estado em repasses, através de emendas, para as instituições de ensino superior baianas. 

Neste período, somente a UFBA, principal universidade federal da Bahia, recebeu aportes de R$10,4 milhões que foram usados no custeio,  aquisição de equipamentos, modernização de departamentos, dentre outras funcionalidades. 

Instituições como UFRB, Uneb, Ifba, Ifbaiano e Uefs receberam R$1,4 milhão, cada. Já a Uesc , Uesb e UFSB, contabilizaram mais de R$800 mil em emendas de Lídice. Os recursos beneficiaram ainda as universidades Ufob, Unilab e Univasf. “Entendemos a importância da educação superior pública, gratuita e de qualidade e, por isso, sempre destinamos recursos para garantir o bom funcionamento dessas instituições”, afirma a deputada. 

Governo avalia adotar Enem nas universidades estaduais da Bahia

  • BN
  • 31 Jul 2019
  • 17:38h

(Foto: Reprodução)

Como forma de reduzir o custo nas universidades estaduais, a Secretaria de Educação da Bahia avalia adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar os estudantes das quatro instituições de ensino superior, segundo o titular da pasta, Jerônimo Rodrigues.Ao Bahia Notícias, Rodrigues afirmou que o assunto será tratado com os reitores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Estadual de Feira de Santana do Estado da Bahia (Uefs) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Hoje, cada instituição realiza o seu próprio vestibular. "O governo do Estado está pretendendo fazer um diálogo sobre este caminho, mas a gente não avançou ainda. Precisamos fazer um diálogo sobre isso. Não dá para ter duas medidas [Enem e vestibular]. Acho que ainda este ano nós trataremos com o Fórum dos Reitores. Nós queremos fazer isso com os reitores", declarou o secretário. Para o Enem deste ano, 5,09 milhões estudantes se inscreveram em todo o país. O número de participantes confirmado é o menor desde 2010, quando 4,62 milhões de pessoas terminaram o processo de inscrição aptas a participar do exame. A prova será aplicada nos dias 3 e 10 de novembro.

Juíza federal da Bahia determina suspensão de cortes nas universidades

  • Redação
  • 08 Jun 2019
  • 09:00h

A juíza Renata Almeida, da 7ª Vara Federal, de Salvador, acatou o pedido, e ordenou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a suspender os cortes em universidades federais em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, nesta última sexta-feira (7). A decisão foi publicada no fim do expediente, e a ação de é de autoria do deputado Jorge Solla (PT-BA).Essa é uma das várias provocações ao judiciário feitas com o mesmo tema espalhadas pelo país. Devido ao princípio da primazia, todas as demais migraram para a Justiça Federal na Bahia. "Não se está aqui a defender a irresponsabilidade da gestão orçamentaria, uma vez que é dever do administrador público dar cumprimento às metas fiscais estabelecidas em lei, mas apenas assegurando que os limites de empenho, especialmente em áreas sensíveis e fundamentais segundo a própria Constituição Federal, tenham por base critérios amparados em estudos que garantam a efetividade das normas constitucionais", destacou a juíza, na decisão. A magistrada também criticou os ataques do ministro Weintraub, às universidades federais, acusando-as de promover balbúrdia.

Daniel Almeida reúne deputados e reitores das Universidades Estaduais

  • Assessoria Parlamentar
  • 23 Mai 2019
  • 11:50h

(Foto: Divulgação)

Acontece nesta sexta-feira (24), às 8h30, na sede da Universidade Estadual da Bahia, um café da manhã com parlamentares baianos e reitores (as) das Universidades Estaduais. A iniciativa, proposta do deputado federal e coordenador da bancada da Bahia, Daniel Almeida (PCdoB/BA), visa promover um espaço de diálogo entre parlamentares e representantes da comunidade acadêmica para tratar principais temas que envolvem a área de educação no estado.  “Estamos enfrentando muitos embates que envolvem a educação brasileira e não podemos nos furtar de fazer essa importante discussão. A nossa ideia é fortalecer o compromisso com as pautas que envolvem a área, que exerce um papel fundamental na formação dos cidadãos. Com isso, reafirmamos a mobilização que acontece em todo o país em torno de uma educação pública de qualidade”, justificou Daniel.  Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) estão paralisados desde o dia 9 de abril e cerca de 50 mil estudantes estão sem aula.

