Brumado: 34ª CIPM e Justiça deverão criar novo protocolo para revistas na Carceragem da 20ª Coorpin

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 21 Out 2015
  • 09:44h

O major Jocevã Oliveira ressaltou a importância de se criar um novo protocolo para as revistas na carceragem da 20ª Coorpin (Foto: Brumado Urgente)

A situação de precariedade e a falta de uma logística adequada transformaram o Setor de Carceragem da 20ª Coorpin numa constante zona de conflito, lembrando que o local é situado numa das regiões mais movimentadas da cidade, ao lado de uma das maiores escolas municipais e do Hospital Magalhães Neto.  Esse dilema que já dura quase duas décadas e nunca teve o tratamento merecido por parte do Governo do Estado, que sempre preferiu a tática do “empurrar com a barriga” a situação”, ao invés de buscar uma solução definitiva que seria a construção do CDP, volta a preocupar população e autoridades. O “Barril de Pólvora” como é mais conhecido o referido Setor de Carceragem, nos últimos dias, voltou ao topo da página policial, necessitando novamente de uma intervenção urgente por parte da Policial Militar, onde policiais da 34ª CIPM tiveram que entrar no setor de carceragem para o enfrentamento aos custodiados que esboçaram uma nova rebelião, os quais se mostram cada vez mais ousados e dispostos a tudo. Em contato com o comandante da 34ª CIPM, major Jocevã Oliveira, na manhã desta quarta-feira (21), ele confirmou que a situação é realmente de risco e, por falta de uma logística adequada dos seus comandados, será feita uma reunião com o Dr. Genivaldo Guimarães, juiz titular da Vara Crime de Brumado, para que seja criado um novo protocolo para a realização das vistorias. “Os soldados da 34ª CIPM não possuem todo o aparelhamento devido para o enfrentamento à esta situação de risco, então, diante disso, iremos solicitar ao Dr. Genivaldo Guimarães que seja criada uma nova metodologia para a realização das sistemáticas vistorias, as quais teriam o acompanhamento da Rondesp ou da CIPE/Sudoeste para garantir a segurança não só dos policiais, mas também dos custodiados”, explicou o comandante. Ele ainda fez uma abordagem importante sobre essa nova demanda citando que “como entram vários objetos na carceragem, inclusive macacos hidráulicos, não pode ser descartada a possibilidade de serem lançadas armas de fogo para serem captadas pelos presos, então, a prudência e a valorização da vida têm que ser prioridade, por isso iremos buscar essa nova metodologia para garantir a integridade física de todos, a qual, atualmente é bem mais factível, já que a Rondesp e a CIPE/Sudoeste têm as suas sedes em Vitória da Conquista e como as operações sistemáticas dessas corporações irão acontecer com maior intensidade em nossa cidade a partir de agora é só se formatar uma nova agenda proativa nesse sentido, que tenha em seu bojo de ações também as revistas no setor de carceragem da 20ª Coorpin”. 

Nestes últimos anos vêm sendo comum a necessidade da entrada de policiais da 34ª CIPM para conter princípios de rebeliões na 20ª Coorpin (Foto: Brumado Urgente Conteúdo)