Ainda sem acordo na questão da negociação salarial, Sindsemb e APLB já cogitam paralisação

  • Daniel Simurro | Brumado Urgente
  • 30 Jun 2015
  • 10:51h

Na reunião foi mantida a proposta inicial por parte da administração municipal (Foto: Brumado Urgente)

O histórico de entraves e dificuldades na negociação salarial dos servidores públicos e dos professores municipais de Brumado, ao que tudo indica, está tendo a sua continuidade agora em 2015, já que, até o momento, Sindsemb e APLB não chegaram a um acordo com a Administração Municipal, que está oferecendo uma proposta abaixo das expectativas dos referidos sindicatos. Uma nova reunião aconteceu na tarde desta segunda-feira (29) na Prefeitura Municipal, a qual contou com a participação do presidente do Sindsemb, Edilson Costa, do vice-presidente Marcos de Lima e de representantes da APLB, que ouviram as explicações dadas pelo procurador geral do município, Dr. Acioli Viana, onde foi mantida a proposta inicial da gestão municipal que oferece 4% aos servidores e 6% aos professores, a qual foi logo rechaçada pelo Sindsemb e APLB que buscam obter índices maiores, que corrijam a inflação do período e que proporcionem um ganho real aos servidores e professores municipais. O impasse parece que está estabelecido e, em contato com o presidente do Sindsemb na manhã de hoje ele declarou que “infelizmente até o momento não chegamos a um acordo, vamos esperar que a prefeitura melhore a sua proposta, pois o que foi oferecido até o momento está ainda muito distante do pretendido por nós, tanto que pedimos documentação que comprove que não há condições de oferecer uma proposta melhor”. Questionado sobre uma possibilidade de paralisação, ele foi taxativo ao afirmar que “agora essa possiblidade é bem mais real, pois se houver um endurecimento por parte da gestão municipal em chegar a um acordo que fique bom para as partes, iremos sim fazer uma grande mobilização na qual estará incluída uma paralisação, mas esperamos que isso não aconteça e o bom senso impere e consigamos chegar a um denominador comum”.  

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