Saúde diz que caso haja segunda onda insistirá na cloroquina

  • Redação
  • 21 Nov 2020
  • 12:10h

Pasta afirmou que continuará fornecendo a estados, municípios e o Distrito Federal cloroquina, hidroxicloroquina e oseltamivir | Foto: Freepik

Com alerta ligado sobre a possibilidade de uma segunda onda de contaminação da Covid-19, o Ministério da Saúde disse que, caso ocorra, a pasta continuará fornecendo a estados, municípios e o Distrito Federal cloroquina, hidroxicloroquina e oseltamivir, três medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. A informação da pasta foi divulgada nesta sexta-feira (20) após um pedido de informação feito pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) sobre quais as ações que serão adotadas pelo governo federal caso haja necessidade de endurecimento de medidas. De acordo com o portal IG, o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, vinculados à pasta, chefiada pelo general Eduardo Pazuello, informou que não cabe ao órgão determinar medidas de combate ou enfrentamento a eventual segunda onda da doença e que caso não haja mudança nas orientações para uso precoce de medicamentos, seguirá fornecendo os medicamentos a estados, municípios e o Distrito Federal. Ainda segundo a publicação, o comitê ressaltou que a competência de combater e determinar medidas contra a disseminação da Covid-19 são dos estados e municípios, de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), embora o governo federal também tenha suas obrigações. E para o Ministério da Saúde, a segunda onda, a menos que haja novas recomendações, seria tratada da mesma forma que a primeira no Brasil.