Discutir o financiamento das universidades públicas é um mal necessário

  • por Fernando Duarte
  • 22 Mai 2019
  • 13:39h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

A discussão sobre o financiamento das universidades públicas é urgente. Não apenas por conta dos recentes contingenciamentos vividos pelas instituições federais, determinados pelo governo Jair Bolsonaro. Há muito tempo se posterga no Brasil um debate sério sobre outras formas de financiamento das universidades, tal qual acontecem em outros países no mundo. E quando alguém com voz fala sobre o tema, como aconteceu com o governador Rui Costa ao defender que se discuta a cobrança de mensalidade a depender da faixa de renda, é alvo de críticas. Não é novidade que uma parcela da esquerda brasileira vive em um mundo de fantasia. Tanto que essa parcela contribuiu de maneira incisiva – ainda que indireta – para que o conservadorismo extremo tomasse corpo e chegasse ao Palácio do Planalto. Porém sugerir que o debate sobre financiamento das universidades públicas é o mesmo que privatizá-las chega a ser um insulto à inteligência alheia. É um erro achar que cabe ao Estado brasileiro bancar as benesses da elite apenas sob a ótica de que a universidade pública deve ser universal. São duas coisas distintas, mas jogadas em um mesmo bolo.

O governador baiano sabia que sua fala seria polêmica. Tanto que hesitou quando foi questionado em um primeiro momento sobre outras formas de financiamento. Dando um contexto prévio, Rui falou inicialmente sobre a necessidade de uma maior participação da sociedade civil nos conselhos deliberativos das universidades. Sob a justificativa da autonomia universitária, instituições de ensino decidem gastos sem a fiscalização de quem banca seus custos. O exemplo dado pelo governador surgiu de uma universidade que decidiu dobrar gastos com segurança e ninguém pode questionar o poder discricionário do reitor. Não havia nada de ilegal, porém o valor na rubrica segurança poderia ter tido outro direcionamento. Outro ponto abordado por Rui foi o financiamento privado do desenvolvimento de pesquisas pelas universidades. Ele trouxe o exemplo de um túnel de vento da Universidade de Madrid, contratado por construtoras e empresas de design para verificar a viabilidade de seus projetos. De acordo com o governador, a instituição espanhola, mesmo pública, ganha milhões a partir desse equipamento. Tente fazer algo similar por essas bandas. À época em que estudava na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia sobraram críticas a um professor que conseguiu um laboratório para estudar o mercado online por meio de uma parceria com uma agência de publicidade. Por fim, após uma provocação de um repórter, Rui falou o que muita gente pensa: enquanto abastados que gastam rios de dinheiro no ensino básico por causa do sucateamento da educação pública entram nas universidades sem pagar nada, quem deveria ter acesso gratuito ao ensino superior acaba fora por causa do mesmo sucateamento da educação pública. É o círculo vicioso que o sistema de cotas propõe diminuir. Rui pode até se afastar mais das bandeiras do PT quando assume posições assim. No entanto, ao se aproximar de uma posição mais central, o governador baiano consegue transitar bem por campos até então desconhecidos por correligionários. É estratégico. Mas também é uma voz importante para puxar um debate relevante como o financiamento das universidades públicas. Basta saber até que ponto vão deixar ele falar.

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Rui defende discussão sobre cobrança de mensalidade em universidades públicas

  • Fernando Duarte / Lucas Arraz
  • 20 Mai 2019
  • 19:47h

(Foto: Divulgação)

O governador Rui Costa defendeu, em almoço com jornalistas nesta segunda-feira (20), uma maior discussão sobre a cobrança de mensalidade em universidades públicas do país para alunos de famílias “que têm condições”. Para o petista, o assunto ainda é um tabu que precisa ser discutido. “Uma família que pagou educação privada a vida inteira não tem condições de contribuir com a universidade? Qual o problema disso?”, perguntou o petista. O governador entende, no entanto, que a atual polarização política do país pode prejudicar o debate e criar atritos no próprio PT.  “Quem tem renda maior, deve pagar. Acho que deveria ser assim, mas isso é considerado um tabu. Ninguém é contra que rico pague universidade pública, mas teme que isso seja o início da privatização do ensino superior”, sinalizou Rui.

