Estica, puxa, prende e solta

  • Por Dr. Cleio Diniz
  • 02 Jun 2015
  • 11:42h

(Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

Não se trata da música, mas do que tem acontecido com o resultado do sistema de segurança pública atualmente posto em prática. Em nosso artigo anterior questionamos o que fazer perante a situação vivenciada pelo cidadão que encontra-se a mercê da banalização da criminalidade que, a largos passos vem desenfreadamente se apoderando da tranquilidade dos cidadãos de bem. Como tantos outros, um fato, que não pode ser considerado atípico aconteceu na feira livre de nossa cidade onde um meliante se sentiu no direito de efetuar vários disparos e, após a chegada da polícia protagonizou uma cena de filme, fugindo de moto por entre os apertados corredores das barracas. Uma atitude que demonstra a visão do criminoso em relação a competência do sistema em coibir sua ânsia desvairada. Segundo apurado este mesmo cidadão foi anteriormente detido por tentativa de assalto a Cesta do Povo. Ora foi autuado e posto a solta para se sentir seguro de continuar a cometer seus delitos, e promovendo uma escalada na gravidade e violência destes. Quando digo que o fato não é atípico, me refiro a audácia da criminalidade, a impetuosidade do bandido que não se sente receoso em praticar seus atos de violência e afronta a autoridade do Estado. Casos como este, onde o criminoso que é colocado a solta torna  a praticar crimes com acréscimo de violência se tornaram rotina, Tenho a exemplo o caso em que, a mais de dois anos venho sofrendo incursões promovidas por criminosos conhecidos, onde o que causa espanto é que em todos eles os bandidos foram presos e identificados, inclusive portando drogas, mas em nenhum dos casos ninguém ficou detido, sendo que no último o bandido se sentiu seguro para promover ameaças dentro da própria delegacia (o que é crime). O certo é que estamos escancaradamente presenciando um fato assustador onde a criminalidade passou a cometer seus atos em locais públicos e com grande fluxo, a plena luz do dia, sem se preocupar em esconder o rosto, sem se preocupar onde esta, chegando a cometer crimes na presença da própria autoridade policial. A que ponto chegamos!


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