Homem alega dominação do planeta por alienígenas e MPF analisa

  • Informações do Migalhas
  • 17 Set 2021
  • 10:38h

Foto Ilustrativa

Em sessão nesta quarta-feira, 15, o Conselho Institucional do MPF analisou uma notícia de fato de um homem que exigia reunião presencial para informar uma dominação do planeta por seres alienígenas reptilianos. O representante sustentava que os extraterrestres estariam criando cópias de pessoas, inclusive do presidente Bolsonaro.

O homem explicou que os ETs criam cópias de pessoas e que, desde 2020, foram criadas inúmeras cópias no mundo. Ele disse que o presidente Jair Bolsonaro é o presidente que mais tem cópias e que demonstrou provas disso por meio de fotos do abdômen do presidente. Sendo uma com cicatrizes e outra sem cicatrizes, cada uma correspondente a uma "cópia" de Bolsonaro.

Conforme o representante, o jornalista Glenn Greenwald é a pessoa que mais tem cópias, pois ele é um "membro subespécie".

Segundo o homem, as informações chegavam até ele por meio telepático. Ele disse que a covid-19 foi fruto da cooperação dos chineses com os alienígenas, sendo que os efeitos mortais são desencadeados eletronicamente. "Aqueles que cooperassem seriam agraciados com vida eterna", diz a notícia.

O procurador, em primeiro grau, arquivou o pedido sustentando que as alegações não guardam relação com a realidade e carecem de verossimilhança. Afastou, ainda, qualquer possibilidade de atuação do MPF, que "não possuem superpoderes aptos a impedir dominação alienígena".

Na sustentação oral, o homem chegou a dizer que o procurador que arquivou a notícia de fato foi preso em flagrante por tentar assassiná-lo, pois teria recebido uma oferta de um "cópia" para ignorar todos os pedidos.

O presidente da comissão, Francisco Rodrigues, precisou ressaltar que essa fala não teria absolutamente nenhuma verdade e que os procuradores que nunca foram detidos por essas razões.

A notícia de fato foi negada à unanimidade. Os autos foram encaminhados ao primeiro grau para análise de possíveis crimes devido às acusações aos procuradores.


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