Bolsonaro cede à pressão de evangélicos e afrouxa obrigações fiscais de igrejas

  • Redação
  • 09 Jul 2019
  • 16:28h

Bolsonaro vem tendo um grande apoio de vários setores da igreja evangélica (Foto: Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) cedeu à pressão da bancada evangélica e decidiu afrouxar obrigações fiscais das igrejas com a Receita Federal. Em maio, por intermédio do ministro da Economia Paulo Guedes, ele estabeleceu um prazo de dois meses para que fossem atendidas as solicitações de multas de entidades religiosas, contestadas por parlamentas. Na proposta, apresentada por meio do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), aliado do pastor Silas Malafaia, igrejas de menor porte passam a não ser mais obrigadas a se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Outro ponto que já teve resultado positivo foi a elevação do piso de arrecadação das igrejas, para que sejam obrigadas a informar as movimentações financeiras diárias. O valor subiu de R$ 1,2 milhões para R$ 4,8 milhões. A bancada evangélica pediu ainda que as entidades sejam liberadas de algumas demonstrações de contabilidade, segundo informações do O Globo.