Brumado: Apesar da liminar da Justiça, professores municipais continuarão com a greve

  • Brumado Urgente
  • 04 Nov 2015
  • 08:32h

Os professores municipais darão continuidade ao movimento grevista e farão nova manifestação em frente à prefeitura municipal a partir das 08h (Foto: Brumado Urgente)

Quem imaginou que a greve dos professores municipais de Brumado se encerraria com a publicação da liminar com antecipação de tutela por parte da desembargadora Dra. Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia, na qual foi analisada como ilegal o movimento paredista, acabou se enganando, já que, por volta das 07h um carro de som anunciava que os professores irão dar continuidade à greve. Segundo informações colhidas pelo Brumado Urgente, o comando grevista se reuniu com o advogado Dr. Tiago Amorim, que está representando a OAB, o qual teria solicitado a continuidade do movimento, sob a alegação de que era uma decisão monocrática que poderia ser derrubada. Então, diante disso, o movimento terá a sua continuidade e irá realizar outro grande manifesto a partir das 08h em frente à Prefeitura Municipal. A argumentação dos professores municipais é que eles estão buscando os seus direitos e que a greve é legítima. Com isso o impasse continua, ou seja, os cerca de 10 mil alunos da Rede Municipal de Ensino continuarão sem aulas até que haja um acordo entre as partes. 


Comentários

  1. Joilson Bergher

    "Caros., Os trabalhadores em Brumado estão em greve porque o prefeito continua surdo aos gritos das ruas. A afirmação é simplória, mas certas verdades são tão claras que se tornam simplórias. Os trabalhadores em Brumado estão em greve porque o prefeito falsamente surdo. Ouve, mas não responde. A prova disso é essa reação via - judiciário, na ausência de diálogo, usa-se a lei, não contra nós trabalhadores, será contra ele, que não honra a palavra, cara a políticos sem lastro. Prefeito as ruas pedem o fim dessa fraqueza política imposta, ou um moralismo seletivo contra os trabalhadores, com base numa pré-tensa austeridade. Não suportamos uma administração que salta na cadeira utilizando o judiciário e dispara como se fosse um gênio! Greve, greve, greve. Joilson Bergher. "