Produtores de 'Bruna Surfistinha' rebatem Bolsonaro: 'gerou empregos e bateu recordes'

  • Folha
  • 19 Jul 2019
  • 18:06h

(Fotos: Reprodução)

Após Jair Bolsonaro ordenar mudanças na Agência Nacional do Cinema (Ancine), alegando que é inadmissível que filmes como “Bruna Surfistinha” sejam apoiados por dinheiro público (clique aqui e entenda), indignados, produtores da obra rebateram o presidente. De acordo com informações da coluna Painel, assinada por Daniela Lima, na Folha de S. Paulo, a equipe por trás do longa-metragem defende que ele gerou centenas de empregos e que a série, derivada do filme, foi uma das mais vistas na América Latina. "Como roteirista do filme, sinto-me orgulhosa de ter trabalhado numa produção que empregou 350 pessoas, premiada no Brasil e no mundo e que levou 2 milhões de pessoas ao cinema", comentou Antonia Pellegrino, em suas redes sociais. “Bruna Surfistinha”, teve mais de 2 milhões de espectadores, a segunda maior bilheteria de 2011. O filme é inspirado em "O Doce Veneno do Escorpião", livro biográfico de Raquel Pacheco, menina de classe média alta que trocou os finais de semana com a família no Guarujá para se prostituir aos 17 anos, sob pseudônimo de Bruna Surfistinha.