Ministério passa a ligar a famílias para monitorar assistência à microcefalia

  • 29 Fev 2016
  • 17:03h

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (29), que está fazendo, desde o dia 22 de fevereiro, um mapeamento das condições de atendimento de bebês nascidos com microcefalia no Brasil.

O serviço consiste em telefonar aos familiares de cada criança com suspeita de microcefalia notificada nos últimos meses para verificar quais exames já foram realizados e quais faltam realizar, que tipo de acompanhamento o bebê está tendo nas redes de atenção básica e especializada e se já teve início a estimulação precoce e a reabilitação. Entre os exames previstos para o bebê com suspeita de microcefalia estão os de ultrassonografia e tomografia, além dos testes do pezinho, orelhinha e olhinho. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do novo serviço é obter um panorama de como está a assistência a essas crianças para poder organizar os fluxos de atendimento e oferecer apoio aos estados e municípios.

 

OMS recomendou exames de imagem
Em 25 de fevereiro, a OMS divulgou um documento no qual recomendou que bebês com casos mais extremos de microcefalia nas áreas afetadas pela zika passem or diagnósticos de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada. Esses exames, segundo as novas diretrizes, são necessários para buscar possíveis anormalidades cerebrais, que vão além do pequeno diâmetro da cabeça em si. Pelos novos parâmetros, casos de microcefalia passam a ser divididos em três tipos: "microcefalia", "microcefalia severa" e "microcefalia severa com anormalidade cerebral".