Ataques às universidades federais vêm com duas bandas, a oficial e a marginal

  • Levi Vasconcelos
  • 11 Mai 2019
  • 09:28h

Foto: Rafael Carvalho/Casa Civil

O anúncio do corte de 30% nas verbas das instituições de ensino superior pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), vem acompanhado da banda podre nas redes. Um bombardeio de memes, muitos nitidamente fakes, mostra gente nua andando pelos corredores, em protestos, nas salas.

Em síntese, uma intenção deliberada de qualificar os núcleos acadêmicos como ambientes de libertinagem tão explícita que num comparativo visual, os prostíbulos, nos seus áureos tempos, até parecem santuários.

Dizem os defensores das universidades que os ataques partem dos mesmos núcleos que durante a campanha eleitoral turbinaram as redes sociais pró-Bolsonaro.

Os ataques, os oficiais com o tempero dos marginais, apenas carimbam uma convicção: o viés ideológico presente. Bolsonaro e cia. acham que as universidades são ninhos da esquerda.

Heresia

Antes da era Lula, a Bahia só tinha uma universidade federal, a UFBA. Ganhou mais quatro (UFRB, UFSB, UFOB, Unilab e Univasf). Mesmo nesse tempo, se via setores como biologia marinha, nutrido com dinheiro da Petrobras, pujante, enquanto os laboratórios de genética, que estuda as deformações que os desatinos industriais e ambientais causam, à míngua.

Em suma, só produzir conhecimento a serviço das conveniências econômicas é uma heresia. Se o embalo for ideológico ou religioso, pior.

Sem dúvida que Weintraub e cia. prestam gigantesco desserviço ao país. Boicotam o progresso do conhecimento, aumenta a segregação social, premia o atraso. Como diz o poeta, ‘é triste, mas existe’.

 

Governo Bolsonaro bloqueia R$ 40 milhões de mais três universidades baianas

  • Redação
  • 06 Mai 2019
  • 07:29h

(Foto: Divulgação URFB)

Após cortar verbas destinadas à Universidade Federal da Bahia (Ufba), o Ministério da Educação (MEC) bloqueou cerca de R$ 28 milhões do orçamento de mais três instituições federais de ensino superior do estado, informa reportagem do jornal Correio*. Segundo a publicação, a nova tesourada atinge a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), que sofreu contingenciamento de 32% —o equivalente a 16,3 milhões—, enquanto a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), de 33,2% —correspondente a R$ 11,8 milhões— e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), de 38% —em torno de R$ 12 milhões. O reitor da UFRB, Silvio Soglia, disse ao jornal soteropolitano que, caso o corte não seja revertido, serviços como água, luz e telefone ficarão inviabilizados. “O bloqueio destes valores, se não for revertidos, inviabilizam ate o final do ano, o funcionamento de vários serviços da universidade, além de impactar diretamente no pagamento das contas de água, luz, telefone, limpeza e vigilância, por exemplo”, afirmou.

Greve em universidades estaduais entra em 25° dia; docentes cobram encontro com Rui

  • Francis Juliano
  • 03 Mai 2019
  • 16:04h

(Foto: Divulgação Aduneb)

A greve dos professores das universidades estaduais chega nesta sexta-feira (3) ao 25° dia. Conforme o comando de greve, até o momento não foi feita nenhum encontro com o governador Rui Costa. "A gente quer que ele sente conosco, olho no olho. É estranho que um governador que foi sindicalista trate o movimento assim", disse Lilian Machado, diretora executiva da Aduneb [Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia]. Entre as reivindicações dos professores, o movimento cobra promoções de carreiras de pelo menos 400 docentes que aguardam o benefício há quatro anos. Os docentes também tentam apoio de quadros próximos a Rui Costa, como o senador Jaques Wagner, abordado pelos grevistas durante ato no Dia do Trabalho, em Salvador, na última sexta-feira (1°). "Nós o procuramos e o senador acenou com a possibilidade de estreitar esse diálogo com o governo", disse a docente. Na próxima terça-feira (7), uma audiência pública viabilizada pelo deputado estadual Hilton Coelho discutirá na Assembleia Legislativa as pautas do movimento. Está marcada para as 11h. Já na terça à tarde, os professores farão nova assembleia para debater os rumos da paralisação. A greve atinge a Uneb, Uefs, Uesb e Uesc.