Nem tudo vai mal na pandemia. No agronegócio, os ventos sopram a favor

  • Levi Vasconcelos
  • 13 Jul 2020
  • 11:38h

'O preço está bom e não temos frutas para entregar. A procura é grande demais' | Foto: Reprodução

Se há um segmento da economia que não tem do que se queixar com a pandemia é o agronegócio. Pelo contrário, alguns segmentos como o de frutas está ganhando, porque a procura no mercado internacional subiu, como diz o deputado Tum (PSC), produtor de manga e uva em Casa Nova: — O preço está bom e não temos frutas para entregar. A procura é grande demais. O cenário também é sorridente para os mais de 1.300 produtores de soja. O Brasil retomou a liderança da produção mundial, com 247,4 milhões de toneladas. A Bahia, que tem seu grande núcleo produtor no oeste, entra com 6 milhões de toneladas, a segunda melhor safra da história (a maior foi em 2017).

Cafezinho

Incrível, mas os perturbadores do agronegócio seriam justamente do time de Bolsonaro, que grande parte dos produtores adota, com provocações a árabes e chineses, fortes clientes. Mas, dizem lá, isso não fedeu nem cheirou, até porque a safra de hoje já foi vendida ano passado. João Lopes Araújo, presidente da Associação Bahiana de Produtores de Café, diz que o segmento também vai bem no país, com uma produção de 70 milhões de sacas. A Bahia com 4,5 milhões, 20 mil produtores espalhados por 100 municípios. — De preço e mercado vamos bem. Claro que a pandemia afeta as fazendas. Temos que tomar os devidos cuidados, mas o distanciamento é quase normal, faz parte. Se assim o é, agora só faltou um cafezinho.

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