Donos de granjas de suínos devem ficar atentos a suspeitas de infecção por Senecavírus A

  • Por David Porto | Aconteceu no Vale
  • 18 Fev 2020
  • 16:24h

Minas possui cerca de 1,2 mil granjas de suínos cadastradas no IMA – Foto: Divulgação

Com sintomas semelhantes aos da febre aftosa, a infecção por Senecavírus A tem preocupado produtores de suínos da região do Triângulo Mineiro, intensificando atividades de atendimento do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) a suspeita de doenças vesiculares. Os suínos apresentam lesões na cavidade oral, focinho e cascos, além de dificuldade de locomoção.  Em Minas Gerais o primeiro caso de infecção ocorreu em 2014 na cidade de Uberlândia, ressurgindo em outubro de 2019 em várias granjas do Triângulo Mineiro. Somente em 2020 cerca de 60 granjas foram interditadas, detectando-se a presença de Senecavírus A em algumas delas.   O IMA alerta produtores e veterinários responsáveis de granjas suínas para a importância da rápida notificação de qualquer suspeita da doença. É possível fazer uma notificação ou relatar qualquer informação epidemiológica, neste link ou nos escritórios do IMA distribuídos em todo o estado. De acordo com o coordenador estadual do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Natanael Lamas Dias, a infecção por Senecavírus A não causa impactos de saúde pública e nem embargos econômicos, mas só pode ser distinguida da febre aftosa após análises laboratoriais. “A notificação tardia prejudica o sistema de vigilância. Quando há suspeita o IMA é acionado e tem um prazo de 12 horas para ir até a propriedade”, diz.  Após a coleta as amostras são analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), localizado em Pedro Leopoldo (MG). Os resultados ficam prontos em cerca de dois dias. 

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