O funk tira pessoas do ‘mau caminho’, diz DJ Zullu, beatmaker e amigo de Anitta

  • Redação
  • 16 Jul 2019
  • 11:49h

Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

Apontado como um dos principais nomes do funk da nova geração, o DJ Zullu começou a tocar ainda adolescente – um longo caminho percorrido até ser apadrinhado por Anitta e formar uma amizade com Neymar. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o músico falou sobre a importância do funk nas favelas e defendeu que o ritmo é capaz de “salvar vidas” como qualquer outro tipo de arte. “O funk salva vidas porque ele é uma arte e, como qualquer arte, ele tira pessoas do caminho errado, não importando cor ou dinheiro. O funk é a porta de entrada para coisas corretas. Ele tira pessoas do mau caminho nas favelas, assim como o futebol”, disse Zullu. Com músicas em parceria com Anitta e MC Kevinho, o DJ hoje já acumula mais de 7 milhões de visualizações nos seus vídeos oficiais lançados no YouTube. Ele chegou a tocar no aniversário de Neymar e, mais recentemente, na festa de Philippe Coutinho, logo depois do título do Brasil na Copa América. Sobre o colega de profissão e idealizador do Baile da Giola, o também carioca Rennan da Penha, preso acusado de envolvimento com tráfico de drogas, DJ Zullu diz discordar da decisão de Justiça. A prisão de Renna, depois de uma batida da Polícia Militar em uma das festas que organizava, é vista como muitos como uma forma de criminalização do funk e dos bailes. “Não acho que deveriam ter tomar essa decisão de proibir ele de fazer o trabalho dele, de proibir os bailes que ele promovia”, afirma, exaltando o estilo musical que faz parte. “Funk é muito mais que isso, é muito mais que essas polêmicas. Divertimos e fazemos pessoas se encontrarem”, resumiu.

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