Brasil: Casal suspeito de homicídio troca beijos durante apresentação em delegacia

  • 14 Jan 2019
  • 17:03h

Foto: Eliana Nascimento/G1 Amazonas

Um casal suspeito de matar um homem em março de 2018, na Zona Leste de Manaus, foi preso e apresentado pela polícia na manhã desta segunda-feira (14). Durante coletiva de imprensa, Ítalo Amaral Pinho, 44, e Silvane Ribeiro da Silva, 26, sorriram e trocaram carinhos e beijos. Em depoimento, o homem confessou o crime. De acordo com a Polícia Civil, o casal é suspeito de participação no homicídio de um homem de 32 anos, ocorrido no dia 23 de março de 2018. Além do casal, outras duas pessoas suspeitas, um pastor e uma missionária, já foram presas. Desde o início, ainda em 2018, a investigação da Polícia Civil apontava que a vítima teria um relacionamento amoroso com Silvane, apresentada nesta segunda-feira, e a outra mulher já presa, uma missionária. Todos os envolvidos no crime frequentavam a mesma igreja. Conforme o delegado-adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs), Charles Araújo, o crime foi passional e, agora com a prisão do casal, o caso é considerado elucidado. “Nas primeiras apurações a gente já levantou que ele [vítima] teria sido atraído para o local de oração, culto de alguns evangélicos, por duas mulheres, as quais ele [vítima] teria envolvimento amoroso. Em abril, prendemos o primeiro casal e, em depoimento, eles não negaram o crime e colocaram a participação de forma ‘branda’. O outro casal, o de hoje, localizamos em locais distintos”, explicou o delegado. Para a polícia, os suspeitos informaram que “não queriam matar a vítima, apenas ‘dar uma surra’ por conta do envolvimento dele com as duas mulheres”, completou. O homem foi assassinado com golpes de arma branca. Ítalo Pinho confessou a autoria do homicídio. Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (14) na sede da Dehs, o casal sorriu e se beijou diante das câmeras. Os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado. Após os procedimentos cabíveis na unidade policial, por meio de um mandado de prisão temporária, eles serão encaminhados para unidades prisionais do Amazonas.