Em meio ao Setembro Amarelo, OMS alerta que é possível prevenir o suicídio

  • Redação
  • 11 Set 2019
  • 07:23h

Organização defende que nações precisam se mobilizar para implementar ações eficazes e políticas públicas eficientes| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A cada 40 segundo, uma pessoa tira a própria vida no mundo. Nesta terça-feira, 10 de setembro, Dia Mundial para Prevenção do Suicídio, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que é possível prevenir a ação e reafirma a importância de que países adotem estratégias de prevenção com eficácia comprovada. De acordo com o diretor-geral da OMS, para que seja possível evitar o suicídio, as nações precisam se mobilizar para implementar ações eficazes e políticas públicas eficientes. Segundo a Organização, apenas 38 países têm programas nacionais de saúde e políticas eficientes de prevenção ao suicídio.


Brasil – Para o Ministério da Saúde, para a prevenção, é fundamental estar atento a possíveis sinais de alerta. Entre esses sinais estão o aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas; preocupação com a própria morte ou falta de esperança; expressão de ideias ou de intenções suicidas. Caso a pessoa não atenda a telefonemas, passe a interagir menos nas redes sociais ou deixe de frequentar círculos de amigos e reuniões familiares, é importante ficar atento. Conversar com pessoas de confiança e procurar ajuda dos serviços de suporte são iniciativas fundamentais de prevenção. “Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido e doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados determinantes para o suicídio.”  Assim, tais fatores devem ser levados em conta se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta”, acrescenta o ministério. Em caso de perigo, não se deve deixar a pessoa sozinha, nem permitir que tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos). É importante estar em contato permanente para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.


Mundo – Segundo o relatório Suicídio no Mundo – Estimativas Mundias de Saúde (Suicide in the world – Global Health Estimates, em inglês), o suicídio é um grave problema de saúde pública global. Está entre as vinte principais causas de morte em todo o mundo. Há mais mortes causadas por suicídio do que por malária, câncer de mama, guerra e homicídio. O suicídio atinge cerca de 800 mil pessoas todos os anos. A OMS considera a redução da mortalidade por suicídio prioritária como meta global. A meta foi incluída como indicador nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para a Organização das Nações Unidas (ONU), as principais intervenções que demonstraram sucesso na redução de suicídios são: orientar a mídia sobre a cobertura responsável do tema; implementar programas entre os jovens para desenvolvimento de habilidades que lhes permitam lidar com o estresse da vida; identificação precoce, gerencia

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