Meninas do Handebol entram para a história ao disputar a final do Mundial na tarde de hoje (22)

  • GE
  • 22 Dez 2013
  • 09:01h

Dani Piedade agradece a Deus a chance de jogar uma final de Mundial depois do AVC (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

Em um domingo inédito e histórico, a seleção brasileira feminina de handebol encara a Sérvia na decisão do Mundial da modalidade, às 14h15m (de Brasília), na Arena Belgrado, na capital do país. Medalhistas pela primeira vez, as meninas sabem que o duelo não será totalmente igual. Se dentro de quadra estarão sete contra sete, fora dele serão 20 mil sérvios empurrando sua seleção contra o Brasil. Em um país jovem, forjado à base de recentes conflitos armados, o sentimento das anfitriãs não é apenas de querer vingar a derrota para o Brasil na primeira fase por 25 a 23. É bem claro na feição de cada atleta sérvia que o confronto com as brasileiras tem clima de guerra, de orgulho nacional. Vencer, na opinião do técnico Sasa Boskovic, não é uma opção. Trata-se de uma necessidade, uma obrigação. As brasileiras, que se acostumaram na Sérvia a derrubar preconceitos e estigmas, porém, não ligam. Insaciáveis, elas prometem sangue nos olhos para escrever em dourado o último capítulo de uma história surpreendente. 


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