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Palma forrageira tem exercido papel importante na pecuária da região

  • Scielo
  • 28 Jan 2020
  • 10:39h

(Foto: Brumado Urgente Conteúdo)

O cultivo da palma forrageira tem exercido papel importante na pecuária brasileira, sendo utilizada como forragem para os animais na região Nordeste, especialmente na época de escassez de chuvas, por ser uma excelente fonte de água. Deste modo, objetivou-se com o esse trabalho estimar o coeficiente de cultivo e a necessidade hídrica da palma forrageira no agreste. A evapotranspiração da cultura (ETc) da palma forrageira foi determinada utilizando cinco lisímetros de drenagem, construídos de material polietileno com dimensões de 0,35 x 0,40 m (lado e profundidade). Foram separadas quatro camadas do solo, sendo colocadas nos lisímetros de maneira inversa, a fim de manter o mais próximo da estrutura inicial do solo. Já a evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelos métodos de Penman-Monteith, Hargreaves-Samani e FAO-Radiação, utilizando dados climáticos da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) da cidade de Arapiraca, AL, Brazil. O coeficiente de cultivo (kc) foi calculado pela razão entre a ETc e a ETo. O kc médio obtido foi de 0,72; 0,84 e 0,48 para os métodos de Penman-Monteith, Hargreaves-Samani e FAO-Radiação, respectivamente. Mantendo o solo sob capacidade de campo durante todo período experimental, a evapotranspiração total da cultura foi de 637,84 mm, com valor diário de 4,22 mm dia-1.

Mudas de palma garantem segurança do rebanho no semiárido baiano

  • Conagro
  • 24 Jan 2020
  • 12:15h

(Foto: Divulgação)

A segurança alimentar do rebanho de 21.684 agricultores familiares do Semiárido baiano está sendo assegurada pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A informação é da Superintendência de Agricultura Familiar (SUAF), responsável pela entrega, desde 2015, de quase 22 mil mudas de palma forrageira doce ou miúda, resistente a doenças como a cochonilha, em municípios da região. A ação é executada em parceria com a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER), Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), prefeituras municipais e entidades da Agricultura Familiar. Foram entregues milhares de mudas em vários municípios baianos, Além das entregas, os beneficiários recebem capacitação dos técnicos da SDR, voltada para o plantio e manejo dessas mudas. O superintendente da SUAF, Admilson da Rocha, destacou que as entregas vêm fortalecer e garantir a segurança alimentar do rebanho de caprinos, ovinos e bovinos, especialmente em municípios como Casa Nova. “Essas famílias sofrem com longos períodos de estiagem, com perda até de animais e, consequentemente, a ação fortalece a convivência com o Semiárido. A partir dessa entrega, não só o rebanho é beneficiado, mas a família passa a contar com o animal alimentado, produzindo leite, fornecendo a carne e gerando aumento de renda”. De acordo com dados da SDE, no Território de Identidade Sertão do São Francisco já foram entregues mudas de palma a 1.465 famílias e no Sisal, para 1.628 famílias. No Piemonte do Paraguaçu, por sua vez, 1.486 famílias foram beneficiadas com a entrega das mudas.

Terapeuta afirma que as crianças estão precisando de palmadas: 'a falta de limites gera delinquentes', afirma

  • Só Escola
  • 03 Jan 2020
  • 08:28h

(Foto: Reprodução)

Quando nos voltamos para nossa infância, é provável que nos lembremos daquelas frases tão típicas de nossas mães: “Você vai ver só quando seu pai chegar”, “espere para chegar em casa e você verá”. Estas simples frases eram a antessala que muitas vezes levava a uma punição, a mais recorrente, palmada. Agora que nos tornamos pais, é hora de nos perguntarmos: faz bem dar umas palmadinhas nos filhos? Educação e disciplina não têm nada a ver com a aplicação da violência; De fato, a violência física e doméstica é um ato que repudiamos. Mas uma palmada, pode ser considerada uma atitude violenta de um pai em relação a um filho? Até que ponto isso é bom ou ruim? Quer saber o que a terapeuta Denise Dias pensa sobre a educação das crianças? É um assunto que tem diferentes pontos de vista. Quando se trata de educar nossos filhos, cada pai tem o poder de fazer do seu jeito. Esta terapeuta nos diz que as crianças precisam levar palmadas para serem educadas. Preste muita atenção ao que Denise nos diz.

A prática de dar palmadas nas crianças era comum no século passado (Imagem: Reprodução)

Como explicar a uma criança a maneira correta de agir? A dúvida, comum a muitas mães, divide especialistas. Mas há um ponto em que todos parecem concordar agora: bater para educar seria pouco eficaz e traumático para a criança. Poucos seguem outra linha de raciocínio É o caso da terapeuta infantil Denise Dias, autora do polêmico livro “Palmada na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento saudável com as crianças em tempos politicamente corretos” Desde 1998, o Conselho da União Europeia vem fazendo campanha contra a palmada. No total, 22 países europeus, como a Suécia, a Áustria e a Alemanha, criminalizaram sanções físicas. Em uma pesquisa realizada com crianças entre três e cinco anos de idade por cientistas da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, verificou-se que os pais que costumavam disciplinar com palmadas tinham 50% mais chance de desenvolver agressividade. No Brasil, em vigor desde junho de 2014, a Lei da Palmada foi alvo de muitos argumentos positivos e negativos, principalmente dos indivíduos que defendem um modo de “educação tradicional”, alegando que castigos físicos leves ou moderados sempre foram usados como métodos de correção comportamental e nunca provocaram distúrbios nas pessoas. A Lei da Palmada não proíbe a tradicional “palmadinha” nas crianças desobedientes, mas sim, qualquer outro tipo de castigo que provoque sofrimento físico e lesões na criança.

 

O presidente Bolsonaro já se posicionou a favor das palmadas (Foto: Reprodução Rede TV)

Com mais de dez anos atendendo crianças e adolescentes, incluindo instituições nos Estados Unidos, Denise, no entanto, não vê problemas na adoção de palmadas educacionais. “As crianças precisam de algumas palmadas”, diz a terapeuta. Eu vejo que as palmadas que os pais dão nos filhos, de vez em quando, não têm mal nenhum. “Monstrualizaram” a educação doméstica. Não se pode mais falar em tapa ou castigo. Não se pode mais falar que os pais mandam nos filhos. Virou uma bagunça tão grande que hoje nós temos uma geração de delinquentes adolescentes. Podemos até falar que é uma geração drogada e prostituída também. A quantidade de jovens usuários de drogas só cresce ano após ano, isso não é falta de informação, é falta de limite. O que é, muitas vezes, imposto com um tapa na bunda. Denise acredita que os pais têm autoridade indiscutível sobre seus filhos e isso é uma questão de hierarquia. Ela também critica os pais que montam um jogo de palavras a fim de educar a criança, mas esse método, segundo ela, é totalmente ineficiente, já que a criança não recebe a mensagem como deveria e, com isso, os pais acabam “criando monstros”. O livro escrito por Denise causou polêmica e algumas pessoas, defensoras da “lei da palmada”, estão fazendo campanha contra o livro, acreditando que ele defende a agressão contra as crianças. Para Denise Dias, autora do livro em favor da adoção de formas físicas de punição, diz que a falta de limites cria “geração de criminosos”.