Supermercados da Bahia já começam a restringir compras de arroz e feijão; em Brumado isso estaria descartado por enquanto

  • Redação
  • 10 Set 2020
  • 16:14h

(Foto: Reprodução)

Com um possível retorno da inflação, o feijão custando R$8,50 o kilo; e o arroz sendo comercializado a R$9,99 o kiilo, os supermecados de Salvador afixaram placas nas gôndolas determinando que a quantidade de vendas para clientes do feijão só é permitada em 4 pacotes (4 kilos). O arroz já falta em alguns supermercados. Os preços dos hortigranjeiros também subiram muito e o óleo de soja, idem. Os produtores estão preferindo exportar esses produtos diante do dólar a R$5,40 no câmbio livre.  A taxa zero para importação de arroz de países de fora do Mercosul, uma medida tomada na véspera pelo governo brasileiro para tentar atenuar os preços recordes do produto, deverá beneficiar principalmente Estados Unidos e Tailândia, que deverão exportar aos brasileiros, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quinta-feira. A isenção da tarifa de 10% a 12%, para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente, vale para uma cota de 400 mil tonelada até o final do ano, volume que representa cerca de 35% das importações brasileiras totais projetadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ano. Em Brumado não se tem quaisquer previsões que os proprietários de supermercados adotaram essas medidas, então não precisa a população se precipitar e fazer uma "corrida do ouro" às prateleiras de arroz.