Servidores do IFBaiano dizem que golpe foi dado na eleição de reitor

  • Redação Bocão News
  • 22 Jan 2014
  • 06:47h

(Foto: Reprodução)

O Conselho Superior (Consup) do IFBaiano, alegando a realização de propaganda fora do prazo legal, não homologou o resultado das eleições para o cargo de reitor, em que o vitorioso foi o professor Geovane Barbosa do Nascimento, do campus de Uruçuca, que teve 45,64% dos votos contra 26,09%  dados ao segundo colocado e candidato da situação. Os representantes Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - Bahia (Sinasefe-BA), consideram uma afronta à democracia e ameaçam um greve geral. De acordo com o coordenador-geral da Sinasfe-BA, Georges Rocha, "a decisão desrespeita a vontade da grande maioria dos funcionários dos 10 câmpus e da reitoria do IFBaiano, que querem Geovane como reitor. Após o término da reunião, a categoria reuniu-se no local e decidiu pelo indicativo de greve geral, além de questionar judicialmente a decisão autoritária".Ainda para o sindicato, a decisão do Consup é estritamente política, para evitar a vitória de um candidato oposicionista à  atual direção do IFBaiano. Georges Rocha e membros da direção entidade, Ronaldo Naziazeno e Luzia Mota e o advogado da instituição, André Sturaro, alegam que acompanharam  processo de votação junto aos colegas na reitoria do IFBaiano. A denúncia de propaganda fora do prazo legal foi feita por membros da atual gestão do IFBaiano que encaminhou o assunto para a Procuradoria da instituição.  O candidato vencedor defendeu-se argumentando que uma das faixas de campanha permaneceu além do prazo, no campus de Valença, em decorrência das más condições climáticas no município. Citou ainda que por causa do mau tempo na cidade, a prefeitura local decretou "estado de emergência" e as atividades escolares e funcionais no campus foram suspensas no dia 29 de novembro e, por isso, somente conseguiu retirar a faixa em 2 de dezembro. Ainda na sua defesa, o candidato argumenta que a nulidade da sua candidatura é desproporcional ao fato em si, reafirmando que a não retirada do material decorreu à parte da sua vontade e por problemas climáticos.