Covid-19: A maior prova de amor ao povo de Brumado seria comprar a vacina e montar a logística para se imunizar a população?

  • Brumado Urgente
  • 13 Jan 2021
  • 10:35h

(Fotocomposição: Brumado Urgente)

Quando foi confirmado o primeiro caso da Covid-19 em Brumado, no dia 22 de março de 2020 (relembre aqui), as projeções apontavam que o pico fosse em abril/maio e que tudo iria estar bem mais controlado a partir daí, com a queda na curva de contaminação, mas, infelizmente, não foi isso que ocorreu, a doença se espalhou, avançou e começou a ceifar vidas de pessoas queridas, como o casal Zé Clemente e Cristina Gondim. Passados 11 meses, a situação continua muito preocupante, com 45 óbitos registrados e uma média diária de 30 novos casos positivos. Então fica uma pergunta no ar: será que o município tem feito devidamente a lição de casa no combate ao novo coronavírus?. Apesar de ser uma questão difícil de ser cravada, para alguns setores da sociedade organizada a resposta é não, a qual é substanciada pelo velho parâmetro com o município de Guanambi, que tem cerca de 17 mil habitantes a mais e, até agora, teve somente 16 óbitos (confira aqui), além de ter casos ativos em número menor do que o de Brumado. Muito longe de emitir um juízo de valor se as ações vêm sendo tomadas da forma correta, pois, antes de tudo, o vírus é novo e cheio de enigmas, mutações e variações, o que vem provocando ações equivocadas de todos os governos do mundo, mas, agora, a grande questão é: se já existe um imunizante com comprovação de eficácia, porque não buscar de forma incessante que ele seja distribuído à população o mais rápido possível, pois essa não seria a melhor forma de comprovar o amor pelo povo?

Os números da Covid-19 em Brumado são preocupantes, então a imunização da população é a melhor atitude a ser tomada | Reprodução Sesau

Sabe-se que o grande desafio para que isso aconteça é a questão financeira, já que a população do município é de cerca de 67 mil pessoas e, caso precise de duas doses, seriam 135 mil delas, as quais que devem custar em torno de R$ 55,00 cada dose segundo o ministro Pazzuelo (confira aqui), ou seja, seriam necessários só para a aquisição das vacinas cerca de R$ 8 milhões, sem se falar na logística fria e de todo pessoal e cuidados para a administração do imunizante. Agora, o dinheiro pode ser obtido, como no caso do empréstimo de R$ 20 milhões em 2019 para o setor de infraestrutura e, numa questão tão sensível como essa, acredita-se que nenhum vereador iria se opor ao projeto que teria que ser enviado para aprovação do Legislativo. Outra questão que tem que ser levada em conta é que vários prefeitos da Bahia vêm anunciando que fecharam parceria com o Instituto Butantã para aquisição da vacina (veja aqui), então, será que esses gestores estão querendo “jogar para a torcida” ou querem mesmo o melhor para o seu povo? No caso de Brumado, onde o prefeito Eduardo Vasconcelos já deu várias provas de amor ao seu torrão natal, espera-se a mesma atitude, já que com isso se colocaria fim a essa pandemia e a vida poderia voltar à normalidade. Recentemente em uma solenidade de posse, ele confirmou que a solução é mesmo a vacina, no momento em que retirou a máscara, colocou-a na mesa e disse que não suportava mais usar o equipamento. Então, fica a grande questão no ar: será que Brumado irá também fazer como esses municípios baianos e buscar a imunização de seus habitantes?, pois afinal são vidas humanas que estão em jogo e não conceitos administrativos ou projetos futuristas. 

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