O chikungunya, primo da dengue, deveria assustar mais que o ebola
- A10
- 19 Out 2014
- 10:12h
(Foto: Reprodução)
É uma questão de tempo. Mais cedo ou mais tarde, alguma pessoa infectada com o vírus ebola chegará ao Brasil. Toda a preocupação em torno do assunto é mais que justificável. É necessária. Trata-se de uma terrível ameaça invisível, altamente infectante e capaz de matar um em cada dois doentes. A população quer saber se o país está preparado para lidar com mais essa crise. O plano traçado pelo Ministério da Saúde para evitar que o vírus se espalhe será bem executado quando o primeiro caso se confirmar? As unidades de saúde darão conta do recado? Haverá informação adequada nos portos e aeroportos? O cerco e monitoramento das pessoas que tiverem contato com o primeiro doente vão funcionar? Só teremos resposta quando o ebola chegar. Por enquanto, vivemos num clima de ensaio geral. A correta condução do primeiro caso suspeito, o do imigrante Souleymane Bah, que procurou uma unidade de pronto atendimento de Cascavel, foi um bom sinal.