Bolsonaro propõe 'pacto nacional' e fala em 'reconstruir' o país ao tomar posse no Congresso

  • 01 Jan 2019
  • 17:10h

Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro propôs um "pacto nacional" entre a sociedade e os poderes da República em um discurso de 9 minutos e 53 segundos no Congresso Nacional após tomar posse no cargo para o mandato 2019-2022 Ele fez referência ao "pacto" ao falar sobre os desafios do novo governo na área econômica. Segundo o novo presidente somente "um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário" será possível vencer os desafios da recuperação econômica.De acordo com Bolsonaro, é preciso criar "um círculo virtuoso" para a economia, a fim de se gerar confiança para abrir os mercados para o comércio internacional, "estimulando a competição, a produtividade e eficácia sem viés ideológico". Ele destacou nesse processo o setor agropecuário, que, segundo disse, atuará em harmonia com a preservação ambiental."Esses desafios só serão resolvidos mediante um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de novos caminhos para um novo Brasil."Bolsonaro disse que o novo governo vai priorizar quatro pontos: combate à corrupção; combate à criminalidade; economia; dar fim à irresponsabilidade ideológica.Acusado por opositores durante a campanha eleitoral de adotar posições rascistas e discriminatórias, o presidente se comprometeu durante o discurso a atuar contra a discriminação e a divisão da sociedade"Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão.""Daqui em diante, nos pautaremos pela vontade soberana daqueles brasileiros: que querem boas escolas, capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para a militância política; que sonham com a liberdade de ir e vir, sem serem vitimados pelo crime; que desejam conquistar, pelo mérito, bons empregos e sustentar com dignidade suas famílias; que exigem saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico, em respeito aos direitos e garantias fundamentais da nossa Constituição", declarou.