Com a extinção das Direcs, Brumado deverá abrigar Núcleo Regional de Educação Estadual

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 05 Dez 2014
  • 09:08h

A extinção da Direc 19 deve dar lugar a um Núcleo Administrativo Educacional (Foto: Divulgação)

O governador eleito da Bahia, Rui Costa, já demonstra que irá efetuar mudanças substanciais em sua gestão, as quais visam enxugar a máquina e cortar gastos desnecessários, para se enfrentar a crise que ganha cada vez mais musculatura com maior lastro e segurança. Dentre as várias mudanças, uma em especial, está deixando muitos brumadenses apreensivos, que é a extinção das 33 Direcs em todo o estado, as quais serão substituídas por 20 núcleos administrativos. Nesta nova conjuntura, a Direc 19, que tem sede em Brumado e atende atualmente a 12 municípios da microrregião, deverá ser ampliada e ser transformada em Núcleo, incorporando a Direc 23 que tem sede em Macaúbas. Esta probabilidade, segundo vários educadores e políticos ouvidos pelo Brumado Urgente, é a mais provável, já que Brumado vem se firmando como um grande polo regional. Porém há especulações de que a Direc 19 poderia ser incorporada a de Vitória da Conquista, ou até mesmo a de Guanambi, mas a probabilidade de que isso aconteça é muito pequena, pois a demanda é gigantesca, o que dificultaria sobremaneira o trabalho. O clima na Direc em Brumado é de apreensão, onde os funcionários estão muito preocupados com a possível extinção do órgão. Ainda segundo especialistas da área, a mudança proposta por Rui Costa não acontecerá de imediato, será feita de forma gradual. Outro fator que leva a crer que Brumado abrigará o novo Núcleo Administrativo é que a divisão será feita de acordo com a região territorial, então, nesse sentido o município é bem amparado, já que sua posição geográfica é estratégica, além de contar com o apoio de políticos influentes junto ao governo do estado. O clima de suspense, porém, deve continuar até que Rui Costa assuma o cargo de governador, mas há quem aposte todas as fichas que Brumado não perderá o órgão para outro município, pois caso isso acontecesse, mostraria fraqueza representativa e acabaria abrindo uma crise muito grande entre as lideranças políticas locais com o executivo baiano.