Comissão da Fiol realiza audiência pública para debater memorando com chineses

  • 15 Set 2017
  • 10:11h

Os membros da Comissão da Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto – antiga Fiol – e Porto Sul da Assembleia Legislativa da Bahia realizará na próxima quarta-feira (20), às 10h45, uma audiência pública como o tema: “Novo projeto de desenvolvimento integrado da Fiol e Porto Sul: memorando 2017 com a China” para debater sobre o Memorando de Entendimento assinado recentemente pelo Governo do Estado com empresas chinesas e a Bahia Mineração (Bamin) para financiamento dos projetos. O evento contará com a presença do secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. O documento estabelece que o Governo do Estado, as empresas chinesas e o Eurasian Resources Group, acionista da Bahia Mineração, cooperarão para o desenvolvimento totalmente integrado dos projetos. Ainda de acordo com o documento, a participação em grupo de investimento para financiar o desenvolvimento dos projetos será liderada pelo consórcio chinês formado pelas seguintes empresas: China Railway Group Limited; China Communications Construction Company Ltd; Minmetals Development Co. Ltd; Shougang Fushan Resources Group Limited; e Dalian Huarui Heavy Industry Group Co. Ltd. Segundo a presidente da comissão, deputada Ivana Bastos, a audiência será um momento para esclarecer as dúvidas sobre datas, prazos e entraves já previstos no memorando.

 “O nosso objetivo é receber respostas mais concretas sobre o posicionamento do governo e das empresas chinesas para a execução das obras. Queremos a apresentação de um cronograma, destacando cada processo estabelecido no acordo. Além disso, já é sabido que o trabalho da comissão é fundamental para resolver problemas ao longo desse caminho, e estamos prontos para colaborar”, pontuou a parlamentar. A deputada lembrou ainda do papel que a comissão tem tido ao longo dos últimos anos. “Nossas caravanas, nossas reuniões em Brasília estão sendo fundamentais para o andamento das atividades. Colocamos vários órgãos na mesma mesa para dialogarmos e resolvermos os problemas ali mesmo, sem esperar passar por um setor ou por outro. Essas reuniões são fundamentais para quebrar os entraves e dar andamento aos trabalhos”, explicou Ivana Bastos.