Oeste baiano quer crescer, mas vive emperrado por falta de energia

  • Levi Vasconcelos
  • 21 Ago 2019
  • 15:12h

(Foto: Secom | BA)

Doze embaixadores de países como o Vietnã, Alemanha, Argélia, Austrália, Cuba e Tailândia, este último um dos maiores compradores do algodão baiano, visitaram o oeste do estado semana passada. Queriam ver como são produzidos os produtos que eles mais compram. Além do algodão, soja, milho e frutas.

Anfitrionados por líderes do agronegócio do oeste, entre eles Cicero Teixeira, presidente do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães, fizeram um tour. E em Santa Rita de Cássia viram uma das jóias da coroa: uma fazenda de criação de gado que na área de preservação produz 140 toneladas de mel.

— Nós mostramos para eles que oeste produz com sustentabilidade.

Esperando a energia

A importância e as demandas do oeste foram expostas ontem na Comissão de Agricultura da Assembleia, presidida pela deputada Jusmari Oliveira (PSD), que é esposa de Oziel Oliveira (PSD), prefeito de Luís Eduardo Magalhães. Ela abriu o encontro.

— Quando chegamos ao oeste disseram: ‘Gaúchos, vão embora. Aqui só dá calango’. Esse tempo acabou.

O oeste produz 6 milhões de toneladas de soja, 6% da produção nacional, de 112 milhões de toneladas, segundo maior produtor do mundo (perde de perto para os EUA). Pode crescer, mas sofre com um problema, a falta de energia.

— Solução só daqui a cinco anos, com energia fotovoltaica. A energia hidráulica se exauriu. Não tem.

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