Processado pela Ferrari por plágio pede réplica de volta após Justiça extinguir ação

  • G1
  • 21 Jan 2020
  • 13:12h

(Foto: Arquivo pessoal/Vitor Estevan)

O dentista Vitor Estevan pediu à Justiça a devolução de uma réplica de Ferrari apreendida após a marca denunciá-lo por plágio. A ação contra o morador de Cachoeira Paulista, que já durava um ano, foi arquivada pelo judiciário. “Eu era tido como um falsificador, mas agora esse peso saiu das minhas costas”, disse. O pedido de devolução foi feito nesta segunda-feira (20). Para o advogado do dentista, com a extinção da ação, não há motivo para que o veículo seja mantido apreendido. A liberação do carro, que está em um pátio em Lorena, ainda depende da autorização da Justiça. A ação foi extinta em 16 de janeiro, depois que expirou o prazo para a Ferrari representar contra Vitor. A queixa-crime feita pela Ferrari na Polícia Civil precisava ter sido representada judicialmente em até seis meses, o que não aconteceu. “Eu carreguei por um ano o fardo de ser um falsificador, alguém que infringia a lei, o que eu não sou. Agora eu vou poder andar de cabeça erguida e ter a minha vida de volta”, disse Vitor. Após a decisão, o grupo de advogados que representa a Ferrari no Brasil recorreu pedindo que, apesar da extinção da ação, o veículo fosse destruído, levando em conta o laudo que está no processo, que constatou o plágio. A réplica foi feita com a junção de peças de vários veículos e acabamento em fibra de vidro, para criar os detalhes da lataria do modelo F40. No laudo, a perícia alegou que, apesar de “amador e grosseiro”, o veículo se tratava de uma réplica. A Justiça ainda não se manifestou sobre o destino do veículo, e não há prazo para que isso aconteça.A reportagem do G1 acionou os advogados que representam a montadora, mas não obteve resposta até a publicação.


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