BUSCA PELA TAG "colapso"

Segundo a SESAU, sobrecarga no sistema de saúde mostra que Brumado vive o pior momento da pandemia

  • Brumado Urgente
  • 17 Fev 2021
  • 09:43h

A Central do Covid em Brumado ultrapassou a capacidade máxima de internações | Foto: Brumado Urgente Conteúdo

Deixando o juízo de valores de lado, o atual momento da pandemia em Brumado merece uma análise muito mais substancial, já que são mais de 50 óbitos pela doença e uma taxa de transmissão proporcional alta, com internações próximas do limite o que está sobrecarregando o sistema, então, caso não sejam adotas medidas restritivas mais enérgicas, o colapso será inevitável. Esse cenário extremamente preocupante não estava sendo imaginado pelas autoridades, ainda mais com a chegada da vacina e o início do processo de imunização, só que, a quantidade foi muito limitada diante de aglomerações em alta, com bares lotados, especialmente nos finais de semana. Como disse o próprio secretário Villas-Boas que o momento não é para comemorar e sim valorizar a vida, só que, infelizmente, isso não foi levado a sério, fazendo com que o governador Rui Costa viesse a endurecer as ações, decretando toque de recolher em praticamente todo o estado a partir de sexta-feira (19). A Bahia amarga números crescentes do contágio e de óbitos enquanto as vagas nas UTIs se extinguem juntamente com a esperança de muitos que vêm perdendo os seus entes queridos. Em entrevista à imprensa local, o secretário municipal de Saúde, Claudio Feres, pela primeira vez, assumiu que desde o início da pandemia, Brumado não tinha registrado uma superlotação no Centro de Atendimento da Covid, que hoje tem 19 pacientes internados. Ele afirmou que o momento é mesmo muito preocupante e que a comunidade regional tem que se conscientizar disso. Ainda existe um grande ceticismo quanto ao toque de recolher, pois muitos acreditam que não serão obtidos os resultados esperados, mas, caso isso se confirme, segundo o governador, medidas restritivas que podem afetar vários setores do comércio poderão ser adotadas, ficando apenas os segmentos que trabalham com serviços essenciais. Então é necessário a consciência de todos, pois as vacinas estão chegando e logo a imunização será ampliada, o que desinflará a bolha atual que estamos vivendo.

Saúde de Conquista em colapso: Hospital São Vicente com atendimento paralisado, outros hospitais sobrecarregados e farmácias populares sem remédios

  • Fábio Sena
  • 25 Set 2019
  • 08:04h

(Foto: Reprodução)

A saúde em Vitória da Conquista está à beira de um colapso. Se já não fosse grave o suficiente a situação do Hospital São Vicente por conta de atrasos nos repasses da Prefeitura, foi destaque em programas de rádio a situação calamitosa em que se encontram outras unidades hospitalares da cidade. A Prefeitura divulgou nota afirmando que o governo municipal não deve à Santa Casa. A nota afirma ainda que a Santa Casa tem um débito com a Prefeitura que pode chegar a R$ 8 milhões, isso porque o hospital não viria batendo metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, o hospital estaria em falta com a comprovação dos atendimentos à população.  A Policlínica Regional de Saúde também está tendo problemas com o poder municipal acerca do pagamento das parcelas referentes ao consórcio, o valor total do débito gira em torno de R$ 97 mil. A confirmação veio através de uma nota, após a Prefeitura de Vitória da Conquista negar a existência do débito. Com relação à Policlínica, o atraso no pagamento das parcelas não é o único problema. A direção executiva do consórcio que administra a Policlínica, afirmou em nota que o novo equipamento não está fazendo o atendimento de pacientes locais como deveria, isso porque a administração pública não estaria demonstrando interesse em agendar a consulta dos pacientes. Assim, o município de Vitória da Conquista, que teria direito a 3.600 consultas e exames, não chegou a agendar através da Secretaria Municipal de Saúde nem sequer 1.000. Outros hospitais que possuem convênios pelo SUS também estão parte do atendimento prejudicada. De acordo com as informações, a Clínica Santa Clara e o Hospital Unimec estão com as cirurgias eletivas suspensas na parte pública. O Hospital de Base e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estão sobrecarregados. No caso do Hospital de Base, como nossa reportagem já divulgou, não há leitos na UTI e na Sala de Choque para novos pacientes. Os pacientes estão sendo colocados em macas nos corredores.Dois postos de saúde um no bairro Simão e outro no bairro Jardim Valéria está sem atendimento odontológico, com equipamentos quebrados e com parte da estrutura danificada. Para completar o caos, duas farmácias populares estariam sem medicamentos

"Como a Embasa não agiu até agora, a sede de Cristalândia já vive o colapso no abastecimento" declara a vereadora Lia Teixeira

  • Brumado Urgente
  • 09 Jul 2019
  • 15:16h

A vereadora Lia Teixeira em audiência no Ministério Público com o promotor Dr. Millen Castro (Foto: Assessoria Parlamentar)

Como representante do Distrito de Cristalândia e região, a vereadora Lia Teixeira vem desenvolvendo uma agenda de trabalho muito eficiente na defesa dos moradores da referida localidade. Várias causas importantes vêm sendo resolvidas, só que uma, vem tendo um grande enfrentamnto e, cada ano que passa, traz mais preocupação, já que envolve diretamente a vida das pessoas. Cristalândia que, por uma ironia histórica, abriga a barragem que abastece Brumado e Malhada de Pedras, vem convivendo nos últimos anos com constantes desabastecimentos, os quais, estariam sendo provocados pela falta de ação da Embasa, que não vem abrindo a descarga ecológica da barragem. Em contato com o Brumado Urgente no final da manhã desta terça-feira (09), a vereadora Lia Teixeira informou que o reservatório que serve a sede do distrito secou e que o colapso do abastecimento será inevitável, caso a Embasa não venha a agir de forma urgente. 

O reservatório que abastece a sede de Cristalândia já está vazio (Foto: Assessoria Parlamentar)

“Hoje pela manhã fiquei ainda mais preocupada com o que presenciei já que a barraginha que abastece a sede da vila está seca e, com isso, os moradores irão ficar sem água”, relatou a parlamentar. Ela, que no mês de junho foi novamente ao Ministério Público e teve uma audiência com o promotor Dr. Millen Castro visando mover uma representação para que a Embasa seja notificada para soltar o mais urgente possível a água para atender as necessidades urgentes daquela comunidade, só que, até o momento isso não aconteceu. Ela finalizou observando que “esperamos que a empresa tenha a sensibilidade e não dificulte ainda mais a questão, pois é somente abrir a descarga ecológica, só que, infelizmente fica-se nesse jogo de empurra entre a Embasa e o Inema e, com isso, cerca de 400 famílias podem sofrer graves consequências”.