Manifesto quer que advogados tenham direito a porte de arma

  • 03 Nov 2015
  • 16:33h

(Foto: Reprodução)

Um manifesto lançado na internet por um advogado pede que a classe tenha direito ao porte de armas. O autor da petição, advogado Edson Aparecido Stadler, afirma que a classe tem direito a portar armas devido ao princípio de isonomia entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público. O objetivo do manifesto é coletar 300 mil assinaturas e enviá-las ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para que ele pleiteie mudanças na Lei 8.906/94, que criou o Estatuto da Advocacia. No Brasil, há mais de 800 mil advogados. O manifesto, intitulado “Advogados do Brasil pela Igualdade”, enumera vários casos de assassinatos de advogados no Brasil. “Constata-se que não se trata de um problema regionalizado e sim os colegas têm 'tombado' em solo de todo o território nacional sem exceções. O mister da advocacia tem se tornado temerário e atividade de risco, quanto à segurança e integridade física dos advogados”, afirma o texto. O manifesto ainda pontua que juízes e promotores exercem atividades que expõem sua vida e integridade física e fazem jus ao porte de armas. “O texto legal estatutário nos leva a reflexão que não há qualquer subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, sendo ademais que o representante do Ministério Público em procedimento criminal é parte em paridade ao advogado na atuação. Entretanto senhor presidente, somos rebaixados na qualidade de desiguais”, protesta. O movimento já possui uma página no Facebook. O texto ainda requer que o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente do Conselho Federal da OAB, receba o advogado Roberto Antonio Busato, “emissário” da iniciativa. Busato foi presidente do Conselho Federal da OAB de 2004 a 2007.


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