O Brasil vai batendo recordes malditos na tragédia da Covid. E quem vai pagar?

  • Levi Vasconcelos
  • 29 Jun 2020
  • 08:20h

(Foto: Reprodução)

No mundo inteiro a Covid fez uma curva ascendente da hora que bateu 50 dias e daí começou a descer. No Brasil, estamos com 95 dias hoje. Sexta que vem completaremos 100. E a curva só faz subir. Fechou a sexta última com 55.961 mortos, 990 do dia. Semana passada eram 49.090 e 1.221 do dia.

A Bahia, do tamanho da França em tamanho e milhares de vezes menor em dinheiro, apesar da marcação de Rui Costa, vai na onda, num ritmo pouco menor, mas sofrendo o assédio dos que chegam de São Paulo.

Como sair desse atoleiro, se a governança da crise virou uma Torre de Babel? Os números estão subindo, os governantes flexibilizando. Prefeito faz de uma forma, outro de outra, todos assediados pela vizinhança. Juiz dá decisão fazendo e desfazendo, promotor recomenda de outra forma e por aí.

Descompasso

Da fala mansa e serena da ministra Carmen Lúcia, do STF, saiu o enunciado da tese que vai dar a luz da compreensão:

— Acho muito difícil superar [a pandemia] com esse descompasso, esse desgoverno…

Ela diz que a responsabilidade é dos três entes federativos trabalhando em harmonia (como Rui e Neto fazem na Bahia). E conclui:

— A política se faz com todo mundo, todos os cidadãos e para todos os cidadãos. Não segundo a visão de um ou outro governante. Porque isso vai resultar em mortes, e haverá responsabilidade por isso…

Para ver, primeiro rezemos para sobreviver.

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