Ministério Público recolhe cartilhas cristãs sobre sexualidade

  • Da Redação
  • 04 Dez 2014
  • 14:38h

(Divulgação)

Cartilhas católicas distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso foram recolhidas pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) por determinação do Ministério Público. O órgão entendeu que o material religioso é homofóbico e machista depois de receber uma denúncia do o grupo de pesquisa da diversidade Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O material desenvolvido pela fundação católica Jérôme Lejeune e pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) trata de pontos como a teoria de gênero tentando mostrar que o gênero (masculino ou feminino) não é autodeterminado. “A teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano”, diz trecho do material intitulado de “Chaves para a bioética”. Na visão da Igreja Católica, a teoria de gênero “supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”.