Livramento: Presidente da Câmara classifica como criminosa a onda de demissões que deverá ser promovida pelo prefeito Paulo Azevedo

  • Brumado Urgente
  • 20 Abr 2016
  • 17:07h

O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Lessa não escondeu a sua indignação pela atitude do prefeito Paulo Azevedo (Foto: Daniel Simurro | Brumado Urgente)

Conhecido pela sua postura rígida, por sua fidelidade partidária e por ser um político de grupo, o presidente da Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora, Paulo Lessa (PP) falou ao Brumado Urgente na tarde desta quarta-feira (20). Não escondendo a sua forte indignação pelas últimas ações promovidas do prefeito Paulo Azevedo (PRP), ele iniciou destacando que “o prefeito está realizando um ato anacrônico e totalmente afrontoso aos novos tempos, ao iniciar uma onda de demissões na prefeitura municipal, tendo como motivação a detestável politicagem”. Ele elevou o tom ao argumentar que “é inadmissível, num momento como esse de profundas transformações profundas na esfera política, o prefeito exigir, ao melhor estilo dos velhos coronéis, que os funcionários contratados venham estar do seu lado político partidário para continuar no emprego” e continuou descrevendo que “pois é isso que ele está começando a fazer, pressionando cada um servidor nesse sentido e, para encerrar a sua ação ditatorial, os que dizem que não estão politicamente com ele, já estão começando a ser demitidos, tanto que alguns deles já nos procuraram para relatar essa insanidade administrativa”. Lessa ainda destacou que “nós já denunciamos essa farra das contratações da atual gestão ao Ministério Público, pois já deveria ter sido realizado o concurso público, mas o gestor vem enrolando a tudo e a todos e, agora, ainda por cima, deixa bem claro as suas intenções de mandar para a rua mais de 200 pessoas que precisam do emprego para viver, só porque não querem seguir as suas instruções políticas” e complementou declarando que “vale ressaltar que são funcionários humildes, que precisam do emprego e que não têm culpa por estar trabalhando dessa forma irregular. A culpa é do gestor que quer usar essas pessoas eleitoralmente e, como disseram não, irá colocar novos apadrinhados no lugar. Se ele estivesse exonerando os cargos de confiança, tudo bem, pois é um direito dele, mais isso que ele está fazendo é uma afronta e um desrespeito a população livramentense. Iremos até as últimas consequências para que Livramento possa ficar livre dessa prática nefasta, detestável e, sobretudo, criminosa, a qual precisa ser devidamente punida”.