Caculé: Dois bandidos a mão armada assaltam agência dos Correios

  • InformeCidade
  • 29 Nov 2013
  • 16:05h

Por conta do assalto a agência permaneceu fechada durante todo o dia. (Foto: Aloísio Costa)

Mais um ato criminoso é registrado em Caculé e desta vez foi a agência dos Correios a vítima da ação de bandidos. Segundo informações de funcionários da agência, dois homens armados invadiram o local na manhã de hoje, 29, e anunciaram o assalto. O local estava com poucos clientes e os bandidos agiram sem violência. Em seguida fugiram em uma motocicleta. A agência encerrou o atendimento ao publico neste sexta-feira e os funcionários realizaram somente trabalho interno. Nos últimos anos os índices de furtos, roubos e assaltos em Caculé têm tomado proporções alarmantes e a população, a cada dia mais apreensiva, começa a questionar o que mudou ou que mudanças são necessárias para reverter este quadro em nossa cidade. A polícia, por outro lado, vítima de um sistema falho, se vê coagida e vulnerável à ação de meliantes que, sorrateiramente, praticam atos criminosos. Estes, quando sofrem a ação apreensiva da polícia, em alguns casos menores, reincidentes e até mesmo em flagrante, são acalentados pela mão branda da justiça que prende o pai de família que mata o ladrão e solta o ladrão que mata o pai de família. E é nessa discrepância de ideologias que ainda temos um poder público local visivelmente inerte a tal situação. Mas Caculé não para e o seu progresso é crescente e constante, enaltecido por quem tá de longe, por quem tá de fora e não sofre as consequências de um pai de família desempregado, de uma filha prostituída, de um garoto drogado. A questão de segurança pública em nossa cidade não pode simplesmente ser resolvida aumentando os muros da nossas casas, contratando seguranças particulares ou simplesmente fechando os olhos para não ver os crimes serem praticados ou manipulando as estatísticas sob o risco do “bicho” ser mais feio do que se pinta. Talvez já esteja mais do que na hora da sociedade civil e entidades representativas começarem a se manifestar e exigir das autoridades competentes e responsáveis que medidas urgentes sejam tomadas, antes que a próxima ocorrência aconteça.