Conquista:Após ser condenado a 30 anos de prisão por morte da pastora Marcilene e sobrinha, homem é absolvido em nova audiência

  • G1
  • 07 Nov 2019
  • 11:10h

(Foto: Ag. Sudoeste Digital)

O homem que foi condenado a 30 anos de prisão em 2016 por matar a pedradas a pastora Marcilene Oliveira Sampaio e a sobrinha dela, Ana Cristina Santos Sampaio, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, foi absolvido em novo julgamento do caso, ocorrido na quarta-feira (6).Adriano Silva dos Santos passou por novo júri no Fórum de Vitória da Conquista, após ter o primeiro julgamento anulado, a pedido da defesa. Ele era acusado de coautoria dos homicídios e de porte ilegal de arma de fogo, porém foi inocentado de todos os crimes. A promotoria recorreu da nova decisão.Conforme as investigações, o crime foi motivado por vingança após as vítimas, que eram colegas do pastor, terem saído da igreja dele, depois de um desentendimento, para fundar um novo templo evangélico e levado a maioria dos fiéis.A pastora, o marido e a sobrinha tinham acabado de sair da igreja que fundaram e seguiam para o sítio onde moravam, quando o carro em que estavam apresentou um defeito na estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça.O marido da pastora e também pastor, Carlos Eduardo, disse à polícia que desceu do veículo para verificar o que tinha acontecido quando foi abordado por três homens que chegaram em outro carro. Entre os suspeitos estava o pastor apontado como mandante do crime.Segundo a polícia, a intenção dos criminosos era matar toda a família no sítio em que as vítimas residiam. A suspeita é de que Marcilene e os parentes já estavam sendo seguidos desde o momento em que deixaram a igreja. Conforme a polícia, ao perceberem as vítimas paradas na estrada, os suspeitos decidiram agir.O marido da pastora foi colocado dentro carro dos suspeitos e seguiu pela estrada com um dos criminosos. O outro suspeito e o pastor ficaram ao lado da professora e da prima dela, às margens da rodovia. Em seguida, as duas mulheres foram mortas a pedradas.De acordo com a polícia, o marido de Marcilene, que estava no banco de passageiro, sob a mira de um revólver, foi agredido várias vezes ao longo do trajeto pelo suspeito, mas conseguiu fugir e acionar a polícia.Além de pastora, Marcilene também era professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb).


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