Indonésia confirma execução de brasileiro que acontecerá daqui há pouco às 14h de hoje (28)

  • G1
  • 28 Abr 2015
  • 13:06h

Angelita Muxfeldt, prima de Rodrigo Gularte, fala à imprensa nesta terça-feira sobre execução de primo na Indonésia (Foto: AP Photo/Tatan Syuflana)

O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo confirmou nesta terça-feira (28) que as execuções das nove pessoas condenadas à morte no país por tráfico de drogas será realizada depois da 0h de quarta-feira (29) no horário local – 14h no horário de Brasília. Entre os presos no corredor da morte está o brasileiro Rodrigo Gularte. “A execução dos nove condenados se levará a cabo depois de meia-noite”, assegurou Prasetyo, segundo a France Presse.  O prazo de 72 horas dado pela justiça indonésia após o anúncio para os prisioneiros de que eles serão executados já terminou. Os nove condenados – oito deles estrangeiros – já estão na ilha onde a pena será executada, e a polícia local informou que tudo está pronto para os fuzilamentos. A prisão de segurança máxima da ilha, situada ao largo da costa de Java, teve reforço na proteção nesta terça. Conselheiros religiosos, médicos e o pelotão de fuzilamento foram alertados para iniciar os preparativos finais para a execução, e uma dúzia de ambulâncias, algumas carregando caixões cobertos de cetim branco, chegaram ao local. As execuções, que serão a segunda leva sob comando do presidente Joko Widodo, provocaram críticas internacionais e tensões diplomáticas com Brasil, Austrália, Filipinas e Nigéria, que possuem cidadãos no corredor da morte. Widodo não concedeu clemência aos condenados, citando uma "emergência de drogas" no quarto maior país do mundo, mas disse que estava aberto à possibilidade de abolir a pena de morte no futuro. Segundo Angelita Muxfeldt, prima de Gularte, ele não sabe que poderá ser executado mas próximas horas. A brasileira contou que seu primo está muito calmo e ainda acredita que será solto. Angelita visitou Gularte nesta terça. O governo Indonésio orientou as famílias dos presos a irem à prisão onde eles são mantidos. Segundo a imprensa local, eles foram orientados a se despedir dos condenados.


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