BUSCA PELA TAG "clima"

Saiba como se proteger de raios em dias de chuva

  • Por Folhapress
  • 22 Jan 2024
  • 14:15h

Foto: Energisa / Divulgação

Neste sábado (20), uma banhista morreu após ser atingida por um raio na Praia Grande, litoral norte de São Paulo. Cuidados como não permanecer em rios, mares, represas ou piscinas durante chuvas são indicados para diminuir as chances de ser atingido por raios durante chuvas.

Permanecer sob árvores, em áreas descampadas ou próximo a estruturas metálicas aumenta o risco.

Como mostrou reportagem publicada na Folha em novembro do ano passado, o Brasil registrou 835 mortes e 266 hospitalizações causadas por descargas elétricas do tipo na última década. A cada ano, o país registra cerca de 78 milhões de raios.

A descarga elétrica de um raio é de 20 mil amperes, cerca de 1.000 vezes maior do que as geradas por chuveiros, por exemplo. Além disso, pode causar morte em decorrência de parada cardíaca.

A probabilidade média de uma pessoa morrer atingida por um raio no Brasil é de 1 em 25 mil se considerada uma expectativa de vida em torno de 75 anos.

Saiba como se proteger de raios em dias de chuva

- Evite lugares abertos, como estacionamentos, praias, campos de futebol, clubes, cemitérios e parques municipais, por exemplo

- Não permaneça em rios, mares, lagos, represas ou piscinas

- Se estiver no carro, mantenha os vidros fechados, sem contato com as partes metálicas do veículo

- Caso esteja na rua e não encontre abrigo, agache e fique com os pés juntos, as mãos nos joelhos e a cabeça entre eles até a tempestade passar

- Mantenha distância de objetos altos e isolados, como árvores, postes, quiosques e caixas d'água, bem como de objetos metálicos grandes e expostos, como tratores, escadas e cercas de arame

- Evite soltar pipas, carregar objetos como canos e varas de pesca, andar de bicicleta, motocicleta ou a cavalo

- Mantenha distância de aparelhos e objetos ligados à rede elétrica, como TVs, geladeiras e fogões

- Evite o uso de telefones, a menos que seja sem fio ou celular

- Celulares não devem ser utilizados na rua, pois a interferência gerada por uma descarga pode danificar o aparelho e causar leves queimaduras no rosto

- Fique afastado de janelas, tomadas, torneiras e canos elétricos

- Evite tomar banho durante a tempestade, pois o chuveiro pode estar ligado à rede elétrica que alimenta a residência. Se um raio cair próximo ou sobre a edificação, podem surgir voltagens perigosas para a fiação e causar choque elétrico.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

Nordeste terá chuvas volumosas entre terça e sexta-feira, alerta Inmet

  • Bahia Notícias
  • 18 Dez 2023
  • 15:38h

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Após o alerta de uma nova onda de calor em diversos estados brasileiros na semana passada, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de que chuvas volumosas podem atingir praticamente toda a Região Nordeste a partir desta terça-feira (19) até a sexta-feira (22). 

Segundo boletim do órgão, as áreas de instabilidade com chuva intensa atingirão especialmente o Sul e Centro-sul da Bahia, Centro e Sul do Maranhão e o Piauí. A ocorrência das chuvas está ligada à circulação atmosférica em vários níveis, combinada com a presença de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e uma Sistema Frontal (SF) no Oceano Atlântico, no sul da Bahia. As informações são da Agência Brasil.

Além desses sistemas, o aumento da umidade na região está ligada à oscilação de Madden-Jullian, fenômeno de variabilidade intrasazonal, que gera chuvas acima do normal. “A partir de terça-feira, a chuva deve atingir o sul da Bahia e depois avançar para o interior do Nordeste, afetando quase toda a região, com volume mais intenso na madrugada. Vale destacar que o período mais chuvoso deve se prolongar até sexta-feira. Em locais pontuais, a chuva pode superar 100 milímetros (mm) em 24 horas, principalmente no litoral sul da Bahia”, informou o Inmet.

O meteorologista do Inmet Flaviano Fernandes informou que chuvas intensas já ocorreram na manhã desta segunda-feira (18) no Ceará e no Piauí. “[Esses] sistemas vorticiclônicos em altos níveis, na borda oeste, estarão favorecendo o aumento da nebulosidade e as chuvas na região nordeste”, explicou Fernandes.

Ele informou que a partir desta terça-feira uma frente fria ligada aos sistemas vorticiclônicos poderá ocasionar mais chuvas não apenas no sul da Bahia, mas se espalhando pela região Nordeste.

