Centrais sindicais fazem caminhada a favor de Dilma Rousseff em Salvador

  • 20 Ago 2015
  • 16:33h

(Foto: Reprodução)

Cerca de 100 manifestantes ligados a centrais sindicais realizaram na manhã desta quinta-feira (20) uma caminhada em Salvador contra o que chamaram de "golpe" para retirar a presidente Dilma Rousseff do poder.  O protesto, programado para as 9h, teve início por volta das 10h30, de acordo com informações da Transalvador. O grupo se reuniu em frente aoSHOPPING da Bahia e caminhou pacificamente em direção à sede da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), no bairro do Stiep. Eles seguiram pela Avenida Tancredo Neves e, por isso, o trânsito ficou bastante congestionado no local.

Ainda de acordo com a Transalvador, o protesto foi encerrado por volta das 11h40. Uma nova manifestação está marcada para a tarde na região do Campo Grande. O início da caminhada está programado para as 14h30, mas de acordo com o órgão às 13h20 um grupo já estava concentrado na praça do bairro. Além da CUT, também participam do ato, a Federação Única dos Petroleiros (FIP), Sindicato dos Rodoviários, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Petroleiros da Bahia.  "As pessoas que votaram querem a continuidade do governo, portanto, a gente não vai admitir que uma parte da população brasileira, que por mais de 500 anos se beneficiou com essa política que não distribuia renda, que não promovia inclusão social, reclamem porque parte da população que era excluída hoje pode ter uma política nacional de salário, pode ter acesso a alguns bens que era impossível elas terem", afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia.  "Temos acesso a universidades, tanto pública quanto particular, a cursos profissionalizantes. Hoje, parte dessa população já pode ter uma televisão de 50 polegadas dentro da sua casa, já pode viajar de avião. A elite branca brasileira, racista, preconceituosa e raivosa está se preocupando com isso e a gente não pode aditir que o voto das pessoas em um governo, em um presidente, seja tomado por um golpe insensato que está dividindo o país", continuou.


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