Escola na Bahia onde crianças passaram mal segue interditada; mais de 200 foram internadas

  • Brumado Urgente
  • 17 Fev 2020
  • 16:16h

Crianças de escola no interior da Bahia passaram mal — Foto: Reprodução/TV Bahia

O Colégio Municipal Doutor João Paim, onde estuda a maior parte das crianças que foi hospitalizada depois de passar mal em São Sebastião do Passé, na região metropolitana de Salvador, segue interditado nesta segunda-feira (17). Segundo informações da prefeitura, 221 crianças com idades entre 11 e 13 anos, deram entrada em hospitais da Bahia, com sintomas semelhantes: enjoo, diarreia, vômitos, febre e corpo mole. Após os sintomas, as crianças foram atendidas e medicadas no Hospital Municipal Albino Leitão. Na manhã de sexta-feira (14), no entanto, outras cinco crianças, de colégios particulares, que não tiveram os nomes divulgados, apresentaram os mesmos sintomas. Elas também foram encaminhadas para a unidade hospitalar. Do total de 221 crianças, 206 foram atendidas e já receberam alta. Quinze foram transferidas e destas, cinco ainda estão no Hospital Santo Antônio, em Salvador, e duas no hospital de Catu, cidade a cerca de 27 km de São Sebastião do Passé. A água fornecida no Colégio Municipal Doutor João Paim está sendo analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Salvador. Não há previsão de quando o resultado será divulgado. A suspeita é de que haja uma contaminação da água. A instituição é abastecida com água de um poço. A prefeitura informou que foi solicitada uma instalação de água para a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), na unidade de ensino. Equipes da empresa já trabalham no local. A gestão municipal informou ainda que o governo do estado ofereceu duas escolas estaduais para que o ano letivo da rede municipal não seja alterado diante das circunstâncias. Entretanto, inicialmente não será necessário o uso da estrutura das unidades de ensino. Não há detalhes sobre a data de quando o Colégio Doutor João Paim será liberado. Além da água, amostras do lanche do colégio também foram colhidas na quinta-feira e encaminhadas para o Lacen. Ainda de acordo com a prefeitura, é quase que descartada a hipótese de que os sintomas foram provocados pela merenda, já que nem todos os estudantes consumiram o lanche da escola. Um gabinete de crise envolvendo integrantes da prefeitura, a Polícia Civil e a Sesab, foi formado para apurar e acompanhar a situação.

 

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