“O Nordeste esta semana está todo favorável para que ocorram chuvas em todas as regiões, principalmente nas regiões do interior, mas não descartando o litoral leste e norte do Nordeste. Também poderão ocorrer algumas chuvas mais significativas, principalmente, entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba e, com essa chegada da frente fria no sul da Bahia, pode também ocasionar chuvas mais intensas no Recôncavo baiano”, detalhou o meteorologista.

Sesab terá “forte ação” contra onda de calor no verão e Carnaval da Bahia; orientações serão enviadas aos municípios

  • Por Anderson Ramos / Victor Hernandes
  • 28 Nov 2023
  • 12:11h

Foto: Amanda Oliveira/ Reprodução

A onda de calor extremo que atinge alguns estados e cidades brasileiras já tem preocupado e gerado alerta entre especialistas e autoridades. Na semana passada, o prefeito de Salvador Bruno Reis e a secretária municipal de Saúde, Ana Paula Matos já tinham apontado que a capital baiana iria ter um conjunto de ações para o enfrentamento das altas temperaturas. 

Agora, a secretária estadual de Saúde da Bahia, Roberta Santana, também indicou que o estado deve passar por um conjunto de ações caso toda a Bahia passe por altas temperaturas. 

Em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (27), a titular da Sesab informou que um grupo de vigilância na pasta já acompanha a situação do calor em cidades baianas e que o tema já faz parte do plano estadual da saúde, que conta com medidas e comissão de monitoramento. 

“A gente tem um grupo de vigilância e de acompanhamento. É um tema presente inclusive no Plano Estadual da Saúde. Nós temos medidas e uma comissão dentro do Cieps, que é onde a gente faz acompanhamento de vigilância e está cuidando disso. Então a gente tem ações, as primeiras recomendações e todo o estudo tudo tem sido feito para que a gente tome cuidado. Temos ainda a questão da previsão do câncer de pele, estamos falando das queimadas no interior que trazem problemas à saúde, então há uma série de impactos, de desastres naturais que têm acontecido, mas temos ações”, explicou. 

Na ocasião, a secretária revelou ainda que o órgão deve promover uma “forte ação” para o enfrentamento do calor durante o verão, que começa no próximo dia 22 de dezembro e no Carnaval da Bahia. 

Além disso, uma nota técnica deve ser elaborada pela pasta com o intuito de orientar as medidas necessárias que os municípios baianos devem adotar em situações de forte calor. 

“Vamos entrar com ação forte para o nosso verão, para o nosso Carnaval que também tem esse calor todo e essa luta de calor no interior do Estado também que avassala o povo. A gente tem que cuidar deles com muita hidratação, muito cuidado e recomendação. Sairemos com uma nota orientando todas as medidas necessárias para o nosso município”, comentou. 

 

 

ONDA QUENTE NO INTERIOR 

A Bahia já tinha entrado no mês de setembro, na lista de estados em “alerta vermelho”  do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a onda de calor que atinge o interior do país. O fenômeno atingiu 12 unidades federativas do Brasil na época. Ainda no mesmo mês, em meio à onda de calor, o Oeste baiano registrou máximas que passaram de 40°. 

Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Brejolândia, Morpará, Cotegipe, Angical e Muquém do São Francisco registraram temperaturas entre 40° e 41º. A onda quente também impactou Barreiras, Formosa do Rio Preto, Wanderley e Mansidão, com máxima de 39°. 

O calor foi tanto no interior da Bahia, que a prefeitura de Cariranha, na região do Velho Chico, Oeste baiano, suspendeu as atividades escolares da rede municipal devido ao aumento de temperatura na cidade. A medida durou cerca de três dias no município baiano. 

Mesmo essas cidades já sendo atingidas pelas fortes temperaturas, a Sesab ainda não detalhou quais serão as medidas e ações que serão tomadas para o enfrentamento da onda quente. 

CONTINUE LENDO

Prédio desaba em Gramado e bairro é interditado após chuvas no RS

  • Por Folhapress
  • 23 Nov 2023
  • 15:29h

Foto: Reprodução / G1

Um prédio desabou na manhã desta quinta-feira (23) em Gramado (RS), após dias de chuva na região. O desmoronamento ocorreu às 5h40 no bairro Três Pinheiros. O local está isolado pela prefeitura após aparecimento de rachaduras.

A edificação, que tinha cinco pavimentos, estava interditada pela Defesa Civil desde 18 de novembro. Cerca de 100 pessoas moravam no prédio, segundo a agência meteorológica MetSul.

Ninguém ficou ferido na ocorrência e a área segue isolada. Equipes do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil estão no local.

CHUVAS NO RS

Até o momento, 24 mil pessoas estão desalojadas no Rio Grande do Sul devido às chuvas. O dado foi divulgado ontem pela Defesa Civil.

