Brumado: A indesejável rotina dos assaltos está de volta

  • Daniel Simurro / Brumado Urgente
  • 12 Nov 2013
  • 17:10h

O assaltante mostrou ousadia e destemor ao entrar no local não temendo ser filmado pelas câmeras de segurança (Foto: Divulgação)

A banalização da violência na Bahia já foi tema de várias discussões, mas, até o momento, nada de concreto foi feito. Enquanto o governador Wagner fica andando de helicóptero para “lá e para cá”, os assaltantes “deitam e rolam” apavorando a população, que está cada vez mais refém da criminalidade. Em Brumado, assim como na grande maioria das cidades baianas, os índices de violência têm aumentado de forma assustadora, os quais só são minimizados nas grandes operações da Polícia, as quais são realizadas de forma esporádica. Como um “roteiro anunciado”, toda a população brumadense sabia que após um tempo determinado à realização da Operação “Capital do Minério”, os assaltos iriam voltar e, de uma forma mais intensa, porque com a proximidade das festas de final de ano, isso seria mais do que presumível. A grande questão é que como será feito o combate, já que o contingente policial é insuficiente e o Estado, que tem total conhecimento disso, não tem feito nada para nem sequer tentar amenizar a situação, enquanto os bravos e heróicos policiais tentam se desdobrar em suas funções. Na tarde desta terça-feira (12) uma velha rotina criminosa voltou à cena policial, onde um assaltante, carregado de destemor, entrou num correspondente bancário, mesmo sabendo que existia um eficiente sistema de segurança e, armado, deu voz de assalto, levando, segundo informações preliminares, cerca de R$ 20 mil. Ato contínuo, o proprietário do estabelecimento, que já investiu muito na segurança para impedir os assaltos, mas mesmo assim, teve, pela quinta vez, seu estabelecimento assaltado, esbravejou, colocando toda a culpa sobre o Estado. Realmente o governador está com um grande desafio pela frente e, segundo as suas “andanças” pela Bahia, ele não parece nada preocupado com a questão da segurança pública, já que suas atenções parecem totalmente voltadas para a eleição de seu sucessor e a manutenção do governo pelo seu partido.