Documentos registram possíveis doações de construtoras a políticos e partidos

  • Registros de repasses que teriam sido feito pelas empresas a políticos e partidos (Foto: Reprodução)
  • 12 Dez 2014
  • 08:43h

(Reprodução)

Documentos apreendidos nas sedes das construtoras Queiroz Galvão e Engevix revelam registros de repasses que teriam sido feito pelas empresas a políticos e partidos que participaram das eleições deste ano. Não há confirmação de que os pagamentos foram efetivamente feitos e, em caso afirmativo, se foram feitos legalmente ou não. Nos registros constam nomes de candidatos tanto do governo quanto da oposição. As construtoras investigadas por suspeita de envolvimento no cartel para fatiar obras da Petrobras. Em um dos documentos apreendidos na Engevix aparecem registros de valores que não foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doações de campanha neste ano. Já na Queiroz Galvão, os valores anotados estão direcionados a “Padilha”, numa suposta referência ao candidato do PT ao governo de São Paulo Alexandre Padilha; “Lindinho”, em possível alusão a Lindberg Farias, concorrente do PT no Rio; “Pé Grande”, que pode ter relação com o governador reeleito pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão. Também há o registro de "Picciani", possível referência a Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio ou a seu filho, Leonardo Picciani, eleito deputado federal. Os valores anotados não guardam correlação aparente com as doações registradas no TSE.


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