Cinco pessoas morreram desde o retorno das chuvas no estado. Duas mortes foram causadas por outro desmoronamento em Gramado.

Ao todo, 13 rodovias estaduais estavam completamente interditadas na manhã de hoje. Outras 10 estão parcialmente bloqueadas por deslizamento de terras, comprometimentos de pontes e aumento do nível dos rios.
 


 

 

Vias interditadas, segundo a Defesa Civil:
 

VRS-817, km 10, em Alto Alegre
 

RSC 480, km 01, em Nonoai
 

ERS 550, km 23, em Pirapó
 

ERS 324, km 51, entre Planalto e Nonoai
 

ERS 453, km 74, em Boa Vista do Sul
 

ERS 129, km 50, em Colinas
 

RSC 453, Acesso 9130, km 03, em Imigrante
 

ERS 130, km 37, em Venâncio Aires
 

VRS 851, km 09, entre Nova Bassano e Serafina Corrêa
 

ERS 448, km 23, em Nova Roma do Sul
 

ERS 122, km 41, entre São Vendelino e Farroupilha
 

ERS 431, km 13, em Bento Gonçalves

CONTINUE LENDO

Ventos fortes e chuva de granizo atingem cidade do oeste da Bahia

  • Além da queda do granizo, temporal causou pontos de alagamento na cidade de Barra, nesta segunda-feira (20). Não há registro de feridos.
  • Por g1 BA
  • 21 Nov 2023
  • 07:25h

Foto: Reprodução/Redes Sociais/G1 BA

Um temporal causou estragos nesta segunda-feira (20), na cidade de Barra, na região oeste da Bahia. De acordo com moradores, por causa da ventania e chuva de granizo, o município ficou com diversos pontos de alagamento. Não há registro de feridos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva entre 17h e 20h foi de 32,2 milímetros e a velocidade do vento atingiu 31 km/h, segundo o Climatempo.

Em nota, a prefeitura de Barra informou que o temporal derrubou árvores, danificou telhados e rompeu cabos de energia na cidade. O fornecimento de energia elétrica e internet foi interrompido em alguns locais. Segundo o comunicado, a Secretaria de Infraestrutura deu suporte aos pontos críticos.

A prefeitura também fez um alerta para que a população não se aproxime dos locais em que os postes e fios encontram-se caídos, por causa do risco de choques elétricos. Disse ainda que entrou em contato com Neonergia Coelba, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado, para remover o material.

A administração municipal pediu para que as pessoas que estão sem energia elétrica nas residências entrem em contato com a Coelba através do telefone (71) 3370-6350, para solicitar suporte necessário.

Foto: Reprodução/Redes Sociais/G1 BA

Calor começa a impactar inflação e ameaça preço de alimentos e tarifa de energia

  • Por Leonardo Vieceli | Folhapress
  • 16 Nov 2023
  • 07:34h

Foto: Agência Brasil

Já é possível perceber impactos pontuais do calor intenso na inflação. Segundo analistas, altas temperaturas nos próximos meses, com a chegada do verão em dezembro, aumentam os riscos para os preços. Os efeitos da crise do clima podem pressionar itens como alimentos e energia elétrica.
 

O calor já atingiu a inflação de produtos como o ar-condicionado. Em outubro, os preços subiram 6,09%, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Foi a maior alta em três anos, desde outubro de 2020 (10,54%). De acordo com o IBGE, a carestia pode ser associada à demanda maior em razão do calor e à seca histórica no Amazonas, que dificultou a produção no estado.
 

"Mesmo que estivesse fazendo calor dentro da normalidade para esta época do ano, a venda de ventiladores e ar-condicionado seria grande", diz o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
 

"Todo ano tem isso, mas, neste, pelo fato de o calor ter vindo mais cedo e estar muito intenso, pode ser que tenha provocado uma alteração nesses bens", afirma.
 

 

Conforme Braz, as altas temperaturas, associadas ao fenômeno climático El Niño, que altera o padrão de chuvas no país, podem acelerar os preços de alimentos mais sensíveis ao clima, como verduras, legumes e frutas.
 

"Essa classe de alimentos sofre mais com alterações climáticas, que são bem próprias desta época do ano, do final da primavera e do começo do verão. Isso não é bom para a oferta desses alimentos", diz.
 

Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, tem avaliação semelhante. "O calor traz risco porque tem o impacto que a gente pode ver em hortifrúti quando há excesso de seca ou chuva", afirma.
 

Outra ameaça das altas temperaturas, diz, é um possível atraso na safra de soja, com reflexos sobre a qualidade dos grãos. "A principal preocupação é daqui para frente."
 

