Sudoeste: Área extensa dificulta investigação de tráfico de aves, aponta delegado

  • Francis Juliano
  • 27 Ago 2020
  • 11:38h

(Fotos: Divulgação PRF)

O flagrante a traficantes de pássaros é uma das dificuldades dos órgãos de fiscalização. A informação é do delegado da Polícia Federal (PF) em Vitória da Conquista Renzo Coqueiro dos Anjos, responsável por investigação de crimes ambientais. “É muito difícil confirmar o traficante dentro das áreas investigadas”, disse ao Bahia Notícias em coletiva desta quinta-feira (27). O delegado se refere às áreas do sudoeste baiano bem como do Parque Nacional de Boa Vista e do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, em Minas Gerais.   Renzo dos Anjos também informou que os baianos ocupam a função de fornecedores, enquanto que Minas Gerais seria a base de captura dos animais. Ainda segundo o delegado, a proximidade entre a região baiana e as cidades mineiras identificadas facilita a logística do esquema, o que evitaria perdas de animais. “Em uma viagem eles pegam os pássaros e voltam aos seus domicílios, mantendo as aves no cativeiro”, explicou. Os municípios baianos que são rota do esquema são: Itambé, Cândido Sales, Encruzilhada, Poções e Maracás. Nesta quinta-feira (27), a PF deflagrou a Operação Ajuruetê em combate a um esquema de tráfico de pássaros silvestres nos estados da Bahia e Minas Gerais. A ação teve ainda as participações do Ibama, ICMBio e do Inema/BA