O radar de analistas ainda contempla eventuais reflexos do calor sobre as tarifas de luz. É que as altas temperaturas elevam o consumo e forçam o uso adicional de fontes de energia mais caras, como as térmicas —a carvão, diesel e gás. Isso pode gerar repasse para as tarifas no verão, de acordo com especialistas.
 

"É possível que tenha alguma repercussão [nas tarifas], mas não está garantido que a gente precise fazer sempre o acionamento das térmicas", diz Paulo Cunha, consultor da FGV Energia. "Não está garantido que a temperatura vai se manter nos níveis atuais durante o verão inteiro."
 

De acordo com Cunha, a quantidade de energia produzida no Brasil está em patamar "confortável" em razão dos níveis atuais dos reservatórios de hidrelétricas e do desempenho de fontes renováveis, como solar e eólica.
 

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) prevê, porém, a necessidade de geração térmica adicional para atendimento da demanda em momentos de pico em novembro e dezembro de 2023. Isso, segundo o órgão, já havia sido sinalizado na última reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), realizada em 8 de novembro.
 

"A economicidade é sempre o principal critério a ser seguido no acionamento das usinas. O acionamento está se dando para atendimento à ponta de carga respeitando as características técnicas dos equipamentos", afirmou o ONS.
 

Alexei Vivan, sócio da área de energia do escritório Schmidt Valois Advogados e diretor-presidente da ABCE (Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica), reconhece que o uso de térmicas pode pressionar as tarifas, mas ele não vê grandes ameaças no momento.
 

"Quando você aciona a térmica, tem aumento da tarifa, porque é mais cara. Por isso que é deixada como última medida a ser tomada. Mas não acreditamos que haja necessidade de despacho de usina térmica numa quantidade suficiente para impactar a tarifa. Pode vir a ser utilizado em casos específicos, e não acho que é o que vai acontecer", diz.
 

O consumo de energia elétrica no Brasil bateu recordes em dois dias consecutivos, na segunda (13) e na terça-feira (14), quando a carga do SIN (Sistema Interligado Nacional) ultrapassou a faixa de 100 mil MW (megawatts), de acordo com o ONS.
 

"A onda de calor que vem afetando boa parte do Brasil incidiu diretamente na demanda por energia elétrica", disse o ONS na terça.
 

"O Operador reforça que o SIN é robusto, seguro, possui uma ampla diversidade de fontes e está preparado para atender às demandas de carga e potência da sociedade brasileira", acrescentou na ocasião.
 

Nesta quarta (15), o consumo diminuiu sob reflexo do feriado de Proclamação da República. Tradicionalmente, feriados costumam paralisar empresas e levar mais pessoas para espaços abertos, o que reduz a demanda por eletricidade.
 

Na máxima do dia até a conclusão deste texto, o consumo alcançou a faixa de 89 mil MW depois das 18h desta quarta. O patamar estava abaixo dos dois dias anteriores, de recordes consecutivos, mas ainda superou o nível de um útil como 16 de novembro de 2022 (83.079 MW).

CONTINUE LENDO

Calor faz demanda por energia atingir o maior patamar da história no Brasil

  • Por Folhapress
  • 14 Nov 2023
  • 09:36h

Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

A nova onda de calor que atinge, sobretudo as regiões Sudeste e Centro-Oeste, fez com que o Brasil atingisse na tarde desta segunda-feira (13) um novo recorde nacional de energia elétrica.
 

De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), foi alcançado um recorde na demanda instantânea de carga do SIN (Sistema Interligado Nacional), às 14h17, quando se atingiu o patamar de 100.955 MW (megawatts).
 

Foi a primeira vez na história do SIN em que a carga superou a marca de 100.000 MW. A marca anterior era de 97.659 MW, medida em 26 de setembro deste ano.
 

Quando o patamar foi registrado, o atendimento à carga era feito por 61.649 MW de geração hidráulica (61,1%), 10.628 MW de geração térmica (10,5%), 9.284 MW de geração eólica (9,2%), 8.505 MW de geração solar centralizada (8,4%) e 10.898 MW de geração solar proveniente de micro e mini geração distribuída - MMGD (10,8%).
 

Nesta segunda-feira, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um novo aviso prolongando até sexta-feira (17) o alerta vermelho.
 

 

As temperaturas devem estar pelo menos 5ºC acima da média por um período maior que cinco dias.
 

A cidade de São Paulo voltou a ter o dia mais quente do ano. De acordo com o Inmet, houve o registro de 37,4°C às 15h na estação meteorológica do mirante de Santana, na zona norte da capital paulista.
 

Conforme reportagem da Folha mostrou, as ondas de calor que têm sido mais frequentemente registradas no país não provocam apenas desconforto para as pessoas.
 

Elas têm impactos em diversas atividades da economia, que começam a colocar em prática medidas de contingência já existentes e planejam novas adaptações para um cenário de aquecimento prolongado.
 

Entre os principais impactos, especialistas destacam do aumento dos custos com energia, pelo maior uso do ar-condicionado, a uma perda de eficiência do setor agrícola e da aviação.
 

Na sexta-feira (10), o ONS elevou a projeção de novembro para um crescimento de 11,0% frente a igual mês de 2022, a 79.780 megawatts médios (MWm), contra 10,6% estimados na semana anterior.
 

Ele também revisou para cima sua estimativa para as chuvas que deverão chegar às usinas hidrelétricas da região Sul em novembro, ao mesmo tempo em que reduziu a previsão para as afluências no Norte.
 

Segundo boletim, as chuvas que deverão chegar aos reservatórios de usinas do Sul foram estimadas em 437% da média histórica em outubro, ante 384% previstos na semana anterior.
 

Para as demais regiões, a previsão é de afluências abaixo da média histórica, com 52% no Norte (ante 68%), 43% no Nordeste (ante 32%) e 88% no Sudeste/Centro-Oeste (ante 113% anteriormente).
 

O nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, o principal para armazenamento das hidrelétricas, deve chegar a 66,3% ao final de novembro, um pouco abaixo dos 69,9% previstos na semana anterior.

CONTINUE LENDO

Onda de calor faz Brasil entrar em alerta vermelho devido às altas temperaturas

  • Por Mariana Brasil | Folhapress
  • 12 Nov 2023
  • 07:05h

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Com a onda de calor que atinge o país, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho nesta sexta-feira (10). Válido até quarta-feira (15), o aviso informa que a temperatura ficará 5ºC acima da média por um período maior do que cinco dias consecutivos.
 

A região Centro-Oeste é a mais afetada pelo calor, com destaque para Mato Grosso do Sul, a região centro-sul de Goiás e de Mato Grosso e o Triângulo Mineiro. A onda também atinge as cidades do norte do estado de São Paulo, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
 

A previsão é de que o calor se estenda para outras regiões do Brasil. As temperaturas podem passar dos 40°C graus no Centro-Oeste, em boa parte do Sudeste e no interior do Nordeste.
 

Até quarta, as temperaturas na capital paulista ficarão entre 35 e 38°C. Em alguns municípios, principalmente dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias.
 

As capitais com maiores temperaturas previstas para esse domingo (12) são Campo Grande (41°C), Cuiabá (40°C), Rio de Janeiro (40°C) e Teresina (39°C).
 

O Instituto já havia emitido alerta amarelo na última quarta para as regiões, antecipando que o calor deveria se expandir ou ter o nível de severidade alterado. A atual onda de calor vem após o período de temperaturas recordes registradas em setembro, que foi o mês mais quente da história brasileira.
 

A intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno (número de dias consecutivos com pelo menos 5°C acima da média) e não aos desvios de temperatura absolutos em si. Assim, se a onda persistir por mais de cinco dias o alerta muda para laranja e, depois, para vermelho, sempre após análise do Inmet.

Idoso é atingido por raio quando estava em varanda de casa na Bahia; vítima sobreviveu

  • Bahia Notícias
  • 08 Nov 2023
  • 11:35h

Foto: Reprodução / Liberdade News

Um idoso, de 63 anos, segue internado nesta quarta-feira (8) após ser atingido por um raio em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul baiano. Gildásio Alves Silva estava na varanda da casa onde morava, no bairro Mirante do Rio, quando sofreu a descarga elétrica.

 

Segundo o Liberdade News, o idoso teve diversas queimaduras de segundo grau e foi levado inicialmente para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF). No entanto, devido à gravidade, foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador. As últimas informações é que o idoso teve 70% do corpo queimado.

 

À TV Santa Cruz, familiares da vítima disseram que ele estava debruçado em uma mureta na varanda de casa quando foi atingido pelo raio. O idoso não se recorda do momento exato da descarga elétrica. Lembra apenas de acordar no chão, caído.

 

Um vizinho acionou o Corpo de Bombeiros que fez os primeiros socorros na vítima. O estado de saúde dele não foi divulgado. 

Novembro terá chuvas abaixo da média no Nordeste, diz previsão do Inmet

  • Bahia Notícias
  • 31 Out 2023
  • 18:12h

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que, em novembro, a chuva será abaixo da média em áreas das regiões Norte e Nordeste e acima da média nas demais regiões do país.

 

No Norte, os estados de Roraima, Amapá, centro norte do Amazonas e do Pará, Tocantins e também em grande parte da região Nordeste, os volumes serão inferiores a 80 milímetros (mm). Já no sul da Região Norte, a chuva pode ultrapassar os 180 mm. As informações são da Agência Brasil.

 

Em parte da região Nordeste, incluindo o Ceará, a chuva deve ficar próxima à média histórica, com acumulados abaixo de 40 mm.

 

O excesso de chuvas ocorrerá na maior parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, com o retorno gradual das chuvas em áreas do sudeste de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, com volumes que podem superar os 200 mm, ficando assim acima da média.

 

Para a Região Sul, a previsão é de chuva acima da média em todo o território, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde os volumes podem superar os 160 mm.

 

TEMPERATURAS
O mês de novembro será marcado pelo calor em todo o Brasil, com temperaturas que devem ficar acima da média em grande parte do país, principalmente em áreas do Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Nestas localidades, os termômetros podem superar os 28 graus Celsius (ºC).

 

No Sul e Sudeste do país, as chuvas podem amenizar o calor e os termômetros poderão marcar temperaturas inferiores a 24°C.

Marinha faz alerta sobre chegada de frente fria que deve atingir Bahia nos dias 24 e 25 de outubro

  • Bahia Notícias
  • 24 Out 2023
  • 07:25h

Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias

A Marinha do Brasil emitiu um alerta nesta segunda-feira (23), que se aproxima uma frente fria que poderá afetar a faixa litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e da Bahia, entre as manhãs dos dias 24 e 25 de outubro.

A Marinha detalhou que a frente fria deve atingir de Arraial do Cabo (RJ) a Caravelas (BA), com ventos de direção Nordeste a Norte e intensidade de até 61 km/h (33 nós).

Além disso, devem haver ventos fortes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em áreas oceânicas.

A instituição recomendou que os navegantes consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio.

Guerra entre Israel e Hamas deve prejudicar avanços climáticos na COP28

  • Por Jéssica Maes | Folhapress
  • 18 Out 2023
  • 13:19h

Foto: Reprodução / Youtube

Faltando pouco mais de seis semanas para a COP28, a conferência do clima da ONU, especialistas apontam que a guerra entre Israel e o Hamas deve prejudicar avanços nas negociações. O maior evento climático do mundo ocorre a partir de 30 de novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos —país do Oriente Médio, região do conflito.
 

A previsão é de que haja um impacto negativo na priorização das pautas climáticas, assim como aconteceu em 2022, diante da invasão da Ucrânia pela Rússia.
 

Além de ter dividido as atenções da diplomacia mundial, o conflito no Leste Europeu resultou no aumento do consumo de carvão (que é extremamente poluente) por países europeus que dependiam dos russos para o fornecimento de gás (combustível fóssil menos sujo do que o carvão).
 

Para o diplomata Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente, esse fenômeno vai se repetir na COP deste ano. "[A guerra vai] reduzir ainda mais a prioridade do tema ambiental e tornar mais difícil do que já era chegar a um consenso mínimo para avançar nas negociações", avalia.
 

 

"No caso do Oriente Médio, [o conflito] torna pouco provável qualquer pressão sobre os produtores de petróleo para reduzir a produção. Ao contrário, fará com que americanos e europeus gestionem em favor do aumento da produção para evitar aumento inflacionário de preços."
 

Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede que reúne mais de 90 organizações socioambientais, aponta que o ambiente já não era o mais favorável, considerando que a própria COP tem batalhas internas de negociação.
 

Entre elas, estão a falta de financiamento dos países ricos para reparar os danos causados por eventos climáticos extremos nos países pobres e a ausência de metas mais ambiciosas para frear a crise do clima.
 

"A COP é um espaço que precisa ter acordos e boa vontade para avançar. Com duas guerras acontecendo, fica bem mais difícil coordenar esse desejo coletivo", afirma.
 

Eduardo Viola, professor de relações internacionais do Instituto de Estudos Avançados da USP e da Fundação Getulio Vargas, avalia que a guerra Israel-Hamas "cria mais um fator de erosão da cooperação global" e se reflete no tipo de ação adotada pelos países.
 

"Até a invasão russa da Ucrânia, por exemplo, o mantra do mundo democrático, particularmente no Ocidente, era a transição energética. Desde a Guerra da Ucrânia, o que domina o mundo é a segurança energética. E atingir a segurança energética, em princípio e no curto prazo, é mais fácil retomando o uso do carbono e aumentando a exploração de petróleo. É isso que está acontecendo no mundo", diz.
 

Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e copresidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, aponta, no entanto, que a agenda da COP já foi definida e que não será possível fugir da discussão dos pontos centrais do evento.
 

"Vai se viabilizar um debate sobre os recursos de financiamento climático, os famosos US$ 100 bilhões [que os países ricos prometeram a países pobres para investir em ações climáticas, mas ainda não pagaram], a discussão da estruturação do fundo de perdas e danos [criado na COP27], que segue como prioridade", enumera.
 

Ela destaca, ainda, o principal item na pauta: a elaboração do texto final do primeiro Global Stocktake, um inventário mundial das ações contra a crise climática.
 

"[Há] uma ambição que está aquém da discussão climática do mundo. Isso é uma coisa importante, porque as negociações agora estão acontecendo com os eventos climáticos acontecendo. Então, não é mais um debate em teoria, é um debate real", diz.
 

As tensões no Oriente Médio se somam a uma prévia baixa expectativa de ambientalistas a respeito dos resultados desta conferência.
 

O país sede é uma potência petroleira que produz, em média. 3,2 milhões de barris por dia. Os combustíveis fósseis representam boa parte da riqueza dos Emirados Árabes: 30% do Produto Interno Bruto e 13% das exportações vêm diretamente da indústria do petróleo e gás. Os dados são do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
 

Além disso, a presidência da COP28 está nas mãos de Sultan al-Jaber —que é chefe da Adnoc, a companhia estatal de petróleo do país. A escolha foi duramente criticada por especialistas, que veem conflito de interesses na posição.
 

Jaber será o responsável por conduzir as negociações na cúpula, que terá participação ímpar da indústria petroleira: neste ano, pela primeira vez, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) terá um estande na COP.

 

QUESTÕES DE SEGURANÇA

A organização da COP28 espera receber mais de 70 mil participantes, incluindo chefes de Estado, autoridades governamentais e diferentes membros da sociedade civil, como representantes de setores privados, acadêmicos e jovens ativistas.
 

Dúvidas sobre a segurança da realização de um evento desta dimensão —e onde é esperada a presença de diversos líderes mundiais— surgem naturalmente com a relativa proximidade ao conflito. Apesar disso, a organização não admite ter preocupações a respeito disso e nem tratar, por exemplo, de um possível adiamento da conferência.
 

Um porta-voz da chefia da COP28 disse que os organizadores estão focados "na concretização de ações climáticas tangíveis e ambiciosas". Disse, ainda, que a presidência "está ansiosa para realizar uma COP segura e inclusiva a partir do final de novembro".
 

Os especialistas ouvidos pela reportagem concordam que é difícil que qualquer mudança drástica seja implementada por causa da guerra Israel-Hamas. "Acho muito improvável o adiamento ou suspensão da COP pois até agora os combates estão limitados a Faixa de Gaza, bastante afastada da zona do Golfo", avalia Ricupero.
 

Teixeira lembra que a cúpula de 2015, quando foi firmado o Acordo de Paris, aconteceu duas semanas depois dos atentados terroristas na casa de shows Bataclan e nos arredores do estádio Stade de France.
 

"Pode acontecer como em Paris, com medidas de segurança adicionais", diz. "A COP aconteceu no antigo aeroporto de Paris, o Le Bourget [nos arredores da capital francesa], com um sistema de segurança extremamente restritivo de acesso a pessoas não credenciadas."
 

A ex-ministra afirma, porém, que ainda é cedo para fazer uma avaliação mais incisiva. "Temos que aguardar os reflexos [da guerra] nos próximos dias, no próximo mês. A COP só começa dia 30 de novembro. A pré-COP agora e ela está mantida", aponta, referindo-se ao evento ministerial que acontece em 30 e 31 de outubro na capital dos Emirados Árabes, Abu Dhabi.
 

Astrini pontua que a existência do conflito na mesma região da COP28 pode fazer com que alguns presidentes desistam de comparecer, mas não acredita que o evento possa ser um alvo. "Os Emirados não estão diretamente envolvidos na guerra, então um ataque à COP seria um atentado contra o planeta todo", afirma.

 

COP29 JÁ É IMPACTADA POR CONFLITOS

Ainda que o conflito Israel-Hamas se resolva rapidamente, o tópico da segurança não deve deixar de influenciar as discussões climáticas. Isso porque, enquanto já é quase certo que a COP30, em 2025, vai acontecer no Brasil, a edição de 2024 do evento ainda não tem uma sede definida.
 

De acordo com o rodízio regional adotado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), a COP29 deveria acontecer no Leste Europeu.
 

Para isso, os 23 países que compõem o bloco regional na COP devem concordar unanimemente com o país-anfitrião –e, após o início da Guerra da Ucrânia, a Rússia se opôs a qualquer membro da União Europeia como sede.
 

Com isso, Armênia e Azerbaijão eram os principais candidatos, mas a tomada de Baku do enclave de Nagorno-Karabakh aumentou as tensões entre os dois países e com a Rússia.
 

A Alemanha, como sede da UNFCCC, é a opção padrão caso os países não cheguem a um acordo. E, neste caso, os Emirados Árabes permaneceriam como detentores da presidência.
 

Porém, de acordo com o jornal Financial Times, os Emirados só aceitariam permanecer na chefia se também puderem sediar o evento. Existe, portanto, a possibilidade de que o país petroleiro receba a cúpula por dois anos seguidos, em um período crucial para os esforços para deter as mudanças climáticas.

CONTINUE LENDO

Onda de calor no sudoeste baiano deve prevalecer até a próxima semana

  • Achei Sudoeste
  • 27 Set 2023
  • 09:58h

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidades com registro de temperaturas mais altas e tempo mais seco na região nesta terça-feira (26) foram: Guanambi (41°C), Matina (39°C) e Carinhanha (42°C). Nos três municípios, a umidade relativa do ar está em apenas 20%. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o climatologista do Departamento de Geografia da Uesb, Rosalve Lucas, apontou que o bolsão de calor que atinge a região é um produto do El Niño que deve prevalecer no sudoeste baiano até a próxima semana. O fenômeno provoca o aumento das temperaturas e a redução drástica da umidade relativa do ar. Segundo o climatologista, os efeitos interferem no ambiente e em todas as atividades que produzimos. As temperaturas próximas e até acima de 40°C fizeram com que várias prefeituras da região emitissem um comunicado alertando a população para reforçar a hidratação, bem como adotar outras medidas para lidar com a onda de calor. Lucas destacou que, nessas condições, o corpo humano perde muita água e é preciso repor o líquido para evitar casos de desidratação, especialmente em crianças e idosos. “As pessoas tendem a ter maiores problemas de saúde relacionados ao trato respiratório e à pele”, pontuou. Apesar das condições climáticas severas, o climatologista lembrou que a onda de calor é típica do fenômeno do El Ninõ e deve demorar mais uns 10 a 15 dias, se dissipando de forma gradual em todo país.

Oeste baiano tem máximas que passam de 40° nesta terça em meio à onda de calor

  • Por Francis Juliano I Bahia Notícias
  • 26 Set 2023
  • 18:07h

Bom Jesus da Lapa / Foto: Reprodução / Notícias da Lapa

A onda de calor que afeta o país já faz diversas cidades baianas a enfrentar temperaturas na casa dos 40%. Os casos ocorrem, sobretudo no Oeste do estado. Nesta terça-feira (26), a máxima em Bom Jesus da Lapa chega a 41°. O calor também ocorre em Ibotirama, Brejolândia Morpará, Cotegipe, Angical e Muquém do São Francisco, que registram 40°.

 

Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A onda quente também atinge Barreiras, Formosa do Rio Preto, Wanderley e Mansidão, com máxima de 39° nesta quarta. Na última sexta-feira (22), o Inmet  incluiu a Bahia entre os estados com “alerta vermelho” devido ao aumento de temperatura até esta terça.

 

O código vermelho aponta para forte risco de danos à saúde humana. O instituto informou ainda que a onda de calor está associada com o fenômeno El Niño, que teria efeitos mais rigorosos neste ano por conta do aumento do agravamento da Crise do Clima, causada pela emissão de gases de efeito estufa.

Garoa e clima frio desta semana podem contribuir para o isolamento social em Brumado

  • Brumado Urgente
  • 16 Jun 2020
  • 14:20h

O céu cinzento e o clima frio devem continuar durante toda a semana (Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

Com as ruas em constante movimentação de pessoas, que mesmo utilizando máscaras, provocam aglomerações em alguns locais da cidade, o que vem preocupando as autoridades sanitárias, que vêm reforçando, inclusive, a importância das medidas protetivas, já que o distanciamento corporal acaba não sendo cumprido o tempo todo. O aumento do número de casos confirmados, que vieram, infelizmente, acompanhado de óbitos, fez com que a atmosfera ficasse ainda mais tensa nos últimos dias, já que os índices de transmissão comunitária, ao que tudo indica, estão em elevação. Mas a semana começou com um clima meteorológico diferenciado, já que o frio e a garoa transformaram o cenário quase sempre ensolarado da capital do minério. Nesta terça-feira (16) chegou até a chover, o que é muito incomum neste período, trazendo aquela vontade de “não sair da cama” ou “ficar em casa”. Isso pode ser um ótimo aliado para a contenção do fluxo de pessoas nas ruas da cidade, já que os brumadenses sempre se mostraram avessos ao frio e a chuva, tanto que, carinhosamente a cidade tem também o apelido de “Brumadinho de Açúcar”, pois é só chover o povo se “entoca” com medo de “derreter”. Segundo a previsão esse clima de inverno vai continuar durante os próximos dias, o que deverá manter o povo em “confinamento”, acabando assim, mesmo que de forma indireta, contribuindo positivamente para conter a expansão do novo coronavírus